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    Seguranca juridica

    seguranca juridica

    O que é o princípio da segurança jurídica?

    A segurança jurídica garante a certeza e estabilidade das relações jurídicas, sobretudo com o respeito ao direito adquirido que obsta a reforma constitucional por meio de emendas que acabem por violá-lo, instituindo dessa forma uma nova ordem constitucional.

    Quem é responsável pela segurança jurídica?

    O que significa segurança jurídica na gestão pública?

    A segurança jurídica é um dos elementos que caracterizam um estado democrático de direito. Ela representa a estabilidade das relações jurídicas, tanto de assegurar aos cidadãos a “não-surpresa” nos atos da Administração Pública, quanto para preservar situações já constituídas e permitir ao gestor público o melhor exercício das ações atreladas ao desenvolvimento de políticas públicas.

    Pensar em segurança jurídica é considerar o lado do administrado e o papel do gestor/agente público, responsável pelas tomadas de decisões. É por isso que ele precisa ter a segurança de que os órgãos de controle encarregados de supervisionar irão atuar com previsibilidade, a partir de entendimentos já estabelecidos ou informando previamente sobre mudanças de interpretações.

    Não há previsão constitucional explícita da segurança jurídica, mas diversas Leis tratam desta como um princípio a ser observado pela Administração. Em âmbito federal, ela está expressa no art. 2º da Lei no 9.784/1999 (Lei do Processo Administrativo Federal). Recentemente, as alterações implementadas pela Lei nº 13.655/2018 na Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (LINDB – Decreto-lei no 4.657/1942) visaram ao aumento da segurança jurídica na aplicação do direito público no Brasil. O incremento à segurança jurídica pela norma se foca: (i) no reforço à motivação das decisões administrativas, considerando suas consequências; (ii) no conforto ao gestor público para tomada de decisão, tendo em vista o cenário ao seu redor, incluindo dificuldades e obstáculos; (iii) na proporcionalidade e adequação de sanções; (iv) em restrições à revisão administrativa; e (v) na ampliação da participação social.

    Do ponto de vista do combate à corrupção, é importante que as normas tenham critérios transparentes para garantir a segurança jurídica.

    O que é sistema de combate à corrupção?

    O Sistema de combate à corrupção abrange todos os elementos necessários à apuração, investigação e sanção no ordenamento brasileiro e os elementos que o compõem são normativos, institucionais e sociais.

    Do ponto de vista normativo, o sistema é constituído por normas de processo administrativo, que regulam os tipos de controle e de sanção, preveem as entidades competentes para condução das investigações e dos processos administrativos e as garantias necessárias, em todos os níveis da Federação. As normas de organização administrativa também compõem essa estrutura, e não apenas as normas que tratam da responsabilidade por atos lesivos à Administração Pública, como a LIA e a Lei Anticorrupção (Lei no 12.846/2013).

    No aspecto institucional, o sistema abrange entidades do Poder Executivo (como a Controladoria-Geral da União, em nível federal), Judiciário e Legislativo (como o Tribunal de Contas da União e os demais Tribunais de Contas Estaduais e Municipais). Além disso, também abrange tanto o controle interno da Administração (aquele que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios

    Como garantir a segurança jurídica?

    Segurança jurídica: entenda a importância e com…

    A segurança jurídica e o ambiente de negócios estão intimamente relacionados. Isso porque a base para celebração de qualquer negócio é a confiança de que os contratos serão cumpridos, os direitos de propriedade serão protegidos e as transações comerciais ocorrerão em conformidade com a lei.

    Desse modo, embora a segurança jurídica seja de extrema relevância para o cidadão, ela também é imprescindível para atrair investimentos e manter relações comerciais promissoras e seguras, daí a sua importância para o mundo corporativo.

    Neste artigo, exploraremos com detalhes o tema da segurança jurídica e sua importância no contexto brasileiro. A segurança jurídica é um princípio fundamental no sistema jurídico brasileiro que visa assegurar a estabilidade, previsibilidade e proteção dos direitos e relações jurídicas dos cidadãos e das empresas e, por esse motivo, consiste em um pilar essencial para a promoção do Estado de Direito e da justiça no país.

    A segurança jurídica no Brasil é assegurada de diversas formas, a começar pelos dispositivos que garantem o exercício dos direitos fundamentais constantes da Constituição Federal. Confira agora quais os principais mecanismos garantidores:

    • A Constituição brasileira estabelece os princípios fundamentais e direitos individuais, proporcionando uma base sólida para as leis e regulamentos do país. Eles abrangem uma ampla gama de direitos, são eles:

    Outro pilar garantidor da segurança jurídica é o princípio da legalidade. Este princípio prevê que ninguém pode ser obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei. Isso significa que as ações do governo e dos cidadãos devem estar de acordo com a lei.

    A legislação não deve ser constantemente alterada ou ser aplicada com efeito retroativo, a menos que haja uma razão válida e um procedimento legal para isso, ou seja, a estabilidade das leis também é uma forma de garantir a segurança jurídica.

    O ato jurídico perfeito está relacionado a atos que foram concluídos de acordo com a legislação vigente na época em que ocorreu, e que, portanto, não podem ser modificados retroativamente por mudanças na lei, é o que se chama de ato perfeito e acabado. Em outras palavras, quando um ato ou negócio jurídico é considerado perfeito, isso significa que ele foi realizado de forma legal e válida de acordo com as normas existentes naquele momento.

    A proteção do ato jurídico perfeito é fundamental para garantir a segurança jurídica das relações entre as partes envolvidas, pois impede que futuras alterações na lei afetem os direitos adquiridos com base na legislação em vigor quando o ato foi realizado. Isso significa que as pessoas podem confiar que as consequências legais de suas ações, como contratos celebrados ou direitos adquiridos, não serão alteradas retroativamente por mudanças na lei posteriormente.

    A coisa julgada é a qualidade de uma decisão judicial que se tornou definitiva e não pode mais ser objeto de recurso ou revisão.

    O que é insegurança jurídica?

    Insegurança jurídica é exatamente soma de todos esses fatos e fatores. Em suma, a falta de congruência política, jurídica e institucional, tanto em cada um dos poderes para consigo, como também em relação a independência, autonomia e harmonia dos três poderes uns com os outros.

    O que se entende por segurança jurídica?

    A segurança jurídica garante a certeza e estabilidade das relações jurídicas, sobretudo com o respeito ao direito adquirido que obsta a reforma constitucional por meio de emendas que acabem por violá-lo, instituindo dessa forma uma nova ordem constitucional.

    Como garantir a segurança jurídica?

    Segurança jurídica: entenda a importância

    A segurança jurídica e o ambiente de negócios estão intimamente relacionados. Isso porque a base para celebração de qualquer negócio é a confiança de que os contratos serão cumpridos, os direitos de propriedade serão protegidos e as transações comerciais ocorrerão em conformidade com a lei.

    Desse modo, embora a segurança jurídica seja de extrema relevância para o cidadão, ela também é imprescindível para atrair investimentos e manter relações comerciais promissoras e seguras, daí a sua importância para o mundo corporativo.

    Neste artigo, exploraremos com detalhes o tema da segurança jurídica e sua importância no contexto brasileiro. A segurança jurídica é um princípio fundamental no sistema jurídico brasileiro que visa assegurar a estabilidade, previsibilidade e proteção dos direitos e relações jurídicas dos cidadãos e das empresas e, por esse motivo, consiste em um pilar essencial para a promoção do Estado de Direito e da justiça no país.

    Principais mecanismos garantidores

    A segurança jurídica no Brasil é assegurada de diversas formas, a começar pelos dispositivos que garantem o exercício dos direitos fundamentais constantes da Constituição Federal. Confira agora quais os principais mecanismos garantidores:

    1. Princípios fundamentais e direitos individuais
    2. Princípio da legalidade
    3. Ato jurídico perfeito
    4. Coisa julgada

    Princípios fundamentais e direitos individuais

    A Constituição brasileira estabelece os princípios fundamentais e direitos individuais, proporcionando uma base sólida para as leis e regulamentos do país. Eles abrangem uma ampla gama de direitos.

    Princípio da legalidade

    O princípio da legalidade prevê que ninguém pode ser obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei. Isso significa que as ações do governo e dos cidadãos devem estar de acordo com a lei.

    Ato jurídico perfeito

    O ato jurídico perfeito está relacionado a atos que foram concluídos de acordo com a legislação vigente na época em que ocorreu, e que, portanto, não podem ser modificados retroativamente por mudanças na lei.

    Coisa julgada

    A coisa julgada é a qualidade de uma decisão judicial que se tornou definitiva e não pode mais ser objeto de recurso ou revisão.

    Quem garante a segurança jurídica?

    Segurança jurídica é o princípio de previsibilidade e coerência na aplicação das leis sobre os ambientes de negócios garantindo aos investidores e empresas um cenário mais previsível, razoável e estável para maior segurança entre as relações de negócios. O conceito segurança jurídica busca maior clareza e melhor compreensão de direitos e deveres e de sua aplicação ao longo prazo.

    A segurança jurídica favorece, portanto, a tomada de decisões de todos sobre como se portar e a previsão, com algum grau de certeza, das consequências que ocorrerão no futuro com relação aos atos que foram praticados no presente.

    Em suma, há segurança jurídica quando o Direito serve de instrumento de orientação, de proteção e de tranquilidade para os cidadãos, de modo que eles possam praticar seus atos e realizar investimentos sem que sejam surpreendidos de modo abrupto e incoerente.

    A segurança jurídica deve primariamente pautar a atuação do Poder Público de modo geral, e não somente a dos três Poderes da República. Deve incluir, portanto, o agir dos Tribunais de Contas e do Ministério Público. É fundamental que tais instituições atuem de modo a propiciar aos cidadãos a necessária compreensão, previsão e confiança no Direito em vigor adotado nas decisões administrativas e judiciais proferidas.

    A segurança jurídica é muito importante para a sociedade por dar ao indivíduo um melhor entendimento de seus direitos e deveres, das consequências de suas ações e omissões e de como a sociedade é organizada e regida.

    Para o ambiente de negócios, a segurança jurídica se une a itens basilares, tais como infraestrutura, qualidade da educação, capacitação profissional e um sistema administrativo público desburocratizado como pilares fundamentais para a atrair, criar e manter empresas e empregos.

    A insegurança jurídica, por outro lado, traz grande desconfiança às instituições e aos investidores. Muitas vezes as empresas não conseguem prever as consequências dos seus atos baseados nas normas jurídicas vigentes, seja pela complexidade do texto ou pelas divergências de entendimento na sua interpretação.

    Quanto maior a estabilidade jurídica e a clareza sobre as leis e as possíveis sanções em caso de seu descumprimento, maior a chance de investidores aportarem capital e fazerem transações comerciais num determinado mercado.

    A falta de segurança jurídica também aumenta a pressão sobre o Judiciário, com a judicialização de situações que, num cenário de maior clareza do Direito, seriam resolvidas sem a necessidade de se acionar a Justiça.

    O uso excessivo da Justiça para a solução de conflitos prejudica o desempenho do Judiciário, a competitividade das empresas e gera custos desnecessários para o Estado, além de não ser garantia de uma solução ideal. A judicialização exagerada…

    Onde está previsto o princípio da segurança jurídica?

    54 da Lei 9.784/1999 é regra jurídica que tem atrás de si, a dar-lhe sustentação constitucional, o princípio da segurança jurídica, sob o aspecto da proteção da confiança.

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