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    Infeccao hospitalar pos cirurgica

    infeccao hospitalar pos cirurgica

    Quanto tempo após cirurgia pode infeccionar?

    Diagnóstico de infecção incisional profunda pelo médico que acompanha o paciente. Infecção de órgão/espaço Deve ocorrer em 30 dias após o procedimento se não houver implante ou um ano se houver implante.

    Quais os tipos de infecções cirúrgicas?

    Você sabia que a Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) é uma das grandes responsáveis pelas IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde) em nosso país e no mundo? Ela representa um grande problema para os cuidados com a saúde, por isso, é essencial que a equipe de profissionais saiba o que é e como evitar a Infecção em Sítio Cirúrgico. Continue lendo e saiba mais sobre o assunto:

    As Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC) são aquelas decorrentes de uma complicação cirúrgica. Geralmente elas comprometem qualquer tecido, órgão ou cavidade envolvido na cirurgia e causam um grande impacto na recuperação do paciente, podendo comprometer a qualidade da assistência à saúde. Por isso, é recomendado que elas sejam monitoradas com as ferramentas e diretrizes adequadas.

    De acordo com estudos e pesquisas realizadas ao longo dos anos, as ISCs são uma grande causa de morbidade e mortalidade em pacientes que passam por cirurgias. É estimado que as infecções em sítio cirúrgico são responsáveis por cerca de 38% do total das infecções hospitalares em pacientes cirúrgicos e 16% do total de infecções hospitalares¹, além de aumentarem em mais sete dias o tempo de internação.

    Entre os principais sinais de infecção em ferida cirúrgica, podemos citar:

    • Logo após a ferida, é normal sentir dor, contudo, ela deve diminuir ao decorrer dos dias. Se a dor aumentar, pode ser um sinal de infecção.
    • Após a primeira semana a vermelhidão e inchaço devem diminuir, caso isso não aconteça é provável que um processo infeccioso tenha se iniciado.
    • Uma das primeiras respostas do sistema imunológico de nosso corpo à infecção de microrganismos nocivos é a febre e sensação de calor em torno da ferida.
    • A secreção de uma ferida não infeccionada é clara e não tem odor forte. A presença de secreção amarelada com mau cheiro é um claro sinal de infecção.
    • A coceira pode ser um sinal de cicatrização, contudo, quando em excesso e acompanhada de ardor ela é um sinal de infecção.

    Entre os principais tipos de infecções hospitalares, estão: as respiratórias, as urinárias, a septicemia e as de ferida cirúrgica, na qual iremos focar no decorrer deste artigo.

    Nesse sentido, vale ressaltar que as infecções cirúrgicas são, geralmente, decorrentes do local cirúrgico, da falha da técnica antisséptica por parte dos profissionais ou, ainda, da falha do reprocessamento de materiais e instrumentais que serão utilizados na cirurgia.

    Vale ressaltar ainda que, as infecções pós-operatórias aumentam os números de morbidade e mortalidade, impactando a qualidade de vida de pacientes e aumentando os custos de internação. Além disso, independente da fonte de infecção, aproximadamente 30% das infecções hospitalares podem ser evitadas com medidas de prevenção², por isso, adotá-las é essencial.

    Para evitar a ocorrência de infecção de sítio cirúrgico, é necessário seguir recomendações básicas de segurança. Confira³:

    Quanto ao preparo do paciente antes da cirurgia:

    • Quanto à educação do paciente e seus familiares:
    • Quanto ao banho:
    • Quanto à antiss

    Quais as cinco principais complicações no Pós-operatório?

    Em grande parte das vezes, uma cirurgia envolve uma série de preocupações. Afinal, exceto no caso de procedimentos estéticos, o objetivo costuma ser resolver um problema de saúde. Portanto, tanto no pré quanto no pós-operatório, é importante que o paciente tenha a assistência adequada para favorecer sua recuperação.

    Neste artigo, vamos falar sobre alguns riscos e cuidados essenciais para o período pós-operatório e como eles podem contribuir para a cicatrização e recuperação global da saúde. Confira!

    É importante destacarmos que, durante o pós-operatório, o paciente passa por um processo longo até sua recuperação. Depois de uma cirurgia, nós geralmente vemos uma cicatriz externa, ou seja, um corte na pele. Em muitos casos, esta ferida tende a cicatrizar rápido.

    Porém, abaixo desta superfície de cicatrização rápida, o corpo precisa reconstituir tecidos internos. Para isso, ele produzirá diferentes tipos de células e acionará sistemas diversos. Um dos sistemas que atuam nesse processo é o sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo.

    Entre outras funções, ele elimina toxinas, repara tecidos e fica em alerta para combater eventuais bactérias que podem entrar no corpo por meio da incisão e infectar o organismo.

    Devido a todas as necessidades do organismo neste período, o pós-operatório pode ter algumas complicações como:

    • Infecções da ferida cirúrgica estão entre os maiores riscos para os pacientes que passam por um procedimento. Quando acontece ainda no hospital, pode aumentar o tempo de internação, causar transtornos físicos e emocionais.
    • Alguns pacientes têm uma infecção durante seu período de recuperação, já em casa.

    A incisão da cirurgia abre a barreira protetora do organismo, que é a pele. Portanto, esta porta pode permitir a entrada de bactérias que proliferam no organismo e geram infecções.

    O risco de uma trombose acontecer após uma cirurgia é maior do que em uma situação normal, em que a pessoa não passa por nenhum procedimento. No entanto, ela acarreta sérias consequências e traz até mesmo risco de morte.

    Por isso, mesmo não sendo uma ocorrência tão comum, os médicos ficam atentos a este risco e tomam vários cuidados para evitar esta complicação. Tanto a cirurgia quanto o repouso prolongado aumentam o risco de trombose venosa profunda. Por isso, assim que possível, a pessoa precisa começar a se movimentar ou fazer fisioterapia, quando indicado.

    A retenção urinária e constipação intestinal também são frequentes no pós-operatório. Isso acontece, mais uma vez, por imobilidade durante o período de recuperação e também devido ao uso de anestésicos e medicamentos.

    A abertura dos pontos depois de uma cirurgia recebe o nome de deiscência. Esta complicação pode acontecer por vários motivos, mas o principal é a pressão.

    Quais os principais fatores de risco para infecção Pós-operatória?

    Introdução

    O período perioperatório engloba os estágios de pré-operatório, de intraoperatório e de pós-operatório e implica no desempenho interdependente da equipe de enfermagem e cirúrgica.1 O pré-operatório é definido como o intervalo de tempo que se inicia no momento de reconhecimento da necessidade de uma cirurgia e finalizado quando o paciente chega ao centro cirúrgico. Neste, o enfermeiro identifica e avalia as condições do paciente, obtendo informações que possam diminuir seus medos e inseguranças, e assim promover uma assistência de qualidade para os próximos períodos cirúrgicos.2

    Não somente no pré-operatório, como também em todo o período pós-operatório hospitalar e domiciliar, a equipe de enfermagem deve proceder aos cuidados específicos para cada tipo de procedimento cirúrgico, realizando o controle das infecções, buscando ferramentas para reduzir as taxas prevalentes das infecções e os fatores de risco predisponentes.3,4

    A confirmação dos fatores de risco, criação e uso de protocolos de intervenção, manejo da equipe de enfermagem para a utilização de tecnologias de cuidado e para realização segura da assistência são aspectos relevantes para a realização de uma assistência de enfermagem perioperatória atuante no controle e prevenção das complicações e infecções hospitalares.5 A segurança cirúrgica se fundamenta em salvar vidas e prevenir as incapacidades por meio de ações de prevenção de infecção do sítio cirúrgico; anestesia segura; equipes cirúrgicas seguras e indicadores da assistência cirúrgica.6

    As Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são decorrentes da má manipulação cirúrgica que acometem tecido subcutâneo, tecidos moles profundos (fáscia e músculo), órgão e cavidades com incisão. São caracterizadas como aquelas que ocorrem até o 30º dia de pós-operatório ou até um ano para os casos de cirurgias com implantes de próteses. Ocupam a terceira posição entre todas as infecções em serviços de saúde e ocorrem em 11% das cirurgias realizadas no Brasil, visto que esta taxa varia conforme o tipo de procedimento cirúrgico e a própria imunidade do paciente. É uma das principais infecções relacionadas à assistência à saúde brasileira e a mais importante causa de complicação pós-operatória no paciente cirúrgico.4,7

    As cirurgias potencialmente contaminadas são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos colonizados ausentes de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no intra-operatório. Ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. São exemplos de cirurgias potencialmente contaminadas: cirurgia eletiva no intestino delgado, cirurgia das vias biliares sem estase ou obstrução biliar, cirurgia gástrica e duodenal, feridas traumáticas limpas, colecistectomia, vagotomia com drenagem, cirurgias cardíacas prolongadas com circulação extracorpórea.2

    Em um hospital de ensino do Sul do Brasil, foram realizados 2259 procedimentos cir

    O que é bom para infecção após cirurgia?

    Infecções pós operatórias são eventos indesejáveis em qualquer tipo de cirurgia, mas principalmente nas cirurgias de coluna. A utilização de técnica asséptica adequada, uso de antibióticos profiláticos e as modernas salas cirúrgicas são, ainda, insuficientes para erradicar as infecções pós operatórias.

    A incidência de infecção pós operatória é bastante variável na literatura, podendo em alguns estudos chegar até a 20%. Procedimentos como discectomias e laminectomias descompressivas tem uma incidência de 3%, enquanto procedimentos em que ocorra instrumentação possuem taxas de infecção ao redor de 12%.

    A utilização de instrumental nas cirurgias de artrodese de coluna tem sido cada vez mais empregada. Como resultado, temos procedimentos mais longos, com maior perda sanguínea e área de dissecção aumentada. Além disso, temos a formação de um espaço morto ao redor do instrumental implantado. Os implantes apesar de não serem responsáveis diretamente pela inoculação de patógenos, agem como locus minoris resistentiae. Esse conjunto de fatores dificulta a erradicação pelo organismo de um patógeno infectante.

    A manutenção de um campo asséptico, com atenção a hemostasia, minimização de tecidos desvitalizados e o uso adequado de drenos consistem em medidas importantes para diminuir as taxas de infecções pós operatórias.

    Os fatores de risco podem ser divididos em 3 tipos basicamente. Relacionados ao paciente, ao procedimento cirúrgico e aos cuidados pós operatórios.

    Pacientes imuno-comprometidos possuem uma chance de evoluir com infecção superior aos pacientes saudáveis. Doenças como o diabetes, artrite reumatóide, câncer e os usuários crônicos de corticosteróides se encontram nesse grupo. Além disso o tabagismo e a obesidade também aumentam a chance de uma infecção pós operatória. Outro fator que deve ser considerado, principalmente em paises em desenvolvimento, é o estatus nutricional. A desnutrição, tanto clinica quanto laboratorial, influencia no potencial de cicatrização e no funcionamento do sistema imunológico.

    Alguns marcadores são usados para determinar o estado nutricional do paciente. Albumina sérica inferior a 3,5 g/dL, perda recente de mais de 4 Kg, medida da circunferência do braço inferior a 80% do esperado e contagem total de linfócitos inferior a 1500/mm³ são os principais dados relevantes na determinação do estatus nutricional do paciente.

    Na outra extremidade o paciente obeso também corre maior risco. A menor vascularização do tecido adiposos e a maior dificuldade técnica durante o procedimento, acarretando em via de acesso maior e tempo cirúrgico, prolongado aumentam a chance desse paciente desenvolver uma infecção pós operatória.

    A diabetes, doença muito prevalente, aumenta em 17% a chance de uma complicação pós operatória sendo que dois terços dessas complicações serão infecciosas.

    Para os pacientes oncológicos, que necessitam de radioterapia, recomenda-se aguardar de 2 a 3 semanas após a cirurgia para dar inicio as sessões de radioterapia. Isso p

    O que fazer se a cirurgia infeccionar?

    Muitas vezes, uma cirurgia ou feridas grandes ou profundas demais exigem que se feche o local com pontos. Os pontos cirúrgicos nada mais são do que um modo de unir a pele e fechar os músculos. Por isso, eles não devem ser removidos antes da hora e muito menos se deve ficar cutucando o local, pois há uma grande chance de eles ficarem inflamados ou mesmo infeccionados.

    A pele funciona como uma barreira contra micróbios. Quando passamos por uma cirurgia ou nos machucamos feio, há uma ruptura nos tecidos do corpo, ou seja, é como se a pele se rompesse. Quando isso acontece, abre-se espaço para invasão de bactérias. Mesmo com a colocação de pontos, há espaço para a entrada de micro-organismos naquele local, especialmente se aquela região não for mantida bem limpa e bem cuidada ou se, durante a cirurgia, não tiver havido boa higienização dos instrumentos médicos.

    O resultado da invasão de germes é o que chamamos de infecção. Os sintomas são fáceis de identificar:

    • Vermelhidão ao redor dos pontos;
    • Inchaço;
    • Sensação de que o local está mais quente;
    • Dor;
    • Muitas vezes, febre alta;
    • Odor ruim no local da ferida ou da cirurgia.

    Se você apresenta algum desses sintomas, corra para falar com o seu médico ou procure um serviço de saúde rapidamente para que os profissionais o orientem sobre o que fazer. Geralmente, infecções exigem o uso de pomadas ou remédios antibióticos.

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    Agora, prevenção é sempre a melhor pedida. Muitas suturas feitas com pontos são cobertas com uma compressa para que você deixe o hospital. Evite retirá-la nas primeiras 24 horas, pois ela é uma medida de proteção.

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    Depois de retirada a cobertura, é hora da higienização. Manter os pontos limpos e secos é uma medida efetiva para evitar infecção. Lave a ferida delicadamente com água e sabão ou, se não for tomar banho, use soro fisiológico, sabão e uma gaze para fazer a limpeza.

    Depois de limpa, seque bem a região – com cuidado -, pois umidade dificulta a cicatrização. Você pode fazer isso com uma toalha macia ou uma gaze.

    Proteja suas suturas contra bactérias: use gaze para uma higienização delicada e eficaz. É importante manter o local com os pontos coberto até que a pele esteja começando a cicatrizar de fato, pois como ainda não houve formação de tecido, ali é uma área de risco para a entrada de germes. Você vai perceber a formação de uma espécie de crosta. Quando notar isso, retire a cobertura para que a cicatrização seja acelerada.

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    Evite ficar mexendo no local ou coçando, pois isso pode não só romper os pontos como levar micróbios para a região da sutura.

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    Quais são os primeiros sinais de infecção cirúrgica?

    Clinicamente, a ferida cirúrgica é considerada infectada quando existe presença de drenagem purulenta pela cicatriz, esta pode estar associada à presença de eritema, edema, calor rubor, deiscência e abscesso.

    Qual antibiótico para infecção de ferida operatória?

    A antibioticoprofilaxia não define proteção absoluta contra a infecção de ferida operatória. As classes de antibióticos mais utilizadas para o tratamento da ferida operatória infectada são as cefalosporinas de primeira geração, associadas ou não com aminoglicosídeos e metronidazol.

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