Qual é a finalidade da previdência social?
A Previdência Social é uma política que tem por objetivo repor a renda dos indivíduos nas situações em que eles perdem, temporária ou permanentemente, sua capacidadede trabalho.
O que é a previdência?
Previdência é a reserva financeira que se faz no presente pensando no futuro. O objetivo é que o dinheiro acumulado ao longo de anos seja usado pelo trabalhador quando se aposentar ou caso perca a capacidade de trabalhar ou, ainda, no momento de realizar um projeto de vida.
No Brasil, quem contribui para o Instituto Nacional de Seguro Social – INSS tem direito à previdência social. A contribuição é obrigatória para os trabalhadores que exercem atividade remunerada vinculada ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS e facultativa para quem não tem esse vínculo, mas é maior de 16 anos e deseja receber o benefício no futuro.
Para saber mais sobre regras da aposentadoria, benefícios e assistências sociais, acesse Ministério da Previdência Social.
Muitas pessoas fazem um plano de previdência complementar para garantir uma fonte de renda na aposentadoria ou para desenvolver projetos pessoais de longo prazo. Ela é opcional e pode ser contratada por qualquer pessoa (modelo aberto) ou por empresas, grupo de empresas e sindicatos (modelo fechado). Seus principais diferenciais são:
- A previdência complementar tem 2 fases:
- Fase de acúmulo: período em que se faz depósitos mensais e avulsos para juntar recursos
- Fase de renda: período em que se recebe o dinheiro acumulado
Existem 3 tipos de renda na previdência complementar:
- Temporária: pensão por um período determinado e o benefício é encerrado com o falecimento do contratante
- Vitalícia: pensão mensal enquanto o contratante estiver vivo e o benefício é encerrado com seu falecimento
- Vitalícia reversível ao beneficiário: pensão mensal enquanto o contratante estiver vivo e, após seu falecimento, um percentual desse dinheiro é destinado a um beneficiário indicado por ele
Existem 2 tipos de taxas nos planos de previdência privada:
Taxa de administração financeira: cobrada para administrar o dinheiro do fundo de investimento exclusivo do plano
Taxa de carregamento: incide sobre os depósitos no plano para cobrir despesas de corretagem e administração
Antes de contratar um plano de previdência privada, leia atentamente o contrato. Em caso de dúvidas, consulte a Superintendência de Seguros Privados – Susep.
O que é previdência social resposta?
A Previdência Social é um seguro que garante a renda do contribuinte e de sua família, em casos de doença, acidente, gravidez, prisão, morte e velhice. Oferece vários benefícios que juntos garantem tranqüilidade quanto ao presente e em relação ao futuro assegurando um rendimento seguro.
Como funciona o previdência social?
29 de maio de 2023 • 3 min. leitura
Depois de trabalhar tantos anos, chega a hora de aproveitar uma etapa mais tranquila da vida. Esse pode ser um momento cheio de oportunidades para explorar novas habilidades, dedicar-se ao que gosta de fazer, praticar atividades físicas ou viajar, por exemplo.
Para isso, contudo, a aposentadoria deve ser bem planejada porque, em geral, ela representa uma redução da renda em um momento em que as pessoas costumam ter um aumento de despesas, principalmente com a saúde.
Mas dá para viver bem só com a renda da previdência social? Quais são as regras para se aposentar? Quando optar pela previdência privada e como se planejar para viver com mais tranquilidade? Quais são os tipos de previdência privada? É o que você confere nesta matéria.
A previdência social é o sistema público que administra os benefícios pagos pelo INSS. Ela funciona como um seguro controlado pelo governo, garantindo que o contribuinte receba uma renda ao se aposentar e o trabalhador fique amparado em casos de doença e acidente, por exemplo.
Na previdência social, todos os trabalhadores contribuem para formar a renda daqueles que irão se aposentar; é o chamado regime de repartição simples. Você paga um valor mensal, formando um bolo que é dividido entre aqueles que estão sendo beneficiados e, quando chegar a sua vez de parar, outras pessoas farão o mesmo.
Em 2020, algumas regras mudaram com a aprovação da Reforma da Previdência. Atualmente, você pode se aposentar nas seguintes situações:
- Aposentadoria por idade: concedida ao trabalhador com idade mínima de 65 anos, para homens, e 62 anos, para mulheres, sendo obrigatório comprovar no mínimo 180 meses de contribuição para a previdência.
- Aposentadoria por tempo de contribuição: paga integralmente a quem comprovar um tempo total de contribuição de 35 anos, para homens, e de 30 anos, para mulheres.
É necessário, ainda, estar enquadrado em uma das regras abaixo:
Os homens precisam ter 63 anos de idade, e as mulheres 58 anos.
O cálculo da aposentadoria progressiva leva em consideração o número de pontos alcançados pelo contribuinte na soma de dois fatores: idade e tempo de contribuição. Para conseguir o benefício integral, em 2023, a soma deve ser no mínimo 100 pontos para homens e 90 pontos para mulheres. Por exemplo: uma mulher de 61 anos que tenha trabalhado por 29 anos já pode receber aposentadoria integral. A mesma conta vale para os homens de 68 que tiverem trabalhado por 32 anos.
Essa regra é uma opção de cálculo que deixa de lado o fator previdenciário. Se o contribuinte preferir se aposentar antes de atingir os pontos necessários, isso é possível. Porém, haverá aplicação do sistema previdenciário, ou seja, pode haver redução no valor total do benefício.
As idades mínimas para a aposentadoria proporcional, em 2023, são 57 anos para a mulher e 60 para o homem. Saiba mais em nossa matéria completa sobre a Reforma da Previdência.
Específica para quem trabalhou de modo habitual e permanente.
O que é previdência social e o INSS?
A previdência social é o sistema público que garante as aposentadorias dos brasileiros, gerenciado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em 2019, o programa passou por uma reforma para diminuir seu déficit e teve várias regras alteradas, como idade mínima e tempo de contribuição exigidos para se aposentar.
Devido às incertezas da aposentadoria pública, cada vez mais brasileiros se preocupam em complementar o seguro para garantir uma renda melhor no futuro. Por isso é importante conhecer as regras atuais da previdência social e saber quais investimentos fazer para não depender somente do governo. Continue lendo para entender o INSS e encontrar alternativas.
A previdência social, ou Regime Geral de Previdência Social (RGPS), é um seguro público que garante renda aos trabalhadores na aposentadoria. Todos os trabalhadores com carteira assinada são automaticamente filiados ao INSS, e autônomos e contribuintes individuais também podem contribuir com o regime.
A função da previdência social é substituir a renda do segurado quando ele não é mais capaz de trabalhar, seja por velhice ou situações como doença, acidente e prisão (os chamados riscos sociais). Para ter direito à proteção, é preciso contribuir mensalmente com o INSS — valor descontado em folha para assalariados.
Atualmente, a previdência social inclui os seguintes benefícios:
Aposentadoria por idade | Aposentadoria por tempo de contribuição | Aposentadoria por invalidez |
Pensão por morte | Auxílio-doença | Salário-maternidade |
No Brasil, há dois regimes de previdência social: RGPS e RPPS. O Regime Geral da Previdência Social (RGPS) é o sistema mais abrangente, destinado a profissionais com carteira assinada, autônomos, segurados especiais ou qualquer pessoa que tenha contribuído de forma autônoma para o INSS. Já o Regime Próprio da Previdência Social (RPPS) é destinado a servidores públicos mantidos pelo governo federal, estados, municípios e Distrito Federal.
Em relação à gestão de recursos, a previdência pública utiliza o modelo de repartição, em que todas as contribuições recolhidas dos trabalhadores ativos financiam as aposentadorias dos mais velhos. O grande problema desse modelo é que com o envelhecimento da população, redução da natalidade e aumento dos empregos informais (sem carteira assinada) a conta passou a não fechar, gerando um deficit bilionário no orçamento do governo.
A reforma da previdência social, como o próprio nome indica, foi uma alteração nas regras de acesso à previdência social aos trabalhadores. A reforma foi promulgada em 12 de novembro de 2019 pelo Congresso. As novas diretrizes passaram a valer a partir do dia seguinte, com a publicação da emenda constitucional nº 103 no Diário Oficial da União.
A reforma estabelece regras novas para segurados dos dois regimes de previdência — RGPS e RPPS. As principais mudanças foram relativas a tópicos como:
- Para receber a aposentadoria por idade, os trabalhadores devem atingir a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. As exceções são categorias profissionais específicas, como os policiais de ambos os gêneros, que se aposentam por idade aos 55.
O que é INSS e para que serve?
INSS é uma abreviação de Instituto Nacional do Seguro Social. Ele é um órgão federal e foi fundado em 1990, pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello.
A partir do Decreto nº 99.350, o INSS surgiu com a junção de dois outros institutos: o Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS) e o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
Basciamente, o INSS é uma instituição pública, criada para atender as necessidades sociais e previdenciárias de seus contribuintes. Por isso, ele garante direitos aos segurados do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Para entender sua importância, em 2017, o órgão contava com mais de 50 milhões de segurados e aproximadamente 33 milhões de beneficiários.
Uma das principais funções do INSS é receber as contribuições mensais dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Isso é válido tanto para os que trabalham em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) quanto para aqueles que são autônomos, mas também contribuem.
O pagamento do INSS é feito de acordo com a sua categoria de trabalho. A porcentagem que você paga muda de acordo com o tanto que você recebe de salário — ela varia entre 8% e 11%. Saiba que esse valor é descontado diretamente de sua folha de pagamento. O cálculo pode ser feito de maneira bastante simples pelo site do INSS.
Também é possível que outros profissionais se inscrevam no INSS e contribuam de forma facultativa, ou seja, por vontade própria.
É o caso dos autônomos e dos profissionais liberais que desejam receber os benefícios previdenciários, como aposentadoria e afins. Nesses casos, os valores cobrados vão de R$47,70 a R$1.229,16, utilizando o ano de 2018 como referência.
Agora que você já sabe como funciona e o que é INSS, é hora de entender os valores das contribuições mensais. Para isso, vamos dar uma olhadinha nas tabelas de pagamento. Você notará que existem diferenças de faixas salariais e alíquotas — essas variações acontecem de acordo com a categoria à qual os empregados pertencem.
O INSS tem algumas semelhanças em relação ao FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Afinal, ambos são direitos trabalhistas e são descontados da folha de pagamento. Apesar disso, têm objetivos diferentes. Neste tópico, vamos explicar a diferença entre eles.
Em vez de ser uma contribuição para obter uma renda no futuro, o FGTS foi criado para proteger os empregados com carteira assinada que são demitidos sem justa causa. Na prática, ele funciona como uma espécie de Poupança “forçada”. Além do caso de demissão, esse dinheiro só pode ser acessado em situações específicas — doenças, falecimento, etc.
O INSS é uma contribuição para você se aposentar e ter acesso às pensões da previdência social. O FGTS, por sua vez, é uma reserva para ocasiões emergenciais.
Se você trabalha em regime CLT, tenha em mente que as duas contribuições devem ser pagas pelo seu empregador, mas somente o INSS é descontado do seu salário.
Ou seja, esses descontos não funcionam da mesma maneira. O Fundo.
Quem paga previdência social?
Tempo de Leitura: 9 minutos
Quando se trata da gestão da folha de pagamento, é crucial que o Departamento Pessoal compreenda os detalhes do cálculo do INSS em 2024 e saiba como realizar o seu recolhimento de maneira precisa.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) representa uma contribuição previdenciária obrigatória que impacta diretamente o contracheque de todos os colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Este artigo tem como objetivo esclarecer mais sobre esse desconto, explorando suas particularidades e fornecendo informações essenciais para uma compreensão abrangente do tema.
Portanto, acompanhe os tópicos abaixo e saiba tudo sobre como fazer o cálculo do INSS em 2024. Boa leitura!
Para calcular o INSS em 2024, é crucial entender as mudanças na tabela de contribuições estabelecidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A tabela progressiva apresenta alíquotas que variam de 7,5% a 14%, de acordo com a faixa salarial.
Por exemplo, para um salário de até R$ 1.412,00, a alíquota é de 7,5%, enquanto para salários acima de R$ 4.000,03, a alíquota atinge 14%.
O cálculo do desconto do INSS é realizado multiplicando o salário bruto pela alíquota correspondente e, em alguns casos, subtraindo uma parcela a deduzir. No caso, se um trabalhador recebe R$ 2.000,00, aplicando a alíquota de 9%, o cálculo seria R$ 2.000,00 x 9% = R$ 180,00.
É importante destacar que ferramentas como softwares de Departamento Pessoal podem facilitar esses cálculos, garantindo conformidade com as regulamentações vigentes e evitando erros manuais.
Além disso, é fundamental manter-se atualizado sobre possíveis alterações na legislação previdenciária para assegurar precisão nos cálculos do INSS.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia, responsável por gerenciar e operacionalizar a Previdência Social no Brasil.
Sua principal função é administrar os benefícios concedidos aos segurados, garantindo a proteção social por meio de auxílios previdenciários.
O INSS atua como um sistema de seguro social, no qual os trabalhadores, mediante contribuições mensais, adquirem o direito de receber esses benefícios quando preenchidos os requisitos estabelecidos pela legislação previdenciária.
O financiamento do INSS é composto, em grande parte, pelas contribuições dos trabalhadores, dos empregadores e dos demais segurados obrigatórios, conforme definido pela legislação trabalhista.
O INSS desempenha um papel crucial na garantia da seguridade social e na promoção do bem-estar dos cidadãos brasileiros, proporcionando uma rede de proteção financeira em diferentes fases da vida, como na aposentadoria, em situações de incapacidade temporária para o trabalho ou em eventos como maternidade.
A tabela de contribuições do INSS é atualizada periodicamente, e o cálculo do desconto varia de acordo com a faixa salarial do trabalhador.
Em 2024, por exemplo, a tabela estará…
Como funciona a previdência social?
A previdência privada, também conhecida como previdência complementar, é um tipo de investimento indicado para quem tem objetivos de médio e longo prazo. Ela recebe esse nome porque funciona como uma alternativa interessante para quem quer complementar a aposentadoria que recebe do governo, paga pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou então quer garantir um futuro financeiro confortável sem depender da Previdência pública.
Esse tipo de investimento passou a ser ainda mais interessante após a Reforma da Previdência, que mudou as regras do benefício e tornou mais difícil o caminho dos brasileiros até a aposentadoria. Muitas pessoas já perceberam que não poderão contar apenas com a renda paga pelo governo, especialmente porque a população está envelhecendo e há cada vez menos trabalhadores formais ativos contribuindo para pagar o benefício de quem está aposentado hoje. Os economistas já alertam que as novas regras não serão suficientes para equilibrar as contas do governo e reduzir o rombo da Previdência, o que deve nos levar a uma nova reforma em alguns anos.
Por conta da atmosfera de incerteza, a consultoria Mercer estimou em 2019 que haverá um salto de 25% no número de brasileiros que investem na aposentadoria complementar nos próximos 5 anos – um aumento de 16 para 20 milhões de pessoas. E esse crescimento de mercado já pode ser observado. No 2º semestre daquele ano a previdência complementar aberta tinha 11,2 milhões de contribuintes. No primeiro semestre de 2020 já eram 13,5 milhões: 2,3 milhões a mais de pessoas.
Apesar de a previdência privada não ser gerida pelo governo, ela é regulamentada e fiscalizada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), um órgão federal que acaba dando mais segurança aos brasileiros que querem ter um plano.
No Brasil, existem dois tipos de previdência privada: a fechada e a aberta.
A previdência complementar fechada, também conhecida como fundo de pensão, é oferecida exclusivamente por algumas empresas aos seus funcionários e também por entidades de classe a seus associados, como é o caso dos advogados, por exemplo.
Já a previdência aberta, ou previdência individual, fica disponível para qualquer pessoa que queira obter um plano ou qualquer empresa que queira oferecer previdência como benefício aos colaboradores. Para contratar, é preciso buscar instituições financeiras específicas como bancos, corretoras de investimentos e gestoras independentes de fundos de previdência, como a Onze.
Os fundos de pensão em 2020 somaram 13% do PIB – cerca de R$ 1 trilhão, segundo dados da Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência (Abrapp). As reservas dos participantes de planos de previdência privada aberta também chegaram em R$ 1 trilhão em 2020, segundo dados da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).
Qualquer pessoa pode fazer um plano de previdência e investir nele ao longo dos anos para, lá na frente, resgatá-lo e ter uma vida financeira mais confortável. Não há uma frequência.