Quanto cobrar para fazer um planejamento sucessório?
Publicado em 4 de março de 2016
Geralmente a sucessão patrimonial é um problema que preocupa as pessoas que serão sucedidas, apesar de não se levar nada desta vida, todos querem deixar um legado positivo a seus entes queridos. Os Herdeiros ficam com os bens, mas também são os responsáveis pelos custos da sucessão patrimonial.
O Inventario é o procedimento legal para a transmissão do patrimônio e na teoria é uma equação simples de resolver, basta somar os direitos e subtrair os deveres do falecido e dividir o saldo pelos herdeiros. Na prática, este processo pode custar bastante tempo e dinheiro, saiba quais são os principais custos:
- Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD).
Cada estado possui diferentes tabelas para este imposto, no RS a alíquota é progressiva de acordo com o valor dos bens e vai de 0 a 6%.
- Despesas para o andamento do Processos, seja ele por via Judicial ou Extrajudicial (Cartório)
Há dois tipos de inventário, o judicial que pode ser feito em todos os casos e o extrajudicial que pode ser feito apenas nos casos mais simples como os casos sem litígio ou que não envolvam menores de idade.
As Taxas do Processo Extrajudicial são progressivas de acordo com o valor dos bens e limitadas a R$3.069,90, já o processo judicial possui uma taxa de 2,5% sobre o valor dos bens, com limite de R$ 32.580,00.
- Honorários advocatícios
A lei diz que processos de Inventário não podem ser realizados sem o acompanhamento de um advogado, em último caso defensores públicos assumem estes casos.
A remuneração do profissional de direito varia de acordo com o valor envolvido no inventário, com a complexidade do procedimento e se o processo for consensual ou litigioso. A OAB/RS sugere uma referência do valor mínimo de honorários advocatícios, e este valor é composto de uma parcela fixa mais uma variável.
O Valor mínimo fixo é de R$3.948,00 e o valor variável é de no mínimo 8% sobre o valor total dos bens. Na prática de mercado estes valores podem variar consideravelmente para menos ou para mais.
Todas estas despesas do inventario são pagas pelos herdeiros de maneira proporcional a parcela de bens que cada um recebeu (quinhão) e geralmente o prazo para pagamento é curto.
Veja abaixo uma tabela com o peso de cada um dos custos e um exemplo de cálculo.
Custos | Valor dos Bens (02/2016) |
---|---|
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) | |
Despesas para o andamento do Processo | |
Honorários advocatícios |
Quanto custaria a Sucessão envolvendo apenas um imóvel no valor de R$ 1.000.000,00?
Neste exemplo hipotético onde foram considerados apenas os principais custos, a sucessão de apenas um imóvel chegou a custar 16,8% do valor total do patrimônio. É importante deixar claro que cada processo é único e com custos diferentes dependendo da situação. Nos casos de maior complexidade envolvendo negócios, pericias, documentações específicas e demais familiares o custo e o tempo no processo de sucessão patrimonial é multiplicado. Neste Contexto é preciso saber que existem ferramentas para planejar a sucessão patrimonial que permitem economizar dinheiro, evitar con.”
Como fazer um planejamento sucessório empresarial?
Você já pensou no seu planejamento sucessório? Embora muitos não considerem esse processo, ele pode trazer mais tranquilidade para a sua família. Ao organizar seu patrimônio em vida, é possível garantir menor burocracia para seus entes queridos, além de determinar seus últimos desejos e fazer com que sejam reconhecidos. Nesse caso, vale a pena se organizar agora e conhecer as melhores alternativas para promover segurança e praticidade para seus dependentes.
Conheça o planejamento sucessório, como ele funciona e por que é importante considerar esse processo quanto antes! O planejamento sucessório é um processo que visa definir previamente a transferência de bens, direitos e responsabilidades de uma pessoa para seus herdeiros após sua morte. Em outras palavras, trata-se da organização do seu patrimônio e quem serão os sucessores que receberão ele quando você falecer.
Essa é uma estratégia para garantir que seus familiares adquiram seus bens e realizem seus desejos definidos em vida, diminuindo os conflitos e questões legais. Um planejamento sucessório pode abranger uma série de etapas, como:
- Definição de herdeiros
- Elaboração de testamento
- Planejamento tributário
- Proteção de patrimônio
Nesse caso, é importante ressaltar que essa organização deve acontecer com antecedência, não apenas enquanto você está vivo, mas também enquanto possui saúde física e mental. Dessa forma, conseguirá consultar os especialistas adequados para te ajudar a dividir sua sucessão e facilitar a distribuição de bens após sua morte.
O planejamento sucessório é importante para assegurar a preservação do seu patrimônio, garantir a realização dos desejos do falecido e evitar conflitos familiares. Esse procedimento proporciona tranquilidade para seus entes queridos e herdeiros, reduzindo incertezas e preocupações futuras.
Além disso, permite que você expresse seus desejos em relação aos seus bens materiais, evitando disputas que podem dividir a família. Sem conflitos pelo patrimônio, as liberações ocorrem com menor burocracia, assegurando a proteção financeira das pessoas que você ama.
Ainda, também garante que seu patrimônio seja dividido conforme sua vontade, sem sofrer com ameaças externas, bloqueios ou outros elementos que interfiram nos ativos da sua família. Em alguns casos, o planejamento sucessório pode minimizar os impactos quanto à herança e transferência de bens, otimizando a carga tributária ou conhecendo alternativas que sejam isentas, como seguros de vida.
Esse processo também é especialmente importante para empresários, que também têm confiança na manutenção dos negócios e evitam impactos nas atividades e na transição de gestão.
O planejamento sucessório permite identificar seus desejos e preferências na distribuição do patrimônio após sua morte, sendo possível identificar os objetivos e prioridades do indivíduo em relação aos seus bens. Incluindo a determinação de quais ativos deseja manter como herança, ou não. Ainda, é uma forma de avaliar suas posses com segurança, tendo uma visão clara não apenas dos valores, mas obrigações fiscais que acompanham cada bem.
Quais instrumentos podem ser utilizados no planejamento sucessório?
Há diversos instrumentos de natureza cível, societária, tributária, contábil e financeira que podem ser utilizados para a elaboração de um planejamento sucessório sólido, que atenda aos objetivos de todo o grupo familiar.
Como fazer um planejamento patrimonial?
O Planejamento Patrimonial deve começar o quanto antes para que seus benefícios possam ser colhidos no futuro.
O planejamento patrimonial é um dos pilares de uma vida financeira tranquila. Por isso, ele precisa ser adotado em sua rotina diária para que você possa assegurar um futuro melhor para sua família.
Neste texto, vamos explicar as diferenças entre planejamento familiar e sucessório, além de dar dicas práticas para você iniciar o seu planejamento agora mesmo. Confira!
Planejamento patrimonial familiar e sucessório são duas coisas diferentes. O planejamento familiar diz respeito à criação, manutenção e conservação do patrimônio.
Por outro lado, o planejamento sucessório corresponde às ações para garantir a preservação e facilitar a correta distribuição dos bens aos herdeiros após o falecimento do titular dos bens.
Esse tipo de organização é fundamental para proporcionar o sustento e a estabilidade da família. Se feito de forma adequada, ainda possibilita que as pessoas comecem a investir com segurança para aumentar os seus bens.
O planejamento patrimonial é o melhor caminho para garantir segurança jurídica em diversos cenários, considerando situações de curto, médio e longo prazo.
O planejamento patrimonial familiar é feito por pessoas que querem garantir o crescimento e a manutenção dos seus bens, proporcionando segurança e estabilidade financeira para si e para os membros de sua família.
Além disso, essa atitude facilita na realização de sonhos. Pois, um patrimônio organizado nos dá as condições de focar em nossas metas, independentemente de quais sejam.
Se você tem a segurança financeira ideal e seus bens estão protegidos, é o cenário perfeito para realizar sonhos, como comprar um carro, uma casa ou fazer aquela grande viagem em família.
Se você não sabe como fazer o seu planejamento familiar, veja nossas dicas para conquistar mais segurança financeira.
Não pode haver um planejamento patrimonial competente sem que suas contas estejam organizadas.
Então, o primeiro passo é detalhar sua situação financeira e fazer todos os ajustes necessários. Para isso, use um caderno, um aplicativo ou até mesmo uma planilha para anotar todos os rendimentos da família, as despesas, os bens, dívidas e até investimentos.
Com o resultado dessa análise, é possível entender se você está gastando mais do que ganha ou se há algum segmento que está consumindo uma parte muito alta do orçamento.
A partir daí, você pode propor medidas para deixar as finanças mais organizadas, como separar uma parte do dinheiro para pagar dívidas, reduzir os gastos com delivery e até tomar medidas para economizar na conta de luz.
Sabendo exatamente quanto dinheiro está entrando e saindo, você terá as informações necessárias para dar o pontapé inicial em seu planejamento patrimonial.
Se você não tiver objetivos claros, dificilmente conseguirá se manter firme em qualquer planejamento.
Então, saiba exatamente o que deseja para o futuro. Nesse sentido, é interessante definir metas de curto, médio e longo.
Como se faz um planejamento sucessório?
Você já pensou no seu planejamento sucessório? Embora muitos não considerem esse processo, ele pode trazer mais tranquilidade para a sua família. Ao organizar seu patrimônio em vida, é possível garantir menor burocracia para seus entes queridos, além de determinar seus últimos desejos e fazer com que sejam reconhecidos. Nesse caso, vale a pena se organizar agora e conhecer as melhores alternativas para promover segurança e praticidade para seus dependentes. Conheça o planejamento sucessório, como ele funciona e por que é importante considerar esse processo quanto antes!
O planejamento sucessório é um processo que visa definir previamente a transferência de bens, direitos e responsabilidades de uma pessoa para seus herdeiros após sua morte. Em outras palavras, trata-se da organização do seu patrimônio e quem serão os sucessores que receberão ele quando você falecer. Essa é uma estratégia para garantir que seus familiares adquiram seus bens e realizem seus desejos definidos em vida, diminuindo os conflitos e questões legais. Um planejamento sucessório pode abranger uma série de etapas.
Nesse caso, é importante ressaltar que essa organização deve acontecer com antecedência, não apenas enquanto você está vivo, mas também enquanto possui saúde física e mental. Dessa forma, conseguirá consultar os especialistas adequados para te ajudar a dividir sua sucessão e facilitar a distribuição de bens após sua morte.
O planejamento sucessório é importante para assegurar a preservação do seu patrimônio, garantir a realização dos desejos do falecido e evitar conflitos familiares. Esse procedimento proporciona tranquilidade para seus entes queridos e herdeiros, reduzindo incertezas e preocupações futuras. Além disso, permite que você expresse seus desejos em relação aos seus bens materiais, evitando disputas que podem dividir a família.
Em alguns casos, o planejamento sucessório pode minimizar os impactos quanto à herança e transferência de bens, otimizando a carga tributária ou conhecendo alternativas que sejam isentas, como seguros de vida. Esse processo também é especialmente importante para empresários, que também têm confiança na manutenção dos negócios e evita impactos nas atividades e na transição de gestão.
O planejamento sucessório permite identificar seus desejos e preferências na distribuição do patrimônio após sua morte, sendo possível identificar os objetivos e prioridades do indivíduo em relação aos seus bens. Incluindo a determinação de quais ativos deseja manter como herança, ou não. Ainda, é uma forma de avaliar suas posses com segurança, tendo uma visão clara não apenas dos valores, mas obrigações fiscais que acompanham cada bem.
Quanto cobrar planejamento sucessório?
Em meio às mudanças consequentes da pandemia do COVID 19, uma das lições que aprendemos é que somos mortais e como a vida pode ser frágil.
Recentemente recebemos aqui no escritório o patriarca de uma família bastante assustado com a pandemia e preocupado com o futuro de seus filhos e netos. Sua preocupação é grande acerca da melhor forma de preservar o patrimônio para as gerações futuras, como garantir que este não seja dilapidado pelos custos e impostos de inventário e pela demora de inventário judicial, nos casos em que este é legalmente exigido.
Incrivelmente, no Brasil, poucas pessoas tem essa preocupação e acabam permitindo que seus filhos e netos fiquem mais pobres. Uma família de patrimônio de R$ 5 milhões de reais, considerando inventário realizado em São Paulo/SP, ao realizar a sucessão judicial terá o seguinte custo, aproximado:
Tipo de Inventário | Custo Aproximado |
---|---|
Inventário Judicial | 15% do valor dos bens |
Inventário Extrajudicial | 10% sobre o valor do patrimônio |
Quando falamos de bens imóveis, há despesas com o cartório de registro de imóveis para averbação de transferência de propriedade que, para um imóvel de valor venal de R$ 2.000.000,00 é de R$ 5.223,19.
Você deve estar pensando: Que absurdo! Como um valor tão alto do patrimônio que demorei tanto para construir com tanto trabalho é consumido tão rapidamente por impostos e despesas? O que posso fazer para reduzir tais riscos??
Nesse contexto, tivemos a satisfação de ajudar nossos clientes, famílias cujo patriarca ou matriarca desejava preservar o patrimônio para as gerações futuras a economizar os custos de inventário em caso de falecimento.
Além disso, o planejamento sucessório é realizado mediante o uso de ferramentas que permitem também:
- Holdings patrimoniais
- Testamentos
- Fideicomisso
As necessidades de cada família devem ser analisadas individualmente, para se determinar as ferramentas a serem aplicadas. O planejamento sucessório é um investimento no futuro!
Para todos aqueles que desenvolvem atividades empresariais e, assim, recolhem impostos, contratam empregados, empréstimos, etc…. ainda que a pessoa jurídica seja distinta da pessoa física, em situações específicas, é possível que o patrimônio pessoal venha a responder pelo passivo da pessoa jurídica, ameaçando os bens particulares da família!
Por meio de planejamento societário combinado com o planejamento sucessório se faz possível aplicar ferramentas que aumentem a proteção do patrimônio pessoal, para garantir a sua preservação ao se lutar para superar os desafios existentes para o desenvolvimento da atividade empr.
São objetivos do planejamento sucessório?
O chamado planejamento sucessório é o conjunto de instrumentos jurídicos estratégicos, cujo objetivo é a transferência eficaz e eficiente do patrimônio de uma pessoa, seja antes ou após a sua morte. Esse planejamento é realizado em vida pelo titular do patrimônio.
Qual o custo mensal de uma holding familiar?
Uma holding familiar é uma estrutura organizacional que desempenha um papel fundamental na preservação e gestão do patrimônio de uma família ao longo das gerações. Construir e manter um patrimônio ao longo da vida pode ser desafiador, mas protegê-lo e garantir uma transição suave para as próximas gerações é ainda mais complexo. É nesse contexto que a holding familiar se torna uma solução valiosa. Ao traçar um plano jurídico e econômico antes do momento de transição, é possível desfrutar de uma transição tranquila, preservar o patrimônio acumulado ao longo de muitos anos de trabalho árduo e evitar conflitos desnecessários.
Se você ainda não está familiarizado com o conceito de holdings familiares, este guia completo tem como objetivo fornecer todas as informações pertinentes para que você possa começar a considerar essa opção. Continue a leitura para descobrir como esse tipo de organização pode ser uma solução eficiente para a proteção do seu patrimônio, a sucessão familiar e o planejamento tributário.
Leia também: Wealth Management: como o serviço funciona e quando contratar?
Holding vem do verbo em inglês “to hold”, que significa segurar, manter, reter. É a partir desse conceito que foram idealizadas as empresas holdings, ou seja, aquelas que detém participações societárias de outras sociedades em cotas. Em resumo, é uma empresa que participa de outras empresas como sócia e mantém seu patrimônio (ou uma porcentagem dele) também formado por sociedades.
A empresa holding patrimonial é aquela que se encarrega do controle e manutenção do patrimônio, exclusivamente. Já a holding familiar é responsável por administrar os bens de uma ou mais pessoas físicas de uma mesma família.
Holding patrimonial familiar é um recurso de planejamento sucessório, que permite definir e estabelecer a sucessão patrimonial em vida, de forma tranquila, e com boas garantias que evitam subtração patrimonial. Sua estruturação de uma exerce papel fundamental na preservação do patrimônio de uma família em relação à terceiros. Além disso, traz inúmeros benefícios e proteção para os envolvidos. Descubra mais sobre a holding familiar e suas vantagens abaixo.
Por meio de contratos sociais, como o casamento e a união estável, por exemplo, o patrimônio familiar fica exposto à ação de terceiros, como em caso de divórcio, por exemplo. Nela o controle dos bens é transferido para uma pessoa jurídica, responsável por administrar o patrimônio a partir de um gestor designado, evitando interferências externas e possível subtração de bens. Esse processo é conhecido como blindagem patrimonial.
Uma vantagem importante sobre a holding familiar é em caso de falecimento de um dos membros. Ela facilita o processo de sucessão e a divisão da herança, desde que essas sejam regras previstas em contrato na abertura da empresa. Por meio de cláusulas de doação, é possível transferir as cotas de patrimônio dentre os herdeiros participantes da empresa. Também é possível fazer essa divisão em vida, em caso de aposentadoria. Assim.