O que fazer para desbloquear conta bancária bloqueada judicialmente?
Ter a conta bloqueada judicialmente pode ser uma verdadeira dor de cabeça. Contudo, é importante compreender que o bloqueio é uma medida extrema e também temporária.
Essa ação tem como objetivo assegurar o cumprimento de uma obrigação ou o pagamento de uma dívida. Mas, para que você entenda como é o bloqueio judicial e quais contas podem ser bloqueadas, preparamos esse conteúdo. Confira a seguir e tire suas dúvidas.
No Brasil, o bloqueio de contas é uma medida judicial que garante o pagamento de dívidas determinadas em processos judiciais. O objetivo é garantir que o devedor não acabe com o seu patrimônio, ou transfira seus bens de forma fraudulenta para evitar o pagamento da dívida.
O bloqueio judicial pode ocorrer de diferentes maneiras, dependendo da natureza da dívida e dos ativos do devedor. Alguns dos principais tipos de bloqueio judicial seguem a seguir. Confira!
O juiz pode determinar o bloqueio das contas bancárias do devedor, impedindo que ele movimente o dinheiro nelas depositado. Isso inclui contas correntes, poupanças e aplicações financeiras.
O juiz pode determinar o bloqueio dos veículos registrados em nome do devedor. Nesse caso, ele não poderá vender, transferir ou utilizar os veículos até que a dívida seja quitada.
No caso de conta com bloqueio judicial, o juiz pode determinar o bloqueio dos imóveis registrados em nome do devedor. Dessa forma, ele não poderá vender ou transferir a propriedade desses imóveis até que a dívida seja paga.
O juiz pode determinar a penhora de outros bens do devedor, como móveis, eletrônicos, joias, obras de arte, entre outros. Esses bens ficam indisponíveis para venda ou transferência até que a dívida seja quitada.
Caso seja identificada a existência de contas bancárias em nome de terceiros que possam pertencer ao devedor, o juiz pode determinar o bloqueio dessas contas para garantir o pagamento da dívida.
Para que o bloqueio de conta seja feito, o juiz deve emitir uma ordem determinando à instituição financeira, ou o órgão responsável, a realização do bloqueio dos valores ou bens indicados na ação judicial.
Essa ordem é enviada ao Banco Central do Brasil ou aos cartórios de registro de imóveis, que são responsáveis por executá-la.
No Brasil, o dinheiro bloqueado judicialmente pode abranger diferentes tipos de contas bancárias, mas existem algumas restrições e limitações legais a serem observadas. Em geral, as contas que podem ser bloqueadas judicialmente incluem:
É importante ressaltar que o bloqueio judicial da conta segue um processo legal e respeita os direitos do devedor. Assim, é garantida a defesa do devedor e a decisão fica por conta da análise do juiz. Além disso, existem limites legais e constitucionais para a penhora de bens, com o objetivo de proteger o mínimo necessário para a subsistência do devedor e sua família.
Cabe destacar que o bloqueio judicial é um último recurso, geralmente adotado quando outras tentativas de cobrança da dívida não obtiveram êxito.
Quanto tempo leva para o desbloqueio judicial de uma conta?
Correndo tudo bem, o Juiz escreve a decisão e manda realizar o desbloqueio. Aguarda-se o prazo de defesa contra essa decisão e depois vai ao cartório para realizar o desbloqueio no sistema. Só depois disso tudo é que o Banco tem em média até 72 horas para liberar os valores na conta.
Como pedir desbloqueio de conta?
O bloqueio judicial é uma situação que pode ser causada por um desequilíbrio nos gastos, que leva a dívidas. Dessa forma, uma boa educação financeira é essencial para manter o controle das finanças.
A cobrança usando um bloqueio judicial é uma das últimas alternativas para o pagamento de débitos atrasados. O bloqueio judicial em uma conta-corrente é uma situação de congelamento dos recursos nela depositados. Ele pode acontecer somente quando há a cobrança de uma dívida judicialmente. Isto é, o Banco Central só envia uma notificação para as instituições financeiras nas quais o devedor possui saldo após determinação de um juiz.
Os bloqueios judiciais são feitos usando um sistema chamado BacenJud, sendo totalmente gerido pelo Banco Central (Bacen). O ambiente virtual é resultado da parceria entre o Bacen e o Conselho Nacional de Justiça. As instituições financeiras recebem a ordem de bloqueio e precisam cumpri-la imediatamente. Por ser um sistema online, as organizações recebem a notificação rapidamente.
Assim, quem tem a conta corrente bloqueada fica impedido de fazer operações e transações com os valores que estão na instituição. As movimentações podem voltar ao normal só após nova decisão da Justiça liberando os montantes.
O bloqueio judicial de conta é um desdobramento possível da cobrança de uma dívida na Justiça. Isso porque, caso um débito não seja pago de forma espontânea, o credor pode ingressar com uma ação. Desse modo, o juiz pode determinar a busca de valores em contas cadastradas no nome da pessoa que possui as obrigações não quitadas.
O sistema do Banco Central busca por saldo em todas as contas correntes cadastradas com o CPF ou CNPJ do devedor. Por meio do BacenJud, o bloqueio ou desbloqueio judicial da conta pode ocorrer em até um dia útil após a emissão da decisão judicial. Mas, não são todas contas e valores que podem sofrer essa medida. A legislação estabelece uma série de condições para bloqueio de contas.
O banco envolvido tem a obrigação de ser transparente e informar as motivações do bloqueio. Quando se trata de bloqueio judicial, significa que o bloqueio foi ordenado pela justiça e, nesses casos, o banco deve te dar as seguintes informações: a origem da ordem judicial, explicitando Vara/Juízo, número do processo e do protocolo da ordem.
Algumas contas são impenhoráveis. Por isso, não podem sofrer ser submetidas a este tipo de congelamento. Entre elas, estão:
- Salários;
- Aposentadorias;
- Pensões;
- Seguro-desemprego.
Além disso, em caso de bloqueio judicial para contas empresariais, há regras específicas. As contas detidas por pessoas jurídicas.
Qual tipo de dívida pode bloquear conta corrente?
Quem deixa de pagar uma conta pode acabar sendo cobrado na Justiça para quitar a dívida. Pode ser empréstimo, fatura de cartão de crédito, financiamento do carro ou da casa ou carnê de loja, por exemplo. Se credor e devedor não chegam a um acordo, o poder Judiciário pode determinar a penhora de bens do devedor para saldar o débito.
Imóveis e veículos são os bens mais comuns na mira (embora para ambos haja restrições, no caso de a família comprovar que depende deles para moradia ou trabalho). Ter a conta no banco bloqueada e não conseguir fazer movimentações, mesmo que temporariamente, também pode acontecer. Mas isso é permitido? Em teoria, o saldo que a pessoa tem na conta bancária pode, sim, ser bloqueado. O dinheiro “em espécie, em depósito ou aplicação em instituição financeira” é o primeiro item enumerado pelo CPC (Código de Processo Civil) na lista de patrimônios de um devedor a serem buscados em um processo de penhora. Na prática, porém, há muitas ressalvas, previstas no próprio CPC. Por isso, é difícil os recursos de uma conta em banco acabarem sendo, de fato, tomados.
SALÁRIO E SUSTENTO: NÃO PODE
A primeira grande limitação para os bloqueios de dinheiro em conta está ligada ao salário: “Em hipótese alguma os bancos, credores ou quem quer que seja podem penhorar e arrestar [confiscar] salários”, disse o advogado Donizete Piton, presidente do Andif (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor do Sistema Financeiro). Salários, aposentadorias e pensões são pagamentos que estão automaticamente protegidos da penhora. A mesma regra vale para a renda ganha a partir de trabalhos e serviços prestados como autônomo ou profissional liberal.
“A lei não permite tirar proventos com características alimentícias, quer dizer, não se pode tirar o pão da boca do sujeito para pagar uma dívida”, afirmou Piton.
Mas há exceções. Pode haver o bloqueio do salário nos seguintes casos:
- para pagar pensão alimentícia, se ela não for paga voluntariamente;
- se os rendimentos forem superiores a 50 salários mínimos mensais (o equivalente a R$ 47,7 mil por mês, em 2018).
POUPANÇA É PROTEGIDA; PARA OUTROS INVESTIMENTOS NÃO HÁ CONSENSO
O dinheiro que um devedor tem guardado na poupança também é protegido da penhora por lei. O CPC garante que valores de até 40 salários mínimos (R$ 38.160, em 2018) depositados na poupança não podem ser pedidos pelos credores e tomados pela Justiça para executar uma dívida. Os problemas começam a surgir quando o dinheiro está em outros tipos de investimentos. É o caso de aplicações como títulos públicos, CDBs, ações ou até mesmo um plano de previdência privada. No caso da previdência privada, a divergência é definir se ela é uma espécie de aposentadoria (que, portanto, não deveria ser penhorada) ou um tipo de aplicação financeira (que não tem proteções). “A decisão acaba dependendo muito do entendimento de cada juiz”, disse Ronaldo Gotlib, advogado especializado em direitos do consumidor e do devedor.
“São reserva”.
Quanto tempo o juiz tem para desbloquear uma conta?
Normalmente, quando não há interrupções, dentro do prazo de até 4 semanas o desbloqueio é realizado, pois primeiro deve-se fazer o pedido de Desbloqueio ao Juiz, depois esperar a outra parte se defender desse pedido, para depois o Juiz ler, analisar e decidir sobre o pedido.
Qual ação para desbloqueio de conta bancária?
O bloqueio judicial é uma situação que pode ser causada por um desequilíbrio nos gastos, que leva a dívidas. Dessa forma, uma boa educação financeira é essencial para manter o controle das finanças.
A cobrança usando um bloqueio judicial é uma das últimas alternativas para o pagamento de débitos atrasados. O bloqueio judicial em uma conta-corrente é uma situação de congelamento dos recursos nela depositados. Ele pode acontecer somente quando há a cobrança de uma dívida judicialmente. Isto é, o Banco Central só envia uma notificação para as instituições financeiras nas quais o devedor possui saldo após determinação de um juiz.
Os bloqueios judiciais são feitos usando um sistema chamado BacenJud, sendo totalmente gerido pelo Banco Central (Bacen). O ambiente virtual é resultado da parceria entre o Bacen e o Conselho Nacional de Justiça.
As instituições financeiras recebem a ordem de bloqueio e precisam cumpri-la imediatamente. Por ser um sistema online, as organizações recebem a notificação rapidamente. Assim, quem tem a conta corrente bloqueada fica impedido de fazer operações e transações com os valores que estão na instituição. As movimentações podem voltar ao normal só após nova decisão da Justiça liberando os montantes.
O bloqueio judicial de conta é um desdobramento possível da cobrança de uma dívida na Justiça. Isso porque, caso um débito não seja pago de forma espontânea, o credor pode ingressar com uma ação. Desse modo, o juiz pode determinar a busca de valores em contas cadastradas no nome da pessoa que possui as obrigações não quitadas.
O sistema do Banco Central busca por saldo em todas as contas correntes cadastradas com o CPF ou CNPJ do devedor. Por meio do BacenJud, o bloqueio ou desbloqueio judicial da conta pode ocorrer em até um dia útil após a emissão da decisão judicial. Mas, não são todas contas e valores que podem sofrer essa medida. A legislação estabelece uma série de condições para bloqueio de contas.
O banco envolvido tem a obrigação de ser transparente e informar as motivações do bloqueio. Quando se trata de bloqueio judicial, significa que o bloqueio foi ordenado pela justiça e, nesses casos, o banco deve te dar as seguintes informações: a origem da ordem judicial, explicitando Vara/Juízo, número do processo e do protocolo da ordem.
Algumas contas são impenhoráveis. Por isso, não podem sofrer ser submetidas a este tipo de congelamento. Entre elas, estão:
- Salário;
- Aposentadoria;
- Pensão;
- Benefícios previdenciários;
- Seguro de vida;
Além disso, em caso de bloqueio judicial para contas empresariais, há regras específicas. As contas detidas por pessoas jurídicas.
Como fazer para desbloquear dinheiro bloqueado judicialmente?
Ter a conta bloqueada judicialmente pode ser uma verdadeira dor de cabeça. Contudo, é importante compreender que o bloqueio é uma medida extrema e também temporária. Essa ação tem como objetivo assegurar o cumprimento de uma obrigação ou o pagamento de uma dívida. Mas, para que você entenda como é o bloqueio judicial e quais contas podem ser bloqueadas, preparamos esse conteúdo. Confira a seguir e tire suas dúvidas.
No Brasil, o bloqueio de contas é uma medida judicial que garante o pagamento de dívidas determinadas em processos judiciais. O objetivo é garantir que o devedor não acabe com o seu patrimônio, ou transfira seus bens de forma fraudulenta para evitar o pagamento da dívida. O bloqueio judicial pode ocorrer de diferentes maneiras, dependendo da natureza da dívida e dos ativos do devedor. Alguns dos principais tipos de bloqueio judicial seguem a seguir. Confira!
- O juiz pode determinar o bloqueio das contas bancárias do devedor, impedindo que ele movimente o dinheiro nelas depositado. Isso inclui contas correntes, poupanças e aplicações financeiras.
- O juiz pode determinar o bloqueio dos veículos registrados em nome do devedor. Nesse caso, ele não poderá vender, transferir ou utilizar os veículos até que a dívida seja quitada.
- No caso de conta com bloqueio judicial, o juiz pode determinar o bloqueio dos imóveis registrados em nome do devedor. Dessa forma, ele não poderá vender ou transferir a propriedade desses imóveis até que a dívida seja paga.
- O juiz pode determinar a penhora de outros bens do devedor, como móveis, eletrônicos, joias, obras de arte, entre outros. Esses bens ficam indisponíveis para venda ou transferência até que a dívida seja quitada.
- Caso seja identificada a existência de contas bancárias em nome de terceiros que possam pertencer ao devedor, o juiz pode determinar o bloqueio dessas contas para garantir o pagamento da dívida.
Para que o bloqueio de conta seja feito, o juiz deve emitir uma ordem determinando à instituição financeira, ou o órgão responsável, a realização do bloqueio dos valores ou bens indicados na ação judicial. Essa ordem é enviada ao Banco Central do Brasil ou aos cartórios de registro de imóveis, que são responsáveis por executá-la.
No Brasil, o dinheiro bloqueado judicialmente pode abranger diferentes tipos de contas bancárias, mas existem algumas restrições e limitações legais a serem observadas. Em geral, as contas que podem ser bloqueadas judicialmente incluem:
É importante ressaltar que o bloqueio judicial da conta segue um processo legal e respeita os direitos do devedor. Assim, é garantida a defesa do devedor e a decisão fica por conta da análise do juiz. Além disso, existem limites legais e constitucionais para a penhora de bens, com o objetivo de proteger o mínimo necessário para a subsistência do devedor e sua família.
Cabe destacar que o bloqueio judicial é um último recurso, geralmente adotado quando outras tentativas de cobrança da dívida não obtiveram êxito.
Qual o valor que um advogado cobra para desbloquear uma conta?
Para desbloquear uma conta, é necessário contar com a assistência de um advogado especializado em desbloqueio de contas bancárias bloqueadas por ordem judicial. O valor cobrado por um advogado para realizar esse procedimento pode variar dependendo de vários fatores, como a complexidade do caso, o tempo necessário para a resolução e o valor envolvido na conta bloqueada. É importante ressaltar que o advogado será responsável por analisar o caso e avaliar possíveis ilegalidades cometidas no processo, buscando a defesa dos direitos do cliente. O valor para desbloquear uma conta bancária será acordado entre o cliente e o advogado durante a contratação dos serviços jurídicos.
O procedimento de desbloqueio de uma conta bancária envolve uma série de passos que devem ser seguidos para recuperar o acesso aos valores bloqueados. Para realizar esse processo com sucesso, é recomendado contratar um advogado especializado em desbloqueio de contas para auxiliar nesse procedimento.
Passo 1: Análise detalhada do caso
O primeiro passo para desbloquear uma conta bancária é realizar uma análise detalhada do caso. Um advogado especializado irá avaliar a situação e buscar possíveis irregularidades cometidas no processo que resultou no bloqueio da conta. Essa análise pode revelar argumentos legais importantes para fundamentar o pedido de desbloqueio.
Passo 2: Pedido de desbloqueio ao juiz responsável
Após a análise do caso, o advogado irá entrar com um pedido junto ao juiz responsável pelo processo, solicitando o desbloqueio da conta. Esse pedido deve ser feito por um advogado habilitado no processo, pois somente ele possui a autoridade para fazer essa solicitação diretamente ao juiz. É importante ressaltar que o pedido deve ser embasado em argumentos consistentes e juridicamente válidos.
Passo 3: Análise do juiz e autorização de desbloqueio
Após o pedido ser realizado, o juiz irá analisar o caso e decidir se irá autorizar o desbloqueio da conta. Essa análise leva em consideração os argumentos apresentados pelo advogado e a legislação vigente. A decisão do juiz pode ser favorável ao desbloqueio da conta, permitindo que o cliente tenha acesso novamente aos valores bloqueados.
Passo 4: Recuperação dos valores bloqueados
Após a autorização do juiz, o cliente terá acesso novamente aos valores bloqueados em sua conta bancária. É importante lembrar que o processo de desbloqueio pode levar algum tempo, dependendo da complexidade do caso e do trâmite judicial. Porém, ao final do procedimento, o cliente poderá utilizar os recursos novamente.
Esse procedimento de desbloqueio de conta bancária é válido tanto para contas digitais quanto para contas tradicionais. Independentemente do tipo de conta, é fundamental contar com a assistência de um advogado especializado para garantir um processo legal e eficiente.
Após o desbloqueio da conta, é importante estar ciente dos honorários advocatícios estabelecidos pelo advogado. Geralmente, os valores cobrados variam entre 30% e 50% do montante recuperado.