O que todo advogado deve ter?
A prática da advocacia tem passado por diversas transformações nos últimos anos, fruto das novas demandas sociais, exigindo cada vez mais atualização do operador do Direito em áreas externas ao conhecimento jurídico. Sensibilidade social, capacidade de negociação, conhecimento de negócios. Aliada ao conhecimento jurídico, algumas habilidades comportamentais são determinantes para consolidar uma carreira.
“A inteligência emocional tem importância fundamental no trabalho, e dela depende muito o sucesso e a sobrevivência de uma organização”
– Daniel Goleman, A Inteligência Emocional
A prática da advocacia tem passado por diversas transformações nos últimos anos, fruto das novas demandas sociais, exigindo cada vez mais atualização do operador do Direito em áreas externas ao conhecimento jurídico. Sensibilidade social, capacidade de negociação, conhecimento de negócios, habilidade em relacionamento interpessoal e facilidade de interagir na internet são algumas das competências que passam a ser determinantes para o desempenho de um advogado. Portanto, passa a ser um grande desafio a mudança no foco da preparação dos profissionais, adaptando-se à nova era da advocacia.
Algumas destas competências mencionadas foram fundamentais para projetar grandes juristas no passado, como Rui Barbosa, considerado um grande orador e tribuno, além de hábil negociador. No entanto, para efeito da pratica cotidiana da advocacia, apenas um bom conhecimento jurídico era suficiente para consolidar uma carreira, dada a baixa competição no setor e a pouca complexidade da maioria das demandas jurídicas.
Atualmente, os grandes escritórios já perceberam a importância de ter, em seus quadros, profissionais com habilidades comportamentais que vão além das competências jurídicas. Sabem que treinar um jovem advogado em conhecimentos técnicos é tarefa relativamente simples, bastando muitas vezes alguns cursos de aperfeiçoamento ou uma pós-graduação. No entanto, encontrar profissionais que tenham perfil empreendedor, sejam bons comunicadores, tenham atitude de vencedores e saibam superar desafios é bem mais complicado.
É comum encontrar, seja na advocacia ou em outro meio profissional, profissionais extremamente competentes do ponto de vista técnico, mas que encontram grandes resistências nas organizações em que trabalham e também por parte dos clientes. Estes demonstram ter baixa Inteligência Emocional, refletida em sua incapacidade de trabalhar em equipe, dificuldade de comunicação, mau humor frequente, entre outras limitações comportamentais.
Inteligência emocional é fator de sucesso
Segundo estudos realizados pelo psicólogo Daniel Goleman, autor do livro “A Inteligência Emocional”, (Editora Campus/Elsevier, 1995), 90% da diferença entre as pessoas que obtém grande sucesso pessoal e profissional, e aquelas com desempenho apenas mediano, se deve a fatores relacionados a competências comportamentais, mais do que às habilidades aprendidas na escola.
O conjunto destas competências é o que podemos chamar de inteligência emocional.
Quais as ferramentas de um advogado?
Em um passado recente, dominar funções mais complexas do Excel e conhecer alguns atalhos do Word era o máximo que se podia esperar das ferramentas para advogados. Hoje em dia, nem todo o domínio do pacote Office é suficiente para atender bem os clientes e evoluir a produtividade do escritório.
Aliás, você já reparou em como as barreiras que separam os universos virtual e físico, online e offline estão cada vez mais sutis? Com isso, a tecnologia é, mais do que nunca, indispensável ao advogado moderno.
Mas para que as ferramentas e aplicativos para advogados sejam realmente eficientes na sua rotina, é preciso saber escolhê-los e usá-los de maneira estratégica. Para ajudar você, vamos indicar 5 ótimas ferramentas para advogados!
Chega de lotar a caixa de entrada dos seus sócios, colaboradores e colegas com pedidos, solicitações e alinhamentos que poderiam ser rapidamente atendidos com o uso de um bom aplicativo de comunicação online.
O Slack foi criado especialmente para atender empresas e escritórios com pequenas e grandes equipes. Com ele, é possível conversar por canais (grupos temáticos), enviar mensagens privadas, compartilhar documentos e muito mais. É ideal para quem trabalha à distância, como o advogado home office, para quem tem mais de um escritório e também para ajudar na interação cotidiana entre equipes.
Já falamos por aqui sobre a importância da mobilidade para a advocacia. O Slack é um ótimo exemplo de como isso pode funcionar. Se você está conversando com alguém sobre um assunto urgente ou importante e precisa sair para resolver uma questão no fórum, por exemplo, pode facilmente continuar a discussão no aplicativo mobile.
A ferramenta é bastante intuitiva e fácil de usar. Aqui na Aurum nós usamos diariamente e recomendamos bastante.
Se você está trabalhando em uma ação coletiva, por exemplo, é possível reunir todas as pessoas envolvidas em um mesmo ambiente virtual para facilitar a comunicação. A mesma lógica funciona para os diferentes setores do seu escritório. Cada área de atuação pode ter o seu próprio canal.
No Slack, os canais se assemelham aos grupos do WhatsApp, só que com muito mais recursos e funcionalidades. Os documentos e mensagens compartilhados em um canal ficam visíveis e disponíveis apenas para as pessoas que fazem parte dele.
O Slack simplifica e centraliza toda a comunicação interna. Além disso, o serviço ainda disponibiliza um histórico de atividades, para você não perder nenhuma informação importante. As principais diferenças entre as contas pagas e a gratuita são a capacidade de armazenamento e o número de integrações disponíveis.
Mas é claro que o Astrea estaria na lista das melhores ferramentas para advogados! Afinal, o software jurídico foi desenvolvido para advogados e escritórios que querem (e precisam!) melhorar a produtividade e crescer o negócio sem abrir mão da praticidade e da facilidade de uso.
O sistema para advogados é completo e desenvolvido com as melhores tecnologias do mercado. Além de automatizar a gestão.
Quais são as leis que um advogado precisa saber?
Veja as Leis, Decretos e MPs publicadas na última semana que influenciam diretamente na Advocacia.
O movimento presidencial e legislativo das últimas semanas tem exigido cada vez mais do Advogado para manter-se atualizado. Confira então, algumas destas alterações que você não pode deixar de saber!
- Lei nº 13.874/19 que institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica altera vários artigos da CLT e Código Civil, impactando especialmente:
- Decreto nº 10.024/19 que regulamenta e torna obrigatória a Licitação pelo Pregão Eletrônico pela Administração Pública Federal e no uso de seus repasses.
- Medida Provisória nº 896/19 que altera a forma de publicação dos editais e avisos das Licitações Públicas.
- Decreto nº 10.025/19 que dispõe sobre a arbitragem, no âmbito do setor portuário e de transportes rodoviário, ferroviário, aquaviário e aeroportuário, para dirimir litígios que envolvam a União ou as entidades da administração pública federal e concessionários, subconcessionários, permissionários, arrendatários, autorizatários ou operadores portuários.
- Lei nº 13.871/19 dispõe sobre a responsabilidade do agressor pelo ressarcimento dos custos relacionados aos serviços de saúde prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às vítimas de violência doméstica e familiar e aos dispositivos de segurança por elas utilizados.
- Lei nº 13.872/19 estabelece o direito de as mães amamentarem seus filhos durante a realização de concursos públicos na administração pública direta e indireta dos Poderes da União.
- Lei nº 13.875/19 que altera o tempo mínimo de 5 para 3 anos de exercício da profissão pelo Advogado, para candidatar-se nas eleições para os cargos de Conselheiro Seccional e das Subseções.
Sobre o tema, veja modelo de pedido de Desconsideração da Personalidade Jurídica atendendo aos novos requisitos.
Alguma outra alteração legislativa importante? Deixe seu comentário!
Fonte: Modelo Inicial
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É correto chamar um advogado de doutor?
Especialistas afirmam que devido à tradição, não é errado chamar médicos e advogados de doutores. Porém, frisam que não pode haver imposição para o uso do termo, pois na legislação brasileira não há nenhuma norma que determine que qualquer profissional sem título de doutorado seja chamado de doutor.
Como chama o livro dos advogados?
Vade Mecum Jurídico – O Livro “Vai Comigo” do Doutor Advogado. Jusbrasil.
Quais livros todo advogado deve ler?
Quem atua no Direito sabe o quanto é necessário buscar conhecimento: mudanças e atualizações em leis, jurisprudências, súmulas, informativos, palestras e cursos otimizam o exercício da advocacia, assim como os livros de Direito. Não falamos daqueles escritos por doutrinadores, mas dos que trazem a visão jurídica no enredo e nas entrelinhas. Essas obras evidenciam valores a partir do caso narrado, ajudam na construção da conduta ética do profissional e cooperam para a sua boa desenvoltura em corte, além de contribuírem para a aquisição de aprendizados não restritos às normas e decisões judiciais.
Quer dicas de leituras valiosas para melhorar a sua atuação na advocacia? Confira os benefícios dessa prática e algumas obras imperdíveis na sequência!
Mário Quintana — importante poeta e jornalista brasileiro — ressaltava a capacidade dos livros de transformar as pessoas e a delas de mudar o mundo. Se você é advogado, com certeza já comprou ao menos um Vade Mecum. Mas como complementar a sua formação pessoal e profissional?
Não se discute o quanto é essencial ler doutrina, lei seca e jurisprudência, pois elas respaldam fundamentações processuais, pleitos, argumentações em peças e sustentação oral. Afinal, o Direito é feito de normas e entendimentos dos tribunais.
No entanto, quanto tempo você dedica a livros focados em histórias e enredos, não em disciplinas jurídicas? Essa leitura é tão importante quanto a das outras obras mencionadas, porque contribui para a construção pessoal e profissional do advogado.
Alguns benefícios verificados são: melhoria da oratória, maior capacidade de conectar fatos e alegações e desenvolvimento da inteligência emocional. Ainda, o jurista aprende a lidar melhor com as pessoas, otimiza a captação de clientes e pode virar expoente em sua área de atuação quando aprende a se comunicar de forma efetiva.
Ser um bom advogado não requer apenas ter amplo conhecimento jurídico, mas também competências ligadas à comunicação e aos valores éticos. Você aprende muito lendo como os colegas de profissão se comportam nos livros, mesmo quando eles são personagens fictícios.
Além do mais, questões históricas, morais e sociais são levantadas, o que dá abertura para discutir aspectos legais. A seguir, indicamos algumas leituras que vale a pena conferir.
Escrita por Shakespeare, a obra foi adaptada para o teatro e virou filme. Trata-se de um romance que se passa na mencionada cidade italiana no século XIV, onde um judeu é obrigado a dar pedaços de seu corpo ao credor por não ter quitado um empréstimo. A situação parece absurda, mas retrata a construção jurídica da época, permitindo a comparação com os princípios regentes da relação contratual nos tempos atuais. O defensor do réu encontra uma brecha no acordo firmado entre as partes e faz a defesa com maestria. Esse livro evidencia a importância da advocacia.
O livro de George Orwell se passa no referido ano e tem Londres como cenário. Em uma sociedade totalmente vigiada pelo Estado totalitário (“Big Brother”), um homem luta contra o sistema opressivo e injusto. Além de levantar questões sobre privacidade e liberdade individual, a obra também aborda aspectos legais relacionados à vigilância e controle do Estado sobre a vida das pessoas.
Qual o melhor livro para advocacia?
Gosto muito de falar sobre livros para advogados iniciantes, pois sou filho de professores e sempre tive muitos livros à disposição. Era uma época em que não tinha Internet no Brasil, ao menos não para consumo da forma como se encontra atualmente. Como não havia Google, toda a pesquisa era realizada em livros, enciclopédias, jornais, revistas e qualquer outro conteúdo didático materialmente disponível.
Eu precisava ler bastante para entregar os trabalhos de escola, pois eram todos manuscritos. Não havia computadores disponíveis, impressoras então… Assim, cultivei o hábito desde pequeno e, com a faculdade, esse hábito apenas migrou para livros jurídicos.
Atualmente utilizo o computador e o celular para ler, embora não goste muito, mas são um meio rápido e prático de ter acesso a leitura. Quando me propus a escrever este artigo, pensei em sair do campo comum, para compartilhar as ferramentas que tive conhecimento e utilizo no meu dia a dia.
Portanto, em relação a livros para advogados iniciantes, acredito que os materiais que citarei aqui conferem ao jovem advogado um crescimento mais sólido e organizado. Vamos a eles!
Este é um dos livros para advogados iniciantes que muitos já leram, pois se não todo curso de Direito, a grande maioria deles pede a leitura. Mas como nem todos os acadêmicos lêem, tire um tempo para conhecê-lo.
É uma obra escrita por Cesare Beccaria em meados do século XVIII, e trata da humanização dos métodos e princípios utilizados até então no Direito Penal. O livro aborda a temática do Direito Penal, que até então entendia como legítima uma punição severa a quem violava o pacto social, sem observar um procedimento justo para aferição da culpa.
A temática do livro procura refletir sobre tratamento mais digno ao ser humano, como um processo penal mais justo e a aplicação de reprimenda mais adequada, visando a reabilitação do ser humano transgressor. A importância deste livro para o advogado iniciante está na visão de humanidade que deve permear não só o Direito Penal, mas todo o Direito.
Confere ao advogado iniciante a ferramenta necessária para combater as injustiças e mazelas sociais, tendo em vista o Direito como instrumento de modificação e evolução sociais.
Aqui no blog tem um artigo sobre o Código Penal, caso você se interesse pelo tema. 😉
O livro “A Arte da Guerra” é um tratado militar escrito no século IV a.C. pelo estrategista militar Sun Tzu.
Embora seja uma obra destinada aos militares, os ensinamentos de Sun Tzu passaram a ser utilizados por administradores e gestores, que adaptando os conceitos do livro, os aplicam aos negócios.
Inscrito nesta lista de livros para advogados iniciantes, “A Arte da Guerra” oferece ao advogado noções de estratégia na formação do argumento, paciência na busca pelo objeto jurídico pretendido, com respeito à ética e à moral, inclusive respeito ao adversário.
Baixe o Guia de Peças Jurídicas para Advogados Iniciantes
O livro “A Lei” tem origem francesa, e foi escrito no período pré e pós Revolução France.
O que todo advogado deve ter?
A prática da advocacia tem passado por diversas transformações nos últimos anos, fruto das novas demandas sociais, exigindo cada vez mais atualização do operador do Direito em áreas externas ao conhecimento jurídico. Sensibilidade social, capacidade de negociação, conhecimento de negócios.
Aliada ao conhecimento jurídico, algumas habilidades comportamentais são determinantes para consolidar uma carreira.
“A inteligência emocional tem importância fundamental no trabalho, e dela depende muito o sucesso e a sobrevivência de uma organização”
– Daniel Goleman, A Inteligência Emocional
A prática da advocacia tem passado por diversas transformações nos últimos anos, fruto das novas demandas sociais, exigindo cada vez mais atualização do operador do Direito em áreas externas ao conhecimento jurídico. Sensibilidade social, capacidade de negociação, conhecimento de negócios, habilidade em relacionamento interpessoal e facilidade de interagir na internet são algumas das competências que passam a ser determinantes para o desempenho de um advogado. Portanto, passa a ser um grande desafio a mudança no foco da preparação dos profissionais, adaptando-se à nova era da advocacia.
Algumas destas competências mencionadas foram fundamentais para projetar grandes juristas no passado, como Rui Barbosa, considerado um grande orador e tribuno, além de hábil negociador. No entanto, para efeito da pratica cotidiana da advocacia, apenas um bom conhecimento jurídico era suficiente para consolidar uma carreira, dada a baixa competição no setor e a pouca complexidade da maioria das demandas jurídicas.
Atualmente, os grandes escritórios já perceberam a importância de ter, em seus quadros, profissionais com habilidades comportamentais que vão além das competências jurídicas. Sabem que treinar um jovem advogado em conhecimentos técnicos é tarefa relativamente simples, bastando muitas vezes alguns cursos de aperfeiçoamento ou uma pós-graduação. No entanto, encontrar profissionais que tenham perfil empreendedor, sejam bons comunicadores, tenham atitude de vencedores e saibam superar desafios é bem mais complicado.
É comum encontrar, seja na advocacia ou em outro meio profissional, profissionais extremamente competentes do ponto de vista técnico, mas que encontram grandes resistências nas organizações em que trabalham e também por parte dos clientes. Estes demonstram ter baixa Inteligência Emocional, refletida em sua incapacidade de trabalhar em equipe, dificuldade de comunicação, mau humor frequentes, entre outras limitações comportamentais.
Inteligência emocional é fator de sucesso
Segundo estudos realizados pelo psicólogo Daniel Goleman, autor do livro “A Inteligência Emocional”, (Editora Campus/Elsevier, 1995), 90% da diferença entre as pessoas que obtém grande sucesso pessoal e profissional, e aquelas com desempenho apenas mediano, se deve a fatores relacionados a competências comportamentais, mais do que às habilidades aprendidas na escola.
O conjunto destas competências é o que podemos c.