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    Jovem aprendiz pode processar a empresa?

    Jovem aprendiz pode processar a empresa?

    O que um jovem aprendiz não pode fazer na empresa?

    Informações importantes para empresas com aprendizes até 18 anos de idade

    O aprendiz não pode trabalhar em lugares insalubres

    • Lugares insalubres são aqueles que expõem o trabalhador a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos (CLT, art.189 e NR 15).
    • Exemplo: lidar com solventes químicos é um trabalho insalubre, portanto proibido ao aprendiz.

    O aprendiz não pode trabalhar em lugares Perigosos

    • Lugares Perigosos são aqueles que implicam em contato com inflamáveis, explosivos, energia elétrica de alta tensão ou em atividades que coloquem em risco a integridade física do adolescente.
    • Exemplo: realizar trabalhos em cima de uma grande escada, utilizar instrumentos de corte ou lidar com maquinários industriais são atividades perigosas.

    O aprendiz não poderá trabalhar em lugares Penosos

    • Lugares penosos são aqueles que exigem maiores esforços físicos ou que se realizem em condições excessivamente desagradáveis. (CLT, art. 405,§ 5º c/c art. 390).
    • Exemplo: Carregar peso. Caixas pesadas, equipamentos ou cargas da empresa não devem ser transportadas pelos aprendizes.

    O aprendiz não pode realizar horas extras, nem trabalhar aos sábados, domingos e feriados.

    Hora–extra e regimes de compensação não são permitidos. A carga de atividades práticas do aprendiz da Elo não pode exceder a 4 horas diárias na empresa. Isso porque ele também cumpre carga horária obrigatória de atividades pedagógicas e profissionalizantes junto à Elo. (CLT art.18 § 1º )

    O aprendiz também não deve sair do perímetro da empresa no período de trabalho

    Durante esse período ele está sob responsabilidade da empresa e portanto não deve ser atribuído ao aprendiz tarefas como entregar correspondências, ir ao banco, correios ou fazer compras fora do perímetro da empresa.

    Fazer rodízio de tarefas é importante

    A preocupação com o aprendiz deve ser de criar oportunidades de crescimento, priorizando a sua qualificação profissional. Por isso é importante não deixá-lo sempre em uma única função durante todo o período da aprendizagem, mas preocupar-se em fazer rodízio periódico de atividades em diferentes setores da empresa.

    Quando um jovem aprendiz pode ser demitido?

    Tempo de Leitura: 9 minutos

    O Programa Jovem Aprendiz é uma iniciativa governamental com o objetivo de introduzir os jovens a sua primeira experiência profissional, melhor preparando-os para o mercado de trabalho. Tendo em vista que os jovens são o grupo mais afetado pelas exigências das empresas, é importante ver essa como uma oportunidade de não só auxiliar essas pessoas, mas de identificar talentos que, de outra forma, seriam invisíveis.

    Curioso para saber como sua empresa pode acolher esses trabalhadores e aproveitar suas vantagens? Fique atento pois também existem regras que os empregadores, Recursos Humanos (RH) e Departamento Pessoal (DP) devem conhecer.

    Confira os principais tópicos que abordamos nesse artigo e boa leitura!

    O Jovem Aprendiz, também conhecido como Aprendiz Legal, nada mais é do que a contratação de jovens entre 14 e 24 anos mediada por uma instituição de ensino qualificada para isso (falaremos mais sobre isso adiante).

    Esses aprendizes são contratados de acordo com benefícios previstos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) com algumas exceções que favorecem o empregador.

    Esse programa pode ser entendido como uma política pública, é uma forma de fazer com que jovens e adolescentes tenham acesso ao seu primeiro emprego. A ideia é permitir que, por meio da experiência, esses cidadãos consigam começar a construção de sua carreira profissional e sua busca pela liberdade financeira.

    Em troca, as empresas podem contratar profissionais a custos menores do que em um regime comum, tendo a oportunidade de moldá-los conforme suas demandas e a necessidade do mercado.

    Mas o que exatamente diz a lei sobre esse tipo de contratação? Entenda mais a seguir.

    O programa Jovem Aprendiz é um projeto amparado pela lei n° 10.097, de 2000 ― conhecida como Lei da Aprendizagem e posteriormente atualizada pelo Decreto no 11.061 de 2022.

    Nessa legislação contém todos os direitos e deveres das empresas e colaboradores contratados nesse modelo.

    Nela, ficam determinadas questões como:

    “Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.”

    Ou seja, a única forma legal de contratar pessoas menores de 16 anos no Brasil é através do programa em questão.

    Ademais, também é importante atentar-se que este é um programa para incentivar o trabalho e os estudos, assim, eles precisam estar matriculados em um programa de aprendizagem, como estabelece o artigo 428 desta lei.

    Para as empresas, empregar jovens aprendizes é uma determinação legal baseada no texto do artigo 429 da Lei do Aprendiz, que diz:

    “Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.”

    Apenas estão livres dessa obrigação as micro.

    O que acontece se o jovem aprendiz pedir demissão antes do contrato acabar?

    No Brasil, a atuação no mercado de trabalho é proibida para menores de 16 anos, exceto no caso de Jovem Aprendiz, que pode ser contratado a partir dos 14 anos de idade. Dessa forma, a Lei 10.097/2000, também conhecida como Lei da Aprendizagem, institui normas para a contratação desses jovens. Entenda como funciona a contratação de jovens aprendizes e quais são os benefícios aos quais eles têm direito no mercado de trabalho.

    Para ser contratado(a) como Jovem Aprendiz, é necessário que a pessoa tenha entre 14 e 24 anos de idade, comprovando matrícula no Ensino Fundamental, Médio, EJA (Educação de Jovens e Adultos) ou ter concluído o Ensino Médio. O programa de aprendizagem tem como objetivo conciliar teoria e a prática, servindo como um diferencial no currículo do jovem.

    A jornada de trabalho do jovem aprendiz é de seis a oito horas por dia, dependendo de algumas variáveis. O contrato tem a duração máxima de dois anos. Contudo, é possível que, ao final desse período, a pessoa seja efetivada, isto é, contratada em regime total.

    O jovem aprendiz pode receber seguro-desemprego se atender certas condições. É necessário não ser demitido por justa causa, estar sem outras fontes de renda, e ter trabalhado ao menos 12 meses (contínuos ou não) dentro dos 18 meses antes da demissão.

    A regulamentação do Programa de Jovem Aprendiz é estabelecida pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), oferecendo direitos similares ou muito parecidos aos demais trabalhadores. Como consequência, o jovem participante tem direito ao seguro-desemprego normalmente.

    Para solicitar o benefício é necessário acessar o site do Ministério do Trabalho, preencher o histórico profissional e outros dados pessoais. Para ter direito ao seguro-desemprego, o jovem aprendiz deve se enquadrar nas exigências comuns para trabalhadores CLT.

    Por se tratar de uma lei regida pela CLT, muitos direitos dos jovens aprendizes são similares aos dos trabalhadores de período integral. Abaixo, confira os direitos que eles possuem, além do seguro-desemprego.

    Se assemelhando mais uma vez ao regime usual CLT, após o período de 12 meses de trabalho, o jovem aprendiz tem direito a férias remuneradas de 30 dias. Caso o jovem aprendiz seja menor de 18 anos de idade, a legislação sugere que as férias do trabalho sejam no mesmo período que as férias escolares. A remuneração de 1/3 referente às férias é paga, assim como o salário usual é adiantado anteriormente ao período de férias.

    Como funciona a lei trabalhista para jovem aprendiz?

    As empresas precisam se adequar as novas regras de contratação de jovem aprendiz, em vigor desde abril. O decreto nº 11.479/2023 alterou o limite de idade dos contratados e o tempo limite do contrato.

    Para serem contratados em regime de jovem aprendiz, os jovens devem ter idade mínima de 14 anos e máxima de 24 anos. A legislação anterior permitia a contratação de jovens de até 29 anos em situações em que a atividade desempenhada exigia, por lei, idade mínima de 21 anos para ser exercida, como vigilante e motorista.

    Outra mudança é que o contrato do jovem aprendiz não pode ser firmado por mais de 2 anos. Antes, havia a possibilidade de estendê-lo por até 4 anos, em determinadas situações.

    Com a alteração na legislação, só o contrato do trabalhador aprendiz com deficiência pode ser estendido, de acordo com a advogada.

    Em caso de descumprimento da legislação, as empresas podem ser multadas em no mínimo R$ 408,25 e no máximo em R$ 2.041,25 por cada aprendiz em situação irregular. Se houver reincidência, o valor da multa poderá ser dobrado.

    A empresa tem a função social de empregar e capacitar os jovens para o mercado de trabalho. O cumprimento dessa ação social da empresa se dá justamente por essa contratação de jovens aprendizes.

    A lei (10.092/2000) determina que a jornada de trabalho do menor aprendiz não ultrapasse 6 horas diárias (30 horas semanais). Caso já tenha concluído o ensino fundamental, essas horas podem ser estendidas para 8 horas diárias (40 horas semanais), mas somente se estiverem incluídas atividades teóricas durante a jornada. O trabalho noturno, de 22h a 5h, é proibido para menores de 18 anos.

    O jovem aprendiz tem direitos semelhantes aos trabalhadores em regime CLT, como salário-mínimo/hora, jornada de trabalho diária, FGTS, férias, vale-transporte, 13º salário, repouso semanal remunerado e benefícios previdenciários.

    A principal diferença entre o trabalhador aprendiz e o funcionário CLT é que a empresa deposita no FGTS uma alíquota de 2% para o jovem aprendiz e de 8% para o trabalhador de carteira assinada.

    O jovem é inserido em um programa de capacitação antes de entrar no emprego prático. O treinamento dura de 15 a 30 dias e representa 10% de toda bagagem teórica do jovem aprendiz.

    O restante da capacitação teórica se dá ao mesmo tempo que o aprendiz já está em seu emprego. O advogado especialista em direito do trabalho deu um exemplo: o jovem passa 1 dia da semana no curso e os outros 4 no trabalho. Pode variar conforme a carga horária.

    O que um jovem aprendiz não pode fazer?

    Com o objetivo de capacitar tecnicamente e estimular a formação de profissionais capazes, existe o programa de menor aprendiz direcionado aos jovens do país. A ideia do projeto é realizar parcerias com empresas de grande e médio porte para que elas contratem esses jovens. Quando um menor ingressa no programa, ele tem assegurados todos os direitos previdenciários e trabalhistas e deve seguir com os estudos. Para se ajustarem à Lei da Aprendizagem, empresas de grande e médio porte devem ter porcentagem de 5% a 15% de suas vagas reservadas para a contratação de menores aprendizes.

    O Programa Jovem Aprendiz é uma iniciativa federal com o objetivo de incentivar as empresas e órgãos públicos a contratar jovens de 14 a 24 anos de idade, além de pessoas com necessidades especiais, sem limite de idade. Essa iniciativa busca dar a oportunidade ao jovem de estar inserido no mercado de trabalho e obter conhecimentos profissionais. Além disso, essa política pública de incentivo à contratação de aprendizes também favorece a qualificação da mão de obra, já que a ideia principal é unir estudo à prática.

    No período em que os jovens aprendizes estiverem contratados, a empresa deve matriculá-los em cursos de aprendizagem qualificada, como os ofertados por instituições do Sistema S, ou por escolas técnicas e agrotécnicas e entidades sem fins lucrativos registradas nos conselhos dos direitos da criança e do adolescente dos municípios onde atuem.

    O Ministério da Economia, disponibiliza no site uma lista, por localidades, dos cursos de aprendizagem profissional autorizados a funcionar no país, facilitando o processo para as empresas que desejam contratar um menor aprendiz.

    Algumas regras importantes devem ser seguidas no processo de contratação de um jovem aprendiz:

    • A carga horária deve levar em conta o tempo reservado para os estudos.
    • O contrato de aprendizagem não pode superar 2 anos, exceto para o aprendiz portador de deficiência.

    Considerando o contrato, é importante garantir ao menor um ensino profissionalizante que contribua para a sua educação e o seu crescimento. Uma vez firmado o acordo, a empresa deve assinar a carteira de trabalho do jovem, garantindo-lhe também o pagamento da previdência social.

    O salário do jovem aprendiz é estabelecido de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, onde a remuneração deve ser igual ou pode ser superior, mas nunca menor, variando de acordo com as horas trabalhadas semanalmente.

    Quais atividades um jovem aprendiz não pode executar?

    Informações importantes para empresas com aprendizes até 18 anos de idade

    O aprendiz não pode trabalhar em lugares insalubres

    * Lugares insalubres são aqueles que expõem o trabalhador a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos (CLT, art.189 e NR 15). Exemplo: lidar com solventes químicos é um trabalho insalubre, portanto proibido ao aprendiz.

    O aprendiz não pode trabalhar em lugares Perigosos

    * Lugares Perigosos são aqueles que implicam em contato com inflamáveis, explosivos, energia elétrica de alta tensão ou em atividades que coloquem em risco a integridade física do adolescente. Exemplo: realizar trabalhos em cima de uma grande escada, utilizar instrumentos de corte ou lidar com maquinários industriais são atividades perigosas.

    O aprendiz não poderá trabalhar em lugares Penosos

    * Lugares penosos são aqueles que exigem maiores esforços físicos ou que se realizem em condições excessivamente desagradáveis. (CLT, art. 405,§ 5º c/c art. 390). Exemplo: Carregar peso. Caixas pesadas, equipamentos ou cargas da empresa não devem ser transportadas pelos aprendizes.

    O aprendiz não pode realizar horas extras, nem trabalhar aos sábados, domingos e feriados.

    Hora–extra e regimes de compensação não são permitidos. A carga de atividades práticas do aprendiz da Elo não pode exceder a 4 horas diárias na empresa. Isso porque ele também cumpre carga horária obrigatória de atividades pedagógicas e profissionalizantes junto à Elo. (CLT art.18 § 1º )

    O aprendiz também não deve sair do perímetro da empresa no período de trabalho

    Durante esse período ele está sob responsabilidade da empresa e portanto não deve ser atribuído ao aprendiz tarefas como entregar correspondências, ir ao banco, correios ou fazer compras fora do perímetro da empresa.

    Fazer rodízio de tarefas é importante

    A preocupação com o aprendiz deve ser de criar oportunidades de crescimento, priorizando a sua qualificação profissional. Por isso é importante não deixá-lo sempre em uma única função durante todo o período da aprendizagem, mas preocupar-se em fazer rodízio periódico de atividades em diferentes setores da empresa.

    Quais serviços o jovem aprendiz pode fazer?

    O profissional pode atuar como aprendiz em empresas privadas ou públicas, de médio e grande porte e de todos os segmentos de mercado. O recomendado para os aprendizes é a participação em funções de assistência administrativa, secretariado e de escritório, adquirindo vivência e experiências corporativas.

    O que o jovem aprendiz não tem direito?

    Publicado em: 24 de maio de 2023

    O programa Jovem Aprendiz tem sido uma importante ferramenta de inclusão e formação profissional para os jovens. Além de oferecer oportunidades de aprendizado e desenvolvimento de habilidades, o programa também busca garantir os direitos trabalhistas do jovem aprendiz, assegurando um ambiente justo e seguro para sua inserção no mercado de trabalho.

    O programa é uma iniciativa que combina a aprendizagem teórica com a prática, permitindo que os jovens conciliem os estudos com a vivência profissional. Ao participar, os jovens têm a chance de aprender uma profissão, receber treinamento específico para a área em que atuam e muitas vezes serem efetivados na empresa após o término do contrato de aprendizagem.

    No contexto brasileiro, considera-se jovem aprendiz a pessoa com idade entre 14 e 24 anos, que esteja matriculado em curso de formação profissional e em contrato de aprendizagem com uma empresa, sob supervisão de um responsável legal.

    Os direitos trabalhistas do jovem aprendiz são garantidos pela legislação e visam proteger e assegurar condições justas de trabalho para os participantes do programa. A seguir, estão listados os principais direitos do jovem aprendiz:

    • Jornada de trabalho adequada
    • Remuneração correta
    • Benefícios previstos em lei
    • Ambiente seguro

    Não somente direitos trabalhistas, mas os direitos previdenciários do jovem aprendiz também são garantidos pela legislação brasileira, visando assegurar a proteção social e o amparo em casos de necessidade. Apesar de o jovem aprendiz estar no início da carreira profissional, também tem direito a benefícios previdenciários. A seguir listamos os principais:

    • Aposentadoria por invalidez
    • Aposentadoria por idade
    • Auxílio doença
    • Salário maternidade

    Para ter acesso a esses benefícios previdenciários, o jovem aprendiz precisa estar regularmente inscrito no INSS e cumprir os requisitos específicos de cada benefício. Além disso, é fundamental que a empresa contratante esteja devidamente registrada e em dia com suas obrigações trabalhistas e previdenciárias para garantir a concessão dos benefícios de forma adequada.

    Cabe ressaltar que os direitos previdenciários podem sofrer alterações ao longo do tempo, portanto é sempre importante consultar a legislação atualizada e buscar orientação junto aos órgãos competentes, como o INSS, para obter informações precisas.

    É de extrema importância que o jovem aprendiz esteja bem-informado sobre seus direitos e deveres enquanto participante do programa. A falta de conhecimento pode levar a situações desfavoráveis e até mesmo a violações dos direitos trabalhistas. Ao conhecer seus direitos, o jovem aprendiz estará apto a exigir condições justas de trabalho, como jornada de trabalho adequada, remuneração correta, benefícios previstos em lei e ambiente seguro. Além disso, ao estar ciente dos seus direitos, o aprendiz poderá identificar situações de irregularidades e buscar apoio junto aos órgãos competentes, como sindicatos e órgãos de fiscalização trabalhista, para solucionar possíveis problemas e garantir o cumprimento das leis.

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    Bus accident lawyer

    Can you claim whiplash from a bus crash? Bus and coach travel in the UK is generally very safe. However, accidents involving buses and coaches can and do happen. Importantly, if they are caused by the negligence of the bus driver, the transport provider, another road user, or even a pedestrian, you may be eligible to make a bus accident claim for compensation. We specialise in personal injury claims including those made for road traffic accidents. If you contact our claims advisors, you’ll get free legal advice about your options during a no-obligation telephone consultation. If your advisor concludes a bus accident claim is viable, they could refer you to a personal injury solicitor from our team. We are ready to help you claim compensation for an accident on a bus or with a bus, so please get in touch on 0800 6524 881 if you’d like to start the ball rolling today. To learn more about bus accident compensation claims before contacting us, please continue reading. Anyone who has been involved in a bus accident and suffered an injury, as a result, could file a claim. This includes passengers on the bus, pedestrians, cyclists, drivers of other vehicles, and passengers in other vehicles involved in the crash. If the accident resulted in the death of a loved one, then the family or dependents of the deceased person may also make a fatal accident claim. If you approach a personal injury solicitor to claim compensation after a bus accident or bus crash, they will need to verify that there’s a chance your claim will be won before accepting it. To check that you have the grounds to make a bus accident claim, they’ll assess whether: The process of proving who is liable for a bus accident can be tricky. Therefore, in a later section, we’ll provide details of what evidence could be used to support your bus accident claim. Yes, if a child has been injured in an accident on a school bus through no fault of their own, a responsible adult such as their parent, guardian or carer can make a claim on their behalf. In the UK, children are not legally allowed to make a claim themselves, but an adult can act as their litigation friend in the claim process. If you contact us about your child’s accident on a school bus we’ll be happy to advise on what action against the bus company could be taken. As you may be aware, there are personal injury claims time limits when you seek compensation for a bus accident. In most cases, this will be a 3-year period starting from the date of the accident. One instance where the 3-year limit doesn’t apply is if your child is injured on a bus. In this case, you could make a claim for your child thanks to the litigation friend process so long as you begin before their 18th birthday. If you don’t, a claim is still possible but they will need to seek damages themselves before their 21st birthday. We believe it is best to start your claim as soon as you can regardless of the time limit. That’s because solicitors need to conduct various tasks before sending the claim to the court. What is the meaning of bus accident? busuk Your browser doesn’t support HTML5 audioYour browser doesn’t support HTML5 audio a large vehicle in which people are driven from one place … crashuk Your browser doesn’t support HTML5 audioYour browser doesn’t support HTML5 audio an accident involving a vehicle, usually a serious one in which the vehicle is damaged or someone … These examples are from corpora and from sources on the web. Any opinions in the examples do not represent the opinion of the Cambridge Dictionary editors or of Cambridge University Press or its licensors. Some reps would knock on doors after a bus crash and recruit claimants by getting them to sign forms and filling in the details later. If a man of about 30, earning about £10,000 a year, loses his life in a bus crash, his dependent wife and three children might expect to receive damages of about £100,000. The case was over a bus crash during the early years of the school. They are involved in a bus crash, which leads to her death. In 1970, a bus crash considerably damaged the outer fence and cracked an exterior wall. None of the subsequent posts, though, were reported to the extent that the above-mentioned bus crash was, until 2005. Akash soon receives the news of her death caused by a bus crash. The bus crash will be a disaster no one will ever forget. In the restroom, some have heard the young victims of a nearby school bus crash. What is another name for personal injury law? Personal injury law, or sometimes referred to as tort law, covers cases where a person is hurt or injured, as a result of someone else’s negligence. This is a form of civil law, which means one private party is suing another, unlike criminal law where the government prosecutes someone. What is defined as a personal injury? Personal injury means physical injuries, mental injuries, or property damage caused to you by another party’s negligence. This type of injury may allow you to file a personal injury lawsuit against the at-fault party to recover compensation for the negative financial consequences of their actions. Examples of personal injury claims include: If you decide to pursue the at-fault party for compensation in a personal injury insurance claim or lawsuit, you or your lawyer typically must be able to prove the at-fault party: If you can prove that the at-fault party’s negligence caused your injuries, they may owe you compensation for your damages. This compensation may be available to you via a personal injury claim with the at-fault party’s insurance company or a personal injury lawsuit. You may be entitled to recoup the cost of any medical care you received to treat

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    Sexual harassment lawyer

    What is the first step if you are sexually harassed? If you are a victim of harassment, your first step toward resolving the problem should be to tell the responsible party to stop their offensive behavior. In some cases, if the responsible party is a reasonable person, they will stop such conduct and take corrective action. Which type of lawyer is best? Interested in a high-paying legal career? Learn about the highest-paid types of lawyers, their roles, and how our programs can help you achieve your career goals. In the wide range of legal professions, certain specializations stand out for their substantial financial rewards. The Colleges of Law is committed to training dedicated, ethical, and hardworking lawyers, skills required for success in these and other careers in law. The field of law is diverse, offering a multitude of specializations, each with its unique challenges and rewards. While all legal fields hold the potential for financial success and personal fulfillment, there are certain areas where lawyers, on average, tend to see higher earnings per year. As of 2024, the top five highest paid types of lawyers are: 1. Patent Attorneys 2. IP Attorneys This variation in earnings is influenced by factors such as specialization, geographic location, the complexity of the legal field, and the demand for specialized expertise. Some areas of law have emerged as particularly lucrative due to their complexity, the high stakes involved, or the specialized knowledge required. Patent attorneys are involved in protecting the intellectual property rights of inventions. Their work spans drafting and filing patent applications, advising on patent law, and representing clients in patent litigation. This field is ideal for those who are fascinated by law and technology, offering an exciting blend of innovation and legal expertise. Patent attorneys will find the Technology Professional Certificate program from The Colleges of Law highly beneficial. This program offers deep insights into areas like data security and blockchain technology, which are increasingly relevant in the rapidly evolving field of patent law. IP attorneys play an important role in protecting rights related to artistic and inventive creations. Their responsibilities include negotiating deals, drafting licensing agreements, and representing clients in IP disputes. As the digital and creative landscapes continue to expand, IP attorneys find themselves in a constantly evolving and high-demand field. IP attorneys will find our Entrepreneurship Professional Certificate to be invaluable. The program focuses on topics like emerging technology and the law, and building legal applications is crucial for IP attorneys working with startups and innovative companies. This certificate offers IP attorneys additional expertise to advise clients on the legal intricacies of launching and growing technology-driven businesses. How to charge someone with harassment in Ontario? This charge is becoming more commonplace than ever before in Ontario courts and carries a stigma that people will want to avoid. A criminal harassment conviction can make a person unattractive to potential employers and cause difficulty in trying to enter the United States. A finding of guilt for criminal harassment also carries with it a mandatory ten-year weapons prohibition. Prosecutors will routinely request DNA from criminal offenders to put on the Canadian DNA data bank. The consequences of a finding of guilt are severe, and it is recommended that people consult with an experienced criminal lawyer to determine the best course of action when faced with this type of charge. The Law Society of Upper Canada deemed Adam Weisberg to be a certified specialist in criminal law. High-profile cases featured in over 8 Canadian media publications. Specialized in defending 12 different practice areas in criminal defense. Services Toronto, Brampton, and Newmarket locations. Successfully defended repeated criminal offenders with each accused offense. There is a certain “creep” factor associated with the charge of criminal harassment. The media has generated an environment where people think “stalking” will always lead to killing or sexual abuse. Often the behaviour that leads to the charge falls short of the actual criminal definition. Sometimes it’s just “teenage angst” or other times it’s a complainant exaggerating what actually happened. Weisberg Law understands that not everyone charged with criminal harassment is a “stalker”. The following information has been prepared to give people a general understanding of criminal harassment law in Canada. It is recommended that a lawyer is hired whenever facing this type of charge to ensure that the advice given and received is current. Do not try to defend this charge without hiring a lawyer. The following activities will be considered criminal harassment (or “stalking”) by the courts: Following a person from place to place Repeatedly communicating with a person Watching or besetting the dwelling-house, or place where the other person resides, works, carries on business or happens to be Engaging in threatening conduct directed at a person To be found guilty of criminal harassment, the accused must either know or be reckless as to whether the complainant is harassed by one or more of the above-mentioned forms of conduct. Further, the complainant must reasonably in the circumstances have been fearful of their safety or the safety of someone known to them as a result of the conduct.

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    Employment law attorney free consultation

    How do I get a free consultation with employment law in Virginia? Employment Law Lawyers and Attorneys in Virginia Call 800-672-3103 for a Free consultation. How do I get free advice from California Labor Law? Everyone always mentions employees need more rights, but little attention is placed on what rights employers are violating under California and federal law on a consistent basis. Employee rights are of course more important than ever in this economy. With fewer and fewer small business employing workers in California, big companies seem to have gained leverage and the ability to violate employee rights. One type of employee rights that are often at issue relates to wages and hours. In particular, the issue of labor law breaks has found its way to court in many recent employment law cases. Employees are entitled to a 30 minute uninterrupted meal break for every 30 hours of work performed for the employer. However, what if the employees waives this right to a meal break by signing a meal break waiver? Or what if the employee clocks out for a meal break but continues to work through the break because the company requires the employee to do so? These employee rights are currently hot topics in California employment law and the answers to these questions are uncertain as of now. Another hot topic about employee rights deals with discrimination in the workplace. What happens if a company fires an employee but gives a false reason for the termination? Is this considered a wrongful termination? Does this give rise to a viable claim for discrimination in the workplace? Under California discrimination laws, if employees prove that an employer gave a false reason for firing the employee, this does not necessarily mean that the employee rights were violated by the company. However, the company has to present another reason for why the employee was fired. If this reason is deemed discriminatory, the employee may have a viable discrimination claim. Employee rights relating to working conditions is another current topic in California employment law. In particular, the issue of whether employees are required to stand up for long periods of time without the ability to sit down in a chair. Recently, several lawsuits have been filed against employers who require employees to stand up in the retail industry. Do employee rights entitle the workers to sit down or are the workers required to stand up all day? At Blumenthal, Nordrehaug & Bhowmik, our lawyers have obtained more than $1.3 billion in judgments and settlements for employees and consumers whose rights have been violated by companies of all sizes, with a substantial portion of that amount recovered through class action litigation throughout California. Our experience with the identification and pursuit of workplace rights claims can help you recover compensation on an individual basis or as a member of a defined plaintiff class. For additional information about your litigation options under California labor laws, contact our employment lawyers in San Diego, labor attorneys in San Francisco or Los Angeles employment law lawyers for free legal advice. Blumenthal, Nordrehaug & Bhowmik enjoys a statewide reputation for excellence. How do I get a free consultation with employment law in Virginia? Employment Law Lawyers and Attorneys in Virginia Call 800-672-3103 for a Free consultation.

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