O que é hipoteca do imóvel?
A hipoteca também é conhecida como “crédito com garantia de imóvel” ou “refinanciamento imobiliário”. Trata-se de um tipo de empréstimo no qual o devedor coloca um imóvel como garantia para assegurar o pagamento da dívida.
Este tipo de empréstimo em sua maioria tem três tipos de perfis de clientes: Pessoas que buscam dinheiro para quitar dívidas mais caras, empreendedores que precisam de capital para investimento e o terceiro tipo é aquele que quer comprar um segundo imóvel e não conseguiu por meio de um financiamento imobiliário comum.
É simples, imagine que você já tem um imóvel quitado e deseja comprar outro porém neste momento não tem dinheiro suficiente para pagá-lo. Então, você vai ao banco solicitar um empréstimo para poder completar a quantia que você tem.
O banco lhe emprestará o dinheiro com a seguinte condição; se por alguma razão você deixar de cumprir com o acordo de pagamento, eles terão o seu imóvel já quitado como garantia.
Isto na prática quer dizer que se você não pagar a dívida você perde o imóvel.
Como todo tipo de empréstimo, a hipoteca não é diferente e possui juros e prazos de quitação da dívida.
Os juros cobrados na hipoteca variam atualmente entre 12% a 27% ao ano. Estes valores estão muito próximos do consignado e bem abaixo dos juros do cartão de crédito e cheque especial, que variam de 90% a 127% ao ano.
Os prazos de quitação da dívida está em até 30 anos mas aconselhamos que você pague esta dívida no menor tempo possível.
Em caso de inadimplência a partir do terceiro mês, os bancos dão início ao resgate por meio de alienação fiduciária.
Quais são os três tipos de hipoteca?
Sobre hipoteca, é necessário ressaltar que existem três tipos, os quais são a convencional, a legal e a judicial. A hipoteca convencional surge do acordo de vontades entre aquele que pretende oferecer e aquele que pretende receber a hipoteca.
É possível hipotecar parte de um imóvel?
O Boletim Eletrônico do IRIB traz, nesta edição, consulta acerca do registro de hipoteca que recai sobre parte ideal do imóvel. Confira como a Consultoria do IRIB se manifestou acerca do assunto, valendo-se dos ensinamentos de Maria Helena Diniz e Ademar Fioranelli:
Pergunta:
Estando um imóvel urbano em condomínio, é possível hipotecar apenas 50% deste?
Resposta:
Os bens em estado de indivisão, pertencentes a dois ou mais proprietários, poderão ser hipotecados desde que haja anuência de todos os comunheiros; se divisível, poderá ser dada em garantia a parte de cada um deles, porém não poderá o condômino hipotecar além do seu quinhão (CC, arts. 1.314, in fine, e 1.420, § 2º).(DINIZ, Maria Helena. “Sistemas de Registros de Imóveis”. 8ª edição, São Paulo, Saraiva, 2009, p. 149).
Nenhum impedimento se configura para que condômino do imóvel pro diviso ou indiviso ofereça em garantia hipotecária sua parte ideal possuída ou mesmo localizada em porção certa e definida dentro do todo (medidas, área, delimitações e confrontações), dependendo, nesta segunda hipótese, apenas de anuência expressa dos demais condôminos. Se ideal, far-se-á o registro na própria matrícula do todo em que reunida a totalidade dos condôminos e, se localizada (imóvel determinado), abrir-se-á nova matrícula dessa porção certa e que sofrerá o ônus, lançando-se aqui o registro da garantia hipotecária; nem por isso esse ônus real se estenderá à totalidade do imóvel, porque especializada a parte objeto da garantia. Não há que se confundir a indivisibilidade da hipoteca com sua especialidade, embora com aquela se harmonize.
(FIORANELLI, Ademar. “Direito Registral Imobiliário”. IRIB/safE, Porto Alegre, 2001, p. 289).
Além dos ensinamentos acima apontados, temos também a observar que a localização da hipoteca em parte de imóvel, com expressa anuência dos demais condôminos, que vai reclamar abertura de matrícula própria, vai depender também de aprovação da Prefeitura quanto ao retalhamento que está se fazendo no solo, se o tivermos a envolver imóvel urbano.
Finalizando, recomendamos sejam consultadas as Normas de Serviço da Corregedoria-Geral da Justiça de seu Estado, para que não se verifique entendimento contrário ao nosso. Havendo divergência, recomendamos obediência às referidas Normas, bem como a orientação jurisprudencial local.
Seleção: Consultoria do IRIB
Fonte: Base de dados do IRIB Responde
Comentários: Grupo de revisores técnicos
O que acontece com a hipoteca quando um imóvel hipotecado é vendido?
Em regra, é possível comprar um imóvel com hipoteca, mas é necessário estar atento de que esta acompanha o imóvel. Em outras palavras, a transferência do imóvel a um novo proprietário não exclui a obrigação do pagamento da hipoteca.
Como funciona a hipoteca de imóvel na Caixa?
Quando uma pessoa está precisando de dinheiro, pode recorrer a empréstimos de vários tipos, que vão desde o empréstimo pessoal (feito por um amigo ou parente), até os empréstimos com instituições, como bancos ou financeiras. Em todo o caso, quanto mais tempo se demora para fazer a devolução da quantia, maior é o juro que incide sobre o valor final. Até mesmo os financiamentos devem ser calculados incluindo-se as taxas de juros praticados por quem oferece o valor.
A hipoteca é uma outra forma de se conseguir dinheiro. Basta consultar uma instituição financeira que aceite a modalidade e oferecer um imóvel como garantia do empréstimo. A vantagem da hipoteca é que é possível conseguir uma boa quantia a juros baixos e prazos mais longos para o pagamento – isto é, em comparação ao cheque especial, limite e outros produtos. No entanto, em caso de inadimplência, a perda do imóvel acontece de maneira muito rápida, já que o solicitante oficializa a propriedade em nome da instituição até que o valor total seja restituído.
Inclusive, é possível hipotecar o mesmo imóvel mais de uma vez e para diferentes credores, desde que não se ultrapasse o valor total do bem. No entanto, é importante observar que a lei garante primazia para os primeiros credores, sendo que uma segunda ou terceira hipoteca vencida não pode ser executada antes que a primeira também esteja vencida e sendo executada, a menos que os primeiros credores não se manifestem diante de uma notificação.
O artigo 189 da Lei 6.015/73 estabelece: “Apresentado título de segunda hipoteca, com referência expressa à existência de outra anterior, o oficial (do Registro de Imóveis), depois de prenotá-lo, aguardará durante 30 dias que os interessados na primeira promovam a inscrição. Esgotado esse prazo, que correrá da data da prenotação, sem que seja apresentado o título anterior, o segundo será inscrito e obterá preferência sobre aquele.”
Ou seja, a hipoteca pode assumir nuances complicadas e até mesmo ser perigosa. Isto porque, caso a dívida não seja honrada precisamente mês a mês, o proprietário pode ficar com o nome sujo por 5 anos ou até resolver o débito. Além disso, com apenas três meses de atraso no pagamento o imóvel pode ser tomado, mesmo que seja o único e que a família perca a residência definitivamente. Se você estiver pensando seriamente em obter empréstimo por meio da hipoteca, segue lista com os principais bancos que trabalham com a possibilidade. Verifique as condições.
Caixa Econômica Federal
O banco tem uma linha de crédito sem destinação específica garantida por alienação fiduciária de imóvel, o Real Fácil Caixa. Para ter acesso ao serviço, basta reunir o documento de identidade, comprovante de renda atualizado e a matrícula do imóvel. A Caixa disponibiliza até 60% do valor do imóvel com 180 meses para pagar – ou seja, 15 anos. Para verificar as condições, faça uma simulação no site da instituição.
Banco do Brasil
Com o Empréstimo com Garantia de Imóvel (EGI) você pode oferecer um imóvel residencial.
Quanto fica a parcela de um financiamento de 200 mil pela Caixa?
Você sonha em conquistar um apartamento próprio, mas ainda não conseguiu juntar o dinheiro necessário para pagar à vista? Calma, a realização pode estar mais perto do que você imagina!
Existem diversas maneiras de conquistar sua casa própria: uma das mais fáceis e acessíveis, em que você pode pagar parcelas menores do que o valor de um aluguel e tem a entrada facilitada é o Financiamento Caixa. Conheça como ele funciona!
É uma linha de crédito habitacional que oferece recursos para as pessoas conquistarem um imóvel novo ou usado em até 35 anos, com taxas de juros reduzidas, em que o próprio imóvel é usado como garantia de quitação.
A renda mínima depende do valor total do imóvel que você deseja comprar. Então, quanto menor o valor do imóvel, menor será a renda mínima exigida para efetuar sua compra. Existem também algumas regras que devem ser respeitadas, por exemplo, a parcela do financiamento não pode ultrapassar 30% do valor do seu salário.
Por isso, a renda bruta familiar também determina o valor mínimo da parcela. Assim, o período total do financiamento pode ser ajustado, para que o valor das parcelas seja diluído ao longo dos anos e respeite a regra dos 30% máximo de comprometimento da renda.
Caso você queira comprar um imóvel de, aproximadamente, R$ 200 mil, com uma renda familiar bruta em torno de R$ 6 mil, a parcela ficará em uma média de R$1.800.
Vale ressaltar que a Caixa e outros bancos podem financiar até 80% do valor do imóvel. Sendo assim, você tem que dar uma entrada de pelo menos 20% do valor. Porém, essa quantia é paga diretamente à construtora do imóvel. Por exemplo, em um imóvel novo de R$ 200 mil, o valor máximo de financiamento será de R$160 mil, exigindo uma entrada mínima de R$40 mil.
Várias construtoras em todo o Brasil oferecem a opção de parcelamento da entrada. A MRV, por exemplo, proporciona uma simplificação do processo de financiamento ao disponibilizar uma entrada parcelada sem burocracias, além de permitir que os documentos sejam enviados e assinados de maneira totalmente segura e online.
Para conseguir financiar um imóvel pela Caixa Econômica, algumas exigências precisam ser cumpridas. Confira, a seguir!
- Para ter um crédito imobiliário aprovado pelo banco, seu nome não pode estar sujo. Portanto, antes de iniciar o processo, pesquise se não há contas em aberto no seu CPF e quite todos as dívidas.
- Para comprovar que suas contas estão em dia é recomendável fazer o cadastro positivo oferecido pela Serasa Experian, que tem como objetivo apresentar uma lista com todos os bons pagantes.
- Ter uma conta aberta na Caixa facilita o processo, podendo diminuir a taxa de juros e aumentar sua chance de crédito aprovado, pois o banco pode avaliar sua renda e se você é um bom pagador.
- Para que o banco aprove o benefício é necessário comprovar a sua renda familiar, isso é, de todas as pessoas que trabalham e moram ou vão morar no imóvel financiado. Holerite, extrato bancário e Imposto de Renda são documentos aceitos para essa comprovação.
Quanto fica a parcela de um financiamento de 500 mil na Caixa?
Quem vive em grandes centros urbanos, como São Paulo, com certeza já deve ter percebido a quantidade de imóveis que estão sendo construídos. De acordo com a Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário (PMI), entre junho de 2022 a maio desse ano, as vendas totalizaram mais de 70 mil unidades, com VGV (Valor Global de Vendas) de mais de R$ 36 bilhões.
E para quem está em busca de um imóvel, fazer as contas é mais do que necessário. E, assim, evitar que o sonho da casa própria se torne um pesadelo. Desse modo, nós da Inteligência Financeira, consultamos alguns especialistas que trouxeram para a gente quanto fica a parcela de um financiamento de R$ 500 mil.
Além disso, a gente também mostra a renda mínima necessária para conseguir um imóvel deste valor. E mais: opções de investimentos para contribuir no montante que será destinado para o novo lar.
Porém, na média o valor da parcela representa aproximadamente 1% do valor do financiamento.
Diante disso, quanto fica a parcela de um financiamento de R$ 500 mil? Segundo Anderson Augusto, no sistema SAC (Sistema de Amortização Constante), com prazo máximo de 420 meses, a primeira parcela vai ficar aproximadamente R$ 5 mil e a última aproximadamente R$ 3 mil.
Para você entender melhor, o SAC é um modelo de pagamento do financiamento que acontece de forma constante. Desse modo, o valor das parcelas, que vai diminuindo ao longo do tempo, é composto pelos juros que foram acordados durante o processo de aquisição do imóvel.
O que baliza a taxa de juros aplicada por cada banco, que varia de um para o outro, é a taxa Selic. Desta forma, tanto os bancos privados como os bancos públicos, aplicam a taxa de juros do financiamento imobiliário, que é regido pelo sistema financeiro de habitação, regulamentado pelo governo e fiscalizado pelo Banco Central”, esclarece Augusto.
De acordo com Jefferson Souza, especialista em investimentos da Semeare, atualmente, pela tabela SAC, a taxa do financiamento pode variar entre 8% e 12% a.a. dentro de um prazo de 30 anos para a quitação do imóvel.
Outro ponto bastante necessário antes de partir para o financiamento da casa própria, é saber a renda mínima necessária para conseguir a aprovação do trâmite junto com o banco.
Portanto, vale saber que de acordo com a regra, o endividamento máximo de um cidadão é o limite de 30% de sua renda bruta. “Sendo assim, para um financiamento de R$ 500 mil, a renda familiar mínima necessária é de aproximadamente R$ 17 mil”, afirma Anderson Augusto.
Agora que você já sabe quanto fica a parcela de um financiamento de R$ 500 mil, vamos falar um pouco sobre boas opções de investimentos para o sonho da casa própria.
Por isso, é importante você saber o quanto já tem separado para esse projeto. Além, claro, de quando quer alcançar o primeiro objetivo, que é o pagamento da entrada.
Quanto fica a parcela de um financiamento de 300 mil pela Caixa?
Tirar o sonho da casa própria do papel exige um bom planejamento financeiro, afinal nem sempre é possível comprar à vista. Nesse caso, o financiamento imobiliário ainda é a opção mais utilizada pelos brasileiros. Por isso, é comum que muitos se perguntem sobre qual a renda para financiar um imóvel de 300 mil, por exemplo.
As regras para a tomada de crédito imobiliário são inúmeras e variam entre cada instituição credora. Para saber se a sua renda familiar é suficiente para contratar um financiamento, você deve fazer alguns cálculos para chegar a um denominador comum que se encaixe nos critérios de avaliação.
Quer comprar um imóvel financiado e não sabe se possui o montante necessário? Confira a seguir como estabelecer qual o valor mínimo de renda para financiar um imóvel e dicas para se planejar financeiramente.
Antes de falarmos sobre a renda mínima propriamente dita, é importante que você avalie quanto o seu orçamento influencia diretamente a aprovação de um financiamento imobiliário. Afinal, ao apresentar uma proposta ao banco, você deve comprovar renda.
A análise de aprovação de crédito é feita com base no preço do imóvel que você deseja financiar e nas garantias financeiras. Logo, é esperado que você apresente uma proposta condizente com aquilo que ganha, além de outros critérios – como uma boa reputação no mercado.
Se você possui dívidas em aberto, por exemplo, é difícil que uma instituição aprove um crédito de 300 mil, já que seria um risco para ela a longo prazo. Por isso, a sua renda para financiar um imóvel é o maior peso para a aprovação do crédito.
Então, como estabelecer qual a renda para financiar um imóvel de 300 mil? O primeiro passo é se planejar para pagar a entrada. A maioria dos financiamentos exige uma parcela de, pelo menos, 20% do valor do imóvel como entrada.
Faça uma conta simples: 20% de R$ 300 mil equivale a R$ 60 mil. Logo, esse é o valor que você precisa reunir para dar entrada no seu imóvel financiado. São raras as exceções de financiamento sem entrada – a não ser em casos de famílias de baixa renda.
A renda mínima para financiar um imóvel nessas condições deve ser calculada com base no rendimento familiar. Para a entrada de R$ 60 mil, seria necessária uma comprovação de renda de, pelo menos, R$ 6.800.
Porém, calculando qual a renda para financiar um imóvel de 300 mil, você ainda deve colocar na conta um limite de 30% de comprometimento. Isso significa que a parcela mensal do financiamento não pode superar esse percentual limite estabelecido pela instituição.
Para você visualizar melhor a simulação que utilizamos anteriormente, vamos trazer um exemplo de financiamento com juros de 6,99% feito por meio de uma amortização em Tabela SAC. Então, como ficaria o cálculo final para parcelamento do crédito? Confira os valores finais:
Parcela | Valor |
---|---|
Entrada | R$ 60.000 |
Parcelas mensais | R$ 2.997,53 |
Agora que você já sabe aproximadamente quanto precisa de salário para financiar um imóvel, a maneira mais adequada de fazer o planejamento é realizar simulações. Elas auxiliam você a encontrar a melhor pr