O que é gestão jurídica?
Gestão jurídica é a prática de organizar, de forma completa, um escritório de advocacia ou departamento jurídico. Seu objetivo é otimizar a qualidade, o funcionamento e os resultados do negócio. Ela envolve diversos aspectos, como planejamento, gestão de pessoal, fluxo de trabalho, processos internos e ferramentas.
Um bom gestor jurídico consegue visualizar seu escritório ou departamento como se fosse uma empresa convencional. Assim, consegue trabalhar para que atinja o máximo de desempenho. Veja, a seguir, os pontos essenciais da boa gestão jurídica!
A gestão jurídica, como conceituamos anteriormente, tem como objetivo manter em ordem as atividades internas do departamento jurídico ou do escritório de advocacia. Ela encara a atividade como uma empresa e, por isso, há muitas tarefas a serem realizadas para deixá-la com um bom funcionamento.
Essas tarefas envolvem planejamento estratégico, controle de entrada e saída de recursos (materiais, pessoas e verbas), delegação de tarefas, fluxos de trabalho, relacionamento com o cliente e muito mais. E, dependendo do tipo de negócio, a gestão muda.
A gestão de escritórios de advocacia, por exemplo, utiliza os conceitos da gestão jurídica ao universo da advocacia em escritórios. Neste caso, os clientes vêm do mercado e não pertencem ao âmbito interno do negócio. Em outras palavras, são práticas voltadas para atender um cliente externo, que pode ser pessoa física ou jurídica e outras instituições.
Já em departamentos jurídicos aplica-se os conceitos da gestão ao próprio departamento jurídico, um setor de uma organização. Por isso, toda a sua atuação deve ser coerente com a missão e os valores organizacionais. O cliente principal é interno, ou seja, o trabalho da advocacia se volta unicamente aos interesses da empresa, não de um cliente externo.
A semelhança entre os dois tipos de gestão jurídica é a aplicação dos conceitos gerais dessa gestão. Os aspectos que pontuamos, como planejamento, fluxo de trabalho e outros, são igualmente utilizados. O que muda é o fim do negócio, que é atender ao cliente externo ou interno. São algumas das responsabilidades da gestão jurídica:
- Planejamento estratégico
- Controle de entrada e saída de recursos
- Delegação de tarefas
- Fluxos de trabalho
- Relacionamento com o cliente
Um dos aspectos mais importantes da gestão jurídica é o planejamento estratégico, seja para escritório ou departamento. Ele estabelece as metas e os objetivos de curto, médio e longo prazo. Em seguida, traça um plano de ação para atingi-los.
O planejamento deve se adequar ao tipo de negócio. No caso do escritório, deve ser feito no início do empreendimento. Ele deve considerar os aspectos internos e externos, entender o mercado e a concorrência, fazer um plano financeiro (que inclua capital de giro) e outras ações. Em suma, deve se cercar ao máximo de informações e planos para todos os aspectos do negócio para evitar surpresas indesejadas.
Para um departamento jurídico, ele deve se alinhar ao planejamento estratégico da empresa, bem como às suas metas. Na prática, deverá delimitar a quantidade de colaboradores e qual tarefa será exercida por.
Qual é o objetivo do Direito empresarial?
O Direito Empresarial é uma área do direito privado responsável por tratar relações de interesses das empresas e empreendedores. O direito privado aborda os direitos particulares, ou seja, as relações entre as partes e suas vidas privadas. Seu principal objetivo é regularizar a vida em sociedade, defendendo a ordem e definindo os direitos e as obrigações dos indivíduos.
Neste conteúdo, vamos explicar como isso se aplica ao Direito Empresarial. No final deste artigo, você terá lido sobre:
- O Direito Empresarial estuda os empresários e suas relações com os sócios, terceiros, marcas, patentes, entre outros. Além disso, ele faz análises antecipadas do negócio e busca ter ações preventivas para evitar possíveis problemas aos clientes.
Existem três conceitos muito importantes dentro do Direito Empresarial:
- É o conjunto de duas ou mais pessoas que partilham o mesmo interesse em exercer uma atividade. Pode ser caracterizada como sociedade limitada, sociedade em comandita simples, sociedade anônima, entre outras.
- A sociedade empresária, prevista no art. 982 do Código Civil, tem como objetivo o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro.
- Regulada pelas normas de Direito Empresarial do Código de Defesa Civil ou de Legislação Esparsa, a empresa é uma organização econômica, civil ou comercial constituída para explorar um ramo de negócio e oferecer bens e/ou serviços ao mercado.
Além disso, a empresa é caracterizada pelos seguintes elementos:
Caracteriza-se como empresário aquele que é dono ou dirige uma empresa. Ele pode ser:
- Conforme firmado no art. 966 do Código Civil de 2002:
- “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens e serviços”.
A história do Direito Empresarial no Brasil é caracterizada por uma série de desdobramentos e transformações ao longo da história do país. Confira a seguir alguns desses marcos.
- O Brasil foi colonizado pelos portugueses em 1500. Durante este período, a lei portuguesa influenciou fortemente o sistema legal no país.
- As atividades comerciais eram regidas principalmente por regulamentos coloniais, que visavam principalmente servir aos interesses da coroa portuguesa.
- A lei comercial durante esta época era rudimentar e focada no comércio, tributação e direitos de propriedade.
- Em 1822, o Brasil conquistou a independência de Portugal e tornou-se um império. Durante o período imperial, esforços foram feitos para criar um sistema jurídico mais estruturado.
- Os legisladores brasileiros inspiraram-se nos sistemas jurídicos europeus, particularmente os da França e de Portugal.
- O direito comercial expandiu-se para abranger o direito contratual, os códigos comerciais e a regulamentação de várias práticas comerciais.
- Com o fim da monarquia e a proclamação da República brasileira em 1889, o ordenamento jurídico passou por novas reformas.
- O Código Civil Brasileiro, inspirado no Código Napoleônico, foi promulgado em 1916 e lançou as bases para o direito empresarial e c.
O que faz uma empresa de consultoria jurídica?
A consultoria jurídica é uma atividade de extrema importância para os negócios. De maneira simples, ela diz respeito à avaliação legal de um Direito de acordo com o caso concreto. É por isso que muitas empresas investem nesse tipo de serviço.
Como a legislação brasileira prevê uma quantidade grande de regras, é fundamental que as empresas estejam muito bem respaldadas sobre o que podem ou não fazer em cada situação.
Portanto, entender como essa consultoria pode ajudar a gerenciar riscos legais e a tomar decisões estratégicas baseadas em informações confiáveis é fundamental. A seguir, vamos explicar tudo sobre esse tema!
A consultoria jurídica para empresas é um serviço prestado por advogados ou escritórios de advocacia especializados em fornecer suporte jurídico para organizações.
Para isso, ela envolve a análise de questões jurídicas, a orientação sobre as melhores práticas e a tomada de decisões baseadas em informações jurídicas precisas e atualizadas.
Os consultores jurídicos trabalham com uma ampla gama de áreas do direito, como direito empresarial, trabalhista, tributário, societário, ambiental, regulatório, propriedade intelectual, entre outras.
A partir desse repertório, eles ajudam as empresas a entenderem as leis e regulamentações aplicáveis ao seu setor, a gerenciarem riscos legais, a evitarem litígios dispendiosos e a protegerem seus interesses legais.
Contar com uma consultoria jurídica nas empresas é importante porque ela fornece um suporte jurídico especializado que ajuda a evitar riscos legais e fazer escolhas mais inteligentes.
Ou seja, é basicamente uma maneira segura de garantir que as empresas vão cumprir suas obrigações com a lei e não ter problemas por causa disso, percebe?
Da mesma forma que a gestão financeira é importante para a saúde do setor de finanças, a consultoria jurídica também é para o aspecto legal.
Mas, para adentrarmos em mais detalhes sobre o valor desse serviço, vamos trazer alguns tópicos a seguir!
Essa consultoria facilita a resolução de conflitos. Mas por quê?
Bom, basicamente, os advogados especializados em consultoria jurídica estão aptos a lidar com questões complexas que envolvem disputas judiciais e extrajudiciais entre as partes.
Os advogados podem atuar tanto na mediação, na negociação, na arbitragem ou até mesmo na representação legal em processos judiciais.
Com isso, a consultoria pode auxiliar as empresas na resolução de conflitos de maneira mais rápida e eficaz, evitando assim prejuízos financeiros e, principalmente, o desgaste de imagem do negócio.
O apoio jurídico da consultoria faz com que as empresas se mantenham em conformidade com a legislação aplicável ao seu segmento, prevenindo assim multas, sanções e outras penalidades.
Esse também é um aspecto crítico para as empresas, uma vez que as leis e regulamentações estão em constante mudança e podem variar de acordo com o setor, a localização geográfica, o tipo de negócio, entre outros fatores.
Além disso, a própria conformidade legal pode ser um diferencial c
O que é um advogado 40?
A advocacia 4.0 faz parte da transformação do setor jurídico e utiliza as ferramentas tecnológicas para facilitar os processos do dia a dia. Ela utiliza essas soluções para otimizar e inovar os serviços jurídicos, como automatizar os documentos, analisar os dados e facilitar a comunicação entre advogado e cliente. Com isso, é possível que o advogado tenha vários benefícios, como melhora da qualidade e a segurança dos serviços jurídicos, e maior confiabilidade e transparência das informações.
Para esclarecer sobre o assunto, elaboramos este artigo com as principais informações, assim como os desafios e vantagens de utilizar a advocacia 4.0. Acompanhe o nosso conteúdo e confira!
O conceito foca em incluir ferramentas tecnológicas para fazer parte da rotina do escritório e facilitar os processos, incentivando a inovação de estratégias e a tomada de decisões acertada por parte dos advogados. Assim, a advocacia 4.0 possibilita que o profissional tenha uma abordagem mais estratégica com o cliente, o que diferencia da advocacia 3.0, que resultou em uma maior agilidade para que os profissionais executassem as tarefas do dia a dia.
Além disso, o conceito é visto como uma transformação digital para os escritórios jurídicos, que utilizam as ferramentas tecnológicas para ampliar o conhecimento e melhorar o desempenho. No entanto, para aplicar a advocacia 4.0 não basta somente ter um software jurídico e uma conta nas redes sociais. Trata-se de algo muito mais amplo e envolve vários pontos importantes que abordaremos no decorrer deste artigo.
Para ficar ainda mais claro, explicaremos com um exemplo: imagine que Bruno é um advogado que trabalha em um escritório tradicional, com muitos processos em papel e pouca interação com os clientes. Ele sente que está perdendo tempo e oportunidades de crescer na carreira e de se diferenciar no mercado.
Um dia, ele conhece Barbara, uma advogada que trabalha em um escritório moderno, que usa ferramentas digitais para gerenciar os processos, se comunicar com os clientes e fazer pesquisas jurídicas. Ela mostra para Bruno como o seu trabalho é mais ágil, eficiente e satisfatório, usando plataformas online, Inteligência Artificial e automação.
É claro que Bruno fica impressionado com a diferença entre os dois modelos de trabalho e decide se adaptar à transformação digital. Para isso, ele procura cursos online, participa de eventos e acompanha as redes sociais sobre o tema. Após isso, começa a implementar as novas tecnologias em seu escritório.
Assim, Bruno percebe que o seu desempenho melhora, que os seus clientes ficam mais satisfeitos e que ele tem mais tempo para se dedicar a casos mais complexos e estratégicos.
A revolução tecnológica gerou a transformação digital na advocacia para modernizar o trabalho dos advogados, com o uso de tecnologia para melhorar os resultados e os serviços. Ela possibilita que o trabalho seja mais prático e eficiente e auxilia que o advogado use de todos os recursos que a tecnologia proporciona para a sua atuação.
Qual é a área do Direito que dá mais dinheiro?
Profissionais estão sempre em busca das melhores oportunidades, o que não é diferente com os advogados e bacharéis em Direito. A amplitude de possibilidades de atuação proporciona escolhas igualmente variadas. Com isso, a procura é constante pelas áreas do Direito mais bem remuneradas, então toda atenção é necessária para se manter informado.
Algumas exigem mais especialização, portanto, conhecê-las desde já permite iniciar estudos mais aprofundados. Neste post, você conhecerá 15 campos do Direito que pagam muito bem e proporcionam ótimas oportunidades. Confira a seguir!
Não é nenhuma novidade que a área de Direito Trabalhista oferece uma grande oferta de oportunidades ao profissional advogado. As relações profissionais entre empresas e colaboradores nem sempre acontecem da forma adequada, podendo haver desacordos legais causados por uma das partes.
Nesses momentos, o advogado especializado em Direito Trabalhista se faz fundamental na conciliação. Segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST), em 2017 havia 2,5 milhões de ações em trâmite no Brasil. O dado impactante dá o destaque para a área, já que o advogado é imprescindível nessas demandas.
Os ganhos, no entanto, podem variar, mas, ainda assim, se mostram bastante interessantes. Em média, eles variam entre R$ 4.055,00 e R$ 14.004,34.
A área de Direito Tributário tem uma característica muito interessante, que consiste na possibilidade de atuação do advogado. Isso talvez seja o fator que a coloca como uma das mais bem remuneradas. Além das atividades comuns de advogado, o profissional pode prestar consultoria, atendimento e planejamento.
Esses serviços são oferecidos a empresas e escritórios variados, já que esses negócios precisam de transparência em suas informações tributárias. O trabalho prévio faz toda diferença até mesmo na gestão financeira das empresas. Esse contexto torna a área ainda mais interessante, especialmente em relação aos ganhos.
Contando com todas essas possibilidades, naturalmente os vencimentos obtidos variam bastante. O advogado tributarista recebe um salário entre R$ 4.354,32 a R$ 14.421,52. Além disso, a média salarial, R$ 5.903,79, é bastante interessante.
O esporte, com suas próprias regras, competições e modalidades, forma seu próprio universo, em um contexto que gera muitos investimentos. Isso reforça a necessidade de adequação jurídica. Pensando na preservação da credibilidade dos esportes, o Direito Desportivo é uma área que apresenta ótimas possibilidades.
Do mesmo modo que movimenta dinheiro, as modalidades também direcionam esses recursos aos serviços necessários. Nesse contexto, um advogado qualificado e especializado pode obter bons vencimentos trabalhando em departamentos jurídicos de clubes de futebol, por exemplo, em casos específicos ou prestando assessoria.
Esse nicho de mercado oferece uma excelente média salarial, com vencimentos na casa dos R$ 6.507,54. Os valores variam de acordo com os cargos, além de haver possibilidades maiores também com.
O que é MBA em Direito?
O significado da sigla MBA – Master in Business Administration representa um curso de pós-graduação lato sensu, voltado à atuação prática profissional. Investir em conhecimento é a melhor forma para crescer profissionalmente e desenvolver habilidades pessoais para liderar equipes e dominar processos de produção.
Entre os cursos de pós-graduação oferecidos pelas instituições de ensino brasileiras, o MBA é altamente recomendado para quem está à procura de qualificação profissional com foco no mercado. Para ajudá-lo(a) na escolha do MBA ideal, produzimos esse conteúdo especial para orientá-lo(a) sobre o que é MBA, sua estrutura, as exigências do Ministério da Educação (MEC) para que seja reconhecido como tal e o que representa ter um MBA para a carreira.
A sigla em inglês MBA (Master in Business Administration) dá nome à pós-graduação lato sensu voltada para a Administração e à prática profissional, que trabalha, ao mesmo tempo, soft skills (competências) que são relevantes para tomadas de decisão e liderança. No Brasil, o MBA é considerado uma especialização e há preferência para interessados que tenham experiência de trabalho em nível gerencial e, no mínimo, três anos de formados em qualquer área de biomédicas, humanas e exatas.
Isso porque o foco do MBA é a gestão de negócios e hoje existem várias opções como gestão hospitalar, recursos humanos e economia, entre outras. A finalidade principal do MBA é formar um profissional completo que seja capaz de conduzir equipes, gerenciar processos e tomar as melhores decisões para que a empresa alcance as metas de seu plano estratégico.
Esse profissional é estimulado a adquirir uma visão orgânica dos desafios e dos riscos que estão envolvidos no negócio e agir conforme as necessidades do momento de uma forma empática e responsável. Por isso, o curso também vale para quem é empreendedor ou dono de seu próprio empreendimento.
A qualidade de excelência dos melhores MBAs do mundo é atestada por associações nacionais e internacionais. No Brasil, a Associação Nacional de MBA (Anamba), fundada em 2004, é quem estabelece parâmetros de avaliação dos cursos de pós-graduação em Administração e, entre eles, o MBA. Quando uma instituição de ensino recebe a certificação da Anamba, significa que ela atende aos requisitos exigidos para ser considerado como um curso de qualidade e excelência. São seis cursos de MBA reconhecidos pela excelência em São Paulo e um no Rio Grande do Sul.
A Anamba trabalha com duas acreditações: a Brasil e a Global. Uma das exigências do Ministério da Educação (MEC) e da acreditação Brasil da Anamba é que um MBA tenha, no mínimo, 360 horas de atividades — os melhores cursos superam essa quantidade —, não computado aqui o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistência de docente e o reservado para elaboração da monog.
O que é gestão jurídica?
Gestão jurídica é a prática de organizar, de forma completa, um escritório de advocacia ou departamento jurídico. Seu objetivo é otimizar a qualidade, o funcionamento e os resultados do negócio. Ela envolve diversos aspectos, como planejamento, gestão de pessoal, fluxo de trabalho, processos internos e ferramentas.
Um bom gestor jurídico consegue visualizar seu escritório ou departamento como se fosse uma empresa convencional. Assim, consegue trabalhar para que atinja o máximo de desempenho. Veja, a seguir, os pontos essenciais da boa gestão jurídica!
A gestão jurídica, como conceituamos anteriormente, tem como objetivo manter em ordem as atividades internas do departamento jurídico ou do escritório de advocacia. Ela encara a atividade como uma empresa e, por isso, há muitas tarefas a serem realizadas para deixá-la com um bom funcionamento.
Essas tarefas envolvem planejamento estratégico, controle de entrada e saída de recursos (materiais, pessoas e verbas), delegação de tarefas, fluxos de trabalho, relacionamento com o cliente e muito mais. E, dependendo do tipo de negócio, a gestão muda.
A gestão de escritórios de advocacia, por exemplo, utiliza os conceitos da gestão jurídica ao universo da advocacia em escritórios. Neste caso, os clientes vêm do mercado e não pertencem ao âmbito interno do negócio. Em outras palavras, são práticas voltadas para atender um cliente externo, que pode ser pessoa física ou jurídica e outras instituições.
Já em departamentos jurídicos aplica-se os conceitos da gestão ao próprio departamento jurídico, um setor de uma organização. Por isso, toda a sua atuação deve ser coerente com a missão e os valores organizacionais. O cliente principal é interno, ou seja, o trabalho da advocacia se volta unicamente aos interesses da empresa, não de um cliente externo.
A semelhança entre os dois tipos de gestão jurídica é a aplicação dos conceitos gerais dessa gestão. Os aspectos que pontuamos, como planejamento, fluxo de trabalho e outros, são igualmente utilizados. O que muda é o fim do negócio, que é atender ao cliente externo ou interno. São algumas das responsabilidades da gestão jurídica:
Um dos aspectos mais importantes da gestão jurídica é o planejamento estratégico, seja para escritório ou departamento. Ele estabelece as metas e os objetivos de curto, médio e longo prazo. Em seguida, traça um plano de ação para atingi-los.
O planejamento deve se adequar ao tipo de negócio. No caso do escritório, deve ser feito no início do empreendimento. Ele deve considerar os aspectos internos e externos, entender o mercado e a concorrência, fazer um plano financeiro (que inclua capital de giro) e outras ações. Em suma, deve se cercar ao máximo de informações e planos para todos os aspectos do negócio para evitar surpresas indesejadas.
Para um departamento jurídico, ele deve se alinhar ao planejamento estratégico da empresa, bem como às suas metas. Na prática, deverá delimitar a quantidade de colaboradores e qual tarefa será exercida por.
O que é ser um advogado corporativo?
Presta assessoria jurídica para empresas, a fim de garantir segurança legal no planejamento e efetivação dos negócios. Elabora e analisa contratos sociais de acordo com as necessidades da empresa, acompanha processos cíveis, tributários e trabalhistas e participa de audiências.