Quais são as consequências de não pagar um empréstimo?
O empréstimo é uma alternativa financeira que pode ser útil em muitas situações, mas é importante lembrar que ele envolve uma responsabilidade que deve ser levada a sério. Sabemos que nem sempre é possível manter o pagamento em dia, seja por questões financeiras, pessoais ou imprevistos que surgem ao longo do caminho. Mas, quando assumimos um empréstimo, estamos assumindo um compromisso financeiro que precisa ser cumprido dentro das condições acordadas com a instituição financeira, caso contrário a inadimplência pode gerar consequências graves. Por isso, neste texto, vamos falar um pouco sobre as consequências do não pagamento de um empréstimo e como evitar a inadimplência, mantendo um bom histórico financeiro.
Quais são as consequências do não pagamento de um empréstimo?
O não pagamento de um empréstimo pode trazer diversas consequências negativas para o devedor e, muitas deles, podem gerar impactos durante muitos anos. Além de toda a consequência do não pagamento, muitas vezes, ao perceber a inadimplência, o credor realiza insistentes ligações de cobrança que podem ser bastante incômodas, mas necessárias para regularizar a situação.
Como evitar a inadimplência e manter um bom histórico financeiro?
Agora que já entendemos as consequências da inadimplência, vamos falar sobre como evitar essa situação, que é extremamente prejudicial ao seu histórico financeiro. É importante ter um controle rigoroso das finanças pessoais, mantendo um orçamento mensal e registrando todas as despesas e receitas. Dessa forma, é possível identificar as despesas supérfluas e cortá-las, além de garantir que todas as contas sejam pagas em dia. O planejamento financeiro é essencial para evitar a inadimplência. É importante definir objetivos de curto, médio e longo prazo e criar um plano para alcançá-los, evitando gastos desnecessários e buscando economizar dinheiro para eventuais imprevistos.
O crédito deve ser utilizado com moderação e apenas em situações de real necessidade. É importante escolher a modalidade de crédito mais adequada para cada caso, comparando as taxas de juros e as condições de pagamento. Caso haja dificuldades em pagar as dívidas, é importante buscar a renegociação com os credores, negociando prazos e condições de pagamento mais favoráveis. É importante monitorar regularmente o histórico de crédito, verificando se não há pendências ou dívidas em aberto e buscando corrigir eventuais erros.
O estabelecimento de metas financeiras ajuda a manter o foco e a disciplina na busca por uma vida financeira saudável, evitando gastos desnecessários e investindo em ativos que possam gerar renda e aumentar o patrimônio.
Estou inadimplente, como faço para quitar minha dívida com desconto?
Se você está inadimplente e deseja quitar sua dívida com desconto, existem algumas opções que podem ser consideradas. Em primeiro lugar, entre em contato com o credor e explique sua situação financeira. Muitas vezes, as em”.
O que o banco pode fazer se eu não pagar a dívida?
De acordo com o Artigo 206 do Código Civil, após cinco anos os bancos, recuperadoras ou empresas de negociação de crédito não podem continuar cobrando uma dívida judicialmente. Assim, depois desse período, é possível dizer que a dívida “caducou”.
O consumidor então tem o nome retirado do banco de dados de negativados, mas isso não significa necessariamente que conseguirá um novo cartão de crédito. Mesmo que a dívida não possa ser cobrada, ela continua registrada no banco de dados das instituições financeiras. Especificamente, uma dívida caducada continua existindo em dois locais:
Esse cenário dificulta a aprovação de um novo cartão de crédito ou modalidades de empréstimo, pois na consulta as empresas ainda conseguem verificar informações do Banco Central.
Além disso, o fato de não quitar a dívida traz outros prejuízos, como:
- O mais indicado é buscar a negociação da inadimplência para que, além de sair do registro dos birôs de crédito, também seja eliminada do SCR.
O que acontece se eu não pagar uma parcela do empréstimo?
Entenda as etapas do processo de negativação e saiba qual o prazo que as empresas costumam oferecer para você resolver a pendência financeira.
Quando você deixa de pagar uma dívida e não resolve essa situação, seu nome fica sujo e vai parar nas listas de empresas como Serasa Experian, SPC Brasil e SCPC Boa Vista. Os principais motivos para a negativação são: não pagar as dívidas, como financiamentos, empréstimos, conta de água, fatura do cartão, e passar cheques sem fundo.
Quando você tem uma conta e perde o prazo do pagamento, a empresa para a qual você deve tem o direito de avisar a Serasa e o SCPC já no dia seguinte. Então, você recebe uma carta com um prazo para regularizar essa situação. Caso não pague a dívida até a data limite, terá o CPF negativado. No caso do cheque sem fundo, a situação é muito parecida. Assim que a empresa identifica o problema no cheque, ela também pode informar a Serasa. Nesse caso, você também será avisado que existe um prazo para resolver a dívida antes de ter ficar com o nome sujo.
Normalmente, você terá 10 dias para resolver a situação após receber a carta que avisa sobre a dívida. Mas esse período não é sempre o mesmo porque o nome pode sujar assim que alguém começa a dever. Na dúvida, procure negociar o atraso no pagamento o quanto antes. Quando o nome está sujo, o CPF fica irregular até você quitar o que deve. Mas assim que pagar a dívida é seu direito ter o nome limpo em até cinco dias úteis. Então, se você já começou a pagar o que deve, consulte nos postos da Serasa ou do SPC se a empresa já retirou seu nome da lista dos negativados.
Mesmo quem não consegue pagar o que deve terá o nome limpo, mas após cinco anos da negativação. No entanto, prefira negociar a dívida em vez de esperar este prazo, pois só existem desvantagens. Confira algumas:
- Desvantagem 1
- Desvantagem 2
- Desvantagem 3
Estou devendo o banco eles podem pegar meu dinheiro?
O credor (banco ou instituição financeira) tem o direito de fazer uma cobrança judicial da dívida e mover uma ação contra o cliente. Ao ser intimado, o consumidor tem 15 dias para pagar o que deve ou apresentar uma defesa.
Não consigo pagar minhas contas. O que fazer?
Quais contas não podem ser bloqueadas?
Ao consultar o relatório de pendências no site do Serasa Consumidor, você consegue saber se existe alguma ação judicial no seu nome.
Estou devendo o banco ele pode pegar meus bens?
O banco pode penhorar uma série de bens para quitar dívidas bancárias cobradas em processo judicial. E quando não é encontrado patrimônio no nome do devedor, existem outros mecanismos para pesquisas aprofundadas que possam garantir o pagamento dos débitos.
Em outras palavras, as coisas podem ficar complicadas para quem está enfrentando processos por conta de dívida com o banco. Felizmente, existem maneiras inteligentes e justas de aliviar este cenário. Entenda!
O banco pode pedir a penhora de bens para quitar dívidas no curso do processo judicial. Ou seja, com o processo na Justiça esse movimento é permitido. Isso significa que se você está sofrendo um processo judicial por causa de dívidas bancárias, o credor pode solicitar o bloqueio ou penhora de bens para quitar o débito caso outras formas de negociação tenham sido esgotadas e a dívida continue em aberto.
Vale lembrar que cada caso é um caso e que existem situações em que a penhora não é possível. Também é importante frisar que em alguns casos não é necessário um processo judicial para que o bem seja usado para quitar dívida. É a situação de imóvel usado como garantia de empréstimo cuja propriedade fica em nome do banco até o fim do contrato, por exemplo. Trata-se da alienação fiduciária, que também está presente na maioria dos financiamentos imobiliários.
Durante o processo judicial de cobrança de dívida, o banco pode pedir para o juiz a penhora de bens como forma de pagamento desse débito. Os bens que o banco pode penhorar incluem imóveis, veículos, dinheiro em conta, maquinário, estoque e até faturamento.
Existem situações em que é possível perder a casa para quitar dívidas bancárias e situações em que o imóvel não pode ser penhorado. Vamos entender.
A lei protege o bem de família da penhora em determinadas situações. Veja.
São os casos que citamos acima: se a casa foi financiada e as prestações não foram pagas, a lei de bem de família não a protege. E se a casa foi dada como garantia num empréstimo, ela perde sua característica de bem de família e também pode ser penhorada. Atenção: tudo isso são linhas gerais de como funciona a penhora de imóveis pessoais. Como você sabe, cada caso é um caso.
Conforme explica o especialista, a conta poupança é impenhorável. Mas, corre o risco de sofrer penhora se for utilizada como conta corrente.
O banco também pode pedir a penhora da sede da empresa ou do estabelecimento comercial, diante de dívidas bancárias. Isso significa que esgotadas todas as tentativas de negociação, é possível que decisão judicial determine que o imóvel próprio ou os maquinários da empresa sirvam como pagamento do débito.
Vale lembrar que cada caso é um caso, por isso o ideal é conversar com um advogado especialista em Direito Bancário e, neste caso, especialista também em Direito Empresarial.
Quando não são encontrados bens registrados no nome do devedor, existem outros mecanismos para pesquisas aprofundadas que possam garantir o pagamento dos débitos.
Qual valor da dívida o banco pode penhorar bens?
Qual valor mínimo de dívida para penhora de bens? Com o salário mínimo atualmente em R$ 1.320, a indicação é de que quem recebe até R$ 6,6 mil não pode ter sua remuneração penhorada para pagamento de qualquer dívida. Acima disso, e até o limite de 50 salários mínimos (R$ 66 mil), caberá a análise caso a caso.
O que acontece se não pagar um empréstimo no banco?
Caso o valor não seja suficiente para o pagamento da dívida, será descontado o valor obtido e o processo continuará para que se busque o pagamento do restante. Caso seja suficiente e sobre algum valor, este será devolvido ao devedor (descontando-se, ainda, custas processuais e honorários advocatícios).
Quais dívidas podem bloquear bens?
QUAIS DÍVIDAS GERA BLOQUEIO JUDICIAL?
Contas para receber aposentadorias;
Contas com valores de pensão;
Conta poupança com até 40 salários mínimos;
Subsídios e auxílios do governo.