Quanto cobrar por uma due diligence imobiliária?
Mas, em geral, o advogado cobra 1% sobre o valor total da negociação. Com essas dicas, você vai encontrar o melhor profissional para realizar a due diligence imobiliária antes de você assinar o contrato de compra e venda de imóvel.
Como funciona o processo de due diligence?
Índice
Due Diligence significa a busca e a análise prévia de informações sobre uma empresa. O processo é essencial antes de concretizar novas parcerias, pois por meio dele as empresas podem avaliar e mitigar os riscos de se envolver em possíveis fraudes e irregularidades.
O combate à corrupção ganhou força recentemente na legislação brasileira e ações fraudulentas de empresas e intermediários começaram a ser questionadas e, cada vez mais, monitoradas por órgãos fiscalizadores e pela própria sociedade.
Com a Lei da Empresa Limpa, as organizações passaram a ter maior cuidado quando se trata da sua relação com terceiros.
Isso porque essa legislação prevê a responsabilidade objetiva: quando uma empresa responde pelos atos de representantes da sua cadeia produtiva, inclusive do terceiro agindo em seu nome.
Sendo assim, conhecer e monitorar o panorama completo dos riscos se torna fundamental para conseguir mitigá-los em tempo.
Essa precaução dentro do contexto atual, em que lidamos com informações em abundância, é facilitada quando um processo de diligência é aplicado e, sobretudo, realizado de forma otimizada.
Neste artigo, explicaremos esse conceito e como aplicá-lo de maneira eficaz. Entenda melhor!
Esse termo em inglês significa “diligência devida” ou “diligência prévia”. A palavra diligência remete a cuidado, zelo, empenho e, também, a pesquisa e investigação.
Portanto, quando as informações de uma parceria ou de uma negociação em potencial são levantadas, é fundamental que ocorra o processo de diligência.
O processo envolve gestão de riscos e compliance, auditoria, previsão de cenários de negócios e identificação de oportunidades.
Normalmente, essa busca ocorre antes de uma negociação acontecer efetivamente e tem como objetivo avaliar terceiros, fornecedores e/ou associados.
Tal análise deve incluir, por exemplo, aspectos como área de atividade da empresa que será contratada, as possibilidades e perspectivas para o futuro do negócio e informações patrimoniais.
Quando se trata de um processo de fusão ou aquisição, até os valores envolvidos na negociação passam a ser definidos com mais assertividade a partir dos resultados encontrados na diligência.
Uma análise profunda mapeia todo o histórico de uma organização, não apenas no aspecto financeiro, mas, também, na esfera jurídica e no monitoramento de Pessoas Expostas Politicamente (PEPs) envolvidas com a instituição em questão.
Ao levarmos em conta que partes externas (parceiros, fornecedores e prestadores de serviço) podem representar uma fonte significativa de riscos para a sua empresa, o primeiro ponto é saber quem você está contratando e para qual objetivo.
Esses são questionamentos que muitas organizações consideram como “red flags” na hora de fazer uma diligência.
Mas é claro que as regras vão variar de empresa para empresa; tudo depende do setor que você atua e da legislação a qual está submetido.
A política de Know Your Customer (KYC), por exemplo, é uma medida obrigatória para todos os bancos e outras inst.
O que significa o due diligence?
O due diligence é uma importante prática e essencial para o administrador que planeja investir em outra empresa. Uma operação desse tipo, como quase tudo no mundo do empreendedorismo, sempre vai envolver riscos, é claro. Mesmo assim, seria negligência pura não tomar nenhuma atitude para minimizá-los. O due diligence não elimina nenhum risco, mas tem o papel fundamental de munir o investidor com o máximo de informações possível sobre as ameaças e oportunidades que o negócio envolve.
Ao longo deste artigo, vamos abordar os seguintes tópicos:
Quer saber mais sobre essa importante prática e entender como ela funciona? Siga em frente e boa leitura!
Due diligence é o processo em que são levantados vários tipos de informações sobre uma empresa que pode ser adquirida, fundida ou estabelecer parceria com outra organização. Essas informações envolvem a contabilidade, patrimônio, questões jurídicas, processos, atividades, tecnologia, recursos humanos, perspectivas futuras e muito mais.
O resultado desse processo vai embasar a tomada de decisão: a partir do que foi levantado, vale a pena fechar o negócio? Os valores colocados são justos?
Trata-se de um trabalho sério, que deve ser feito com rigor e por profissionais especializados, sem pular etapas.
Mas cuidado para não confundir com a auditoria, processo cujo foco geralmente é a adequação a normas e leis – portanto, tem um escopo diferente do due diligence.
Em português, o termo equivalente é diligência prévia. Diligência, nesse caso, nos remete ao termo utilizado pela Polícia Civil em operações de investigação com busca minuciosa, pesquisa e averiguação. Já a palavra prévia é aplicada pois o processo ocorre antes de o negócio ser fechado. Ou seja, investiga-se a situação da empresa para que, depois, a decisão seja tomada.
O mais comum, no entanto, é a utilização do termo em inglês, cujo significado literal é um pouco diferente, já que due significa adequado, devido, conveniente, justo.
Seja qual for o termo utilizado, é importante ressaltar que a investigação da diligência em questão não é forçada e nem feita escondida. Para que o due diligence seja realizado com correção, os encarregados precisam ter acesso a uma série de documentos em que constam as informações desejadas.
Quando um administrador deseja fazer seu negócio crescer, ele tem vários caminhos a seguir. Um deles é explorar um novo mercado, adquirindo uma empresa que já tem todo o know how na área, além de uma marca conhecida pelo público consumidor. A aquisição de outra companhia que atue exatamente na mesma área também pode servir ao propósito do crescimento. Nesse caso, são herdados clientes e aumenta-se a capacidade produtiva, sem falar no aprendizado gerado ao entrar em contato com os processos da antiga concorrente.
Uma lógica parecida acontece na fusão, quando as duas organizações fazem uma sociedade, pois ambas percebem o mesmo benefício ao unir suas forças. Mesmo que não haja compra ou sociedade, duas empresas também podem atuar juntas por meio de uma parceria.
O que é Compliance imobiliária?
A ausência do registro impede a transmissão da propriedade do imóvel, transformando o então proprietário em simples posseiro.
Todos os dias, incorporamos uma nova palavra ao nosso vocabulário. Agora, é hora de uma nova palavra incorporar-se aos hábitos e à performance dos nossos negócios. Estamos falando de “compliance”, que vem do inglês “comply”, e pode ser traduzida em “agir em sintonia com as regras”. Significa estar totalmente alinhado com as normas e política internas da empresa, assim como com as diretrizes externas estabelecidas em forma de leis.
Em resumo, é cumprir à risca todas as imposições dos órgãos de regulamentação, dentro dos padrões exigidos para o segmento do seu negócio, com ética refletida no comportamento de seus funcionários, colaboradores e fornecedores.
Implantar programas de compliance nas empresas virou mais que moda ou tendência. Tornou-se uma necessidade para conseguir os selos que asseguram a idoneidade para participar de algumas licitações e para garantir ao consumidor que ele está negociando com uma organização com princípios e valores em que pode confiar.
A ideia do compliance surgiu nos Estados Unidos, no início do século 20, quando foram criadas as agências reguladoras e fiscalizadoras para atividades relacionadas à saúde alimentar e medicamentos, como a Food and Drug Act (FDA). Em 1913, foi a vez de as instituições financeiras criarem um sistema que fosse estável, seguro e adequado às leis. Assim, nasceu o Federal Reserve System (banco central dos EUA).
Em 1977, foi promulgada uma lei anticorrupção transnacional norte-americana, o FCPA (Foreign Corrupt Practices Act). O objetivo foi dar mais transparência aos livros e registros das empresas, de forma a demonstrar precisamente suas transações e a estabelecer um sistema adequado de controles internos, fruto da cultura do compliance, o que ganhou o mundo e se estendeu tanto nas organizações públicas quanto no setor corporativo.
No Brasil, o compliance chegou num programa antilavagem de dinheiro, por força da Lei 12.683/12, que alterou a Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei 9.613), determinando que pessoas jurídicas “deverão adotar políticas, procedimentos e controles internos, compatíveis com seu porte e volume de operações, que lhes permitam atender ao disposto neste artigo e no artigo 11, na forma disciplinada pelos órgãos competentes.”
O citado artigo determina a comunicação ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) o nome de qualquer pessoa, no prazo de 24 horas, que formule proposta ou realize transações em moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores mobiliários, títulos de crédito, metais e qualquer ativo passível de ser convertido em dinheiro que ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos das instruções por elas expedidas. As empresas identificarão seus clientes e manterão cadastro atualizado, devendo, porém, preservar o sigilo das informações prestadas.
E, assim, o compliance chega ao setor imobiliário brasileiro, com a resp.
Quanto cobrar por uma due diligence?
Eu sei que você deve estar ansioso para saber valores exatos, mas em regra, uma due diligence custa de 0,5 a 1% do valor total do imóvel objeto da transação, analisado caso a caso.
Qual o valor de uma due diligence?
Uma due diligence imobiliária pode custar até 1% do valor total do imóvel. Os custos podem variar ainda em razão da duração do processo, complexidade da documentação, dentre outros fatores. E para você não ser pego de surpresa na hora de realizar a due diligence imobiliária, eu preparei esse post para você. Confira o que você vai encontrar:
Talvez você conheça como análise de documentação imobiliária. Saiba que é a mesma coisa tá bom? A due diligence imobiliária uma análise criteriosa da documentação e de todos os riscos que envolvem o negócio para que o comprador não seja pego de surpresa com situações que podem invalidar a compra e venda de um imóvel. Na prática, a due diligence imobiliária é um processo de investigação, por meio do levantamento de todas as informações e dados relativos ao vendedor e a construtora, para diminuir os riscos na hora de fechar o negócio. E não se trata apenas de tirar certidões do imóvel ou do vendedor, mas sim, mais questões importantes como:
Para isso, o advogado especializado em direito imobiliário fará o levantamento de toda a papelada para garantir que tudo corra dentro da legalidade.
E quanto custa a due diligence imobiliária? É o que você vai descobrir no próximo tópico. Essa é a dúvida mais comum dos clientes aqui em meu escritório. Mas já adianto que os custos de uma due diligence imobiliária, irão depender de alguns fatores, tais como:
Eu sei que você deve estar ansioso para saber valores exatos, mas em regra, uma due diligence custa de 2,5% a 5% do valor total do imóvel objeto da transação. Continue me acompanhando. Nesse valor, estão inclusas todas as etapas necessárias para a realização da due diligence imobiliária, até o final do processo.
Eu vou explicar de forma bem simples, como vai funcionar cada uma das etapas da análise da documentação. No entanto, a forma como será realizada e os documentos que serão analisados poderão variar de acordo com cada caso concreto tá bom? Me acompanhe.
O advogado especialista fará uma análise criteriosa do contrato de compra e venda do imóvel, e observar algumas condições, dentre elas:
Então, fique de olhos bem abertos! No contrato de compra e venda de imóvel, muitas vezes são deixados para trás documentos que têm a necessidade de ser analisados para garantir maior segurança jurídica entre as partes.
Para avaliar a legitimidade dos vendedores que estão negociando a venda do imóvel, o advogado levará em conta alguns documentos, como:
Próxima fase. Essa etapa, será para apuração de possíveis dívidas ou pendências que podem levar a anulação do negócio. A due diligence vai assegurar que não existem restrições a sua venda e utilização, bem como a presença de cláusulas de inalienabilidade, usufruto, locação averbada na matrícula, dentre outras situações. Veja a documentação que será levada em conta para essa nova etapa de investigação:
E ainda tem muito mais. Continuando… Além da investigação de todos os riscos do imóvel, também serão analisados os documentos pessoais das partes contratantes, para as.
Como fazer due diligence imobiliária?
Uma angústia muito comum ao longo do processo de negociação de um imóvel, tanto por parte do comprador como do vendedor, é ter a certeza de que “está tudo certo” com a documentação e os processos burocráticos relacionados à propriedade e às partes.
Para garantir que não há riscos relevantes no negócio, é fundamental realizar o processo chamado de due diligence imobiliária, ou diligência prévia.
Muitas vezes negligenciada pelos compradores e vendedores, a due diligence é uma investigação geral com o objetivo de verificar a veracidade das informações apresentadas, bem como identificar pendências e irregularidades que possam afetar a transação, como dívidas e problemas judiciais.
Neste texto, explicamos como funciona a due diligence imobiliária e os riscos que ela é capaz de evitar, com base no processo do QuintoAndar, um dos mais eficientes e completos do mercado nacional.
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Embora seja importante que as partes fiquem atentas à documentação e aos processos relacionados ao negócio, o grande responsável pela investigação das partes na venda de um imóvel costuma ser o intermediário, ou seja, a imobiliária.
Afinal, por mais experientes que o comprador ou o vendedor sejam, não é de conhecimento geral tudo o que precisa ser verificado em uma diligência completa.
A grande questão aqui é o quão minuciosa é a due diligence. Nesse sentido, o QuintoAndar, apesar de ser mais moderno e ágil do que as imobiliárias tradicionais, conta com um processo detalhado de investigação, que reúne uma série de documentos, etapas e uma equipe especializada.
Qual o valor de um advogado imobiliário?
Esta é uma questão frequente para quem está considerando uma transação imobiliária e busca assegurar a regularidade e segurança do processo. Embora os valores possam variar, há diretrizes genéricas para se ter uma ideia dos custos envolvidos.
Em primeiro lugar, os honorários advocatícios podem ser estipulados com base em um percentual sobre o valor da venda. Comumente, verifica-se a taxa de 2% sobre o valor da transação como referência. Assim, quanto é para advogado fazer contrato para compra de imóveis? Considerando um imóvel de R$ 625.000, por exemplo, o valor aproximado dos honorários seria em torno de R$ 12.500,00. No entanto, existe também um valor mínimo que pode ser cobrado, frequentemente estabelecido em cerca de R$ 1.600,00.
Além dos honorários, é vital considerar outras despesas que possam surgir durante o processo, como taxas de registro, ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e outros custos cartorários. Vale ressaltar que a negociação com o profissional pode variar dependendo da complexidade do contrato e das particularidades do negócio.
Ao planejar uma aquisição imobiliária, é essencial reservar uma quantia além do valor do imóvel para garantir que todas as etapas, incluindo a assessoria jurídica, sejam realizadas com eficiência e segurança, evitando surpresas ou contratempos futuros. Essa é uma pergunta comum para aqueles que buscam efetivar uma transação imobiliária no Brasil e desejam que tudo ocorra de maneira ágil e correta. A elaboração do contrato é uma fase crucial que deve contemplar todas as especificidades da negociação, garantindo segurança para as partes envolvidas.
Geralmente, a elaboração do contrato pode ser relativamente rápida, principalmente quando as partes já possuem em mãos todos os documentos necessários. No entanto, conforme estabelecido por práticas comuns, quanto tempo leva para ficar pronto contrato de compra e venda de imovel depende principalmente da agilidade na apresentação dos documentos. Costuma-se estipular que os documentos pessoais do vendedor, por exemplo, sejam apresentados em até 15 dias úteis, sendo emitidos com no máximo 30 dias de antecedência.
Embora o contrato em si possa ser redigido em poucos dias, o prazo total para sua finalização pode variar dependendo da prontidão das partes em fornecer todos os comprovantes e informações requeridos. Assim, é essencial que comprador e vendedor estejam alinhados e comprometidos a agilizar o processo, evitando atrasos desnecessários. Os cartórios possuem tabelas de preços estabelecidas por cada estado, o que pode variar a tarifa de uma região para outra.
O preço do contrato de compra e venda no cartório é baseado, em grande parte, no valor venal do imóvel. É estimado que o registro do contrato custe cerca de 1% deste valor. Assim, se estivermos considerando um imóvel avaliado em R$ 500 mil, por exemplo, o custo de registro no cartório seria aproximadamente de R$ 5 mil.
É sempre recomendado consultar diretamente o cartório de registro de imóveis de sua região para obter informações precisas e atualizadas.