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    Defeitos na construcao

    defeitos na construcao

    O que são defeitos construtivos?

    Os chamados vícios construtivos são anomalias, defeitos ou imperfeições encontradas em um imóvel. São decorrentes de falhas no projeto ou na execução da obra e sua correção é de responsabilidade da construtora.

    Vícios construtivos são falhas no projeto ou na execução da obra que acarretam em rachaduras, vazamentos e outros tipos de depreciação do imóvel. Esses problemas na execução de obras geram transtornos tanto para os usuários quanto para os proprietários de imóveis.

    Eles também são uma dor de cabeça para os construtores, afinal, nenhuma empresa quer lidar com ações judiciais. Além disso, para reparar um vício construtivo em um empreendimento já entregue, o construtor precisa desembolsar muito em relação ao que seria gasto para construir corretamente. Portanto, uma empresa preocupada com a solidez do seu negócio e com sua imagem procura, ao máximo, evitar falhas construtivas.

    Confira o que você encontrará neste relatório:

    Acessar Relatório de Inteligência!

    Quais são os vícios de construção?

    De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), no último biênio (2021/2022), a construção civil cresceu 17,7% ante 8,2% da economia nacional, havendo ainda uma perspectiva para 2023 de crescimento em 2,5% para o setor.

    Com a expansão do mercado imobiliário, também tivemos um aumento de demandas judiciais envolvendo vícios construtivos, principalmente envolvendo imóveis adquiridos na planta, tanto por adquirentes como também por condomínios edilícios.

    Mas o que são vícios construtivos? Nos termos da norma técnica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR 13.752/96 – Perícias de engenharia na construção civil), define-se que os vícios são anomalias que afetam o desempenho de produtos ou serviços, ou os tornam inadequados aos fins a que se destinam, causando transtornos ou prejuízos materiais ao consumidor. Podem decorrer de falha de projeto ou de execução, ou ainda da informação defeituosa sobre sua utilização ou manutenção.

    São exemplos de vícios construtivos, as rachaduras, infiltrações, problemas de tubulações, elétricos, entre outros. Além disso, esses vícios podem ser aparentes (de fácil visualização, como por exemplo, vidros quebrados, pintura mal-feita, etc) ou ocultos (invisíveis, mas que ao longo do tempo são identificados, exemplo: infiltrações, problemas em tubulações, elétricos, etc.).

    Dependendo da relação jurídica travada, esses vícios diferenciam-se apenas quanto ao prazo para requerer, em juízo ou fora dele, a reparação do dano ou a indenização devida.

    Nas relações de consumo, o prazo para realizar eventuais reclamações, em caso de vícios aparentes, será de 90 (noventa) dias, contados a partir da entrega do imóvel, prazo esse decadencial, na forma do artigo 26, inciso II, do CDC. No referido prazo decadencial, pode o consumidor exigir qualquer das alternativas previstas no artigo 20 do CDC, a saber: a reexecução dos serviços, a restituição imediata da quantia paga ou o abatimento proporcional do preço. Quanto aos vícios ocultos, imperiosa a análise do artigo 618 do CC, que institui a garantia legal, concedendo-se o prazo de 5 (cinco) anos para verificar a eventual existência de defeito ou vício que estivesse oculto por ocasião da entrega da construção.

    Sobre o prazo de reclamação, este será de 90 (noventa) dias a partir da constatação, conforme previsto no artigo 26, § 3º, do CDC, onde os adquirentes poderão optar pela redibição contratual (artigo 445, CC) ou a pretensão indenizatória (obrigação de fazer ou condenação em pagar – artigo 389 CC).

    Percebe-se que pelo Código Civil os prazos são mais extensos, sendo que se for redibição contratual, o prazo decadencial de um ano contado da ciência do vício pelo adquirente (artigo 445, § 1º, do CC) ou se for de indenização, o Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento que o prazo prescricional será decenal, a partir da constatação do vício.

    Por outro lado, quando tratamos de vícios ocultos, muito são as controvérsias e as responsabilidades dos envolvid

    Qual o prazo para reclamar de uma obra?

    O STJ, no julgamento do AgInt no AREsp nº 2.092.461/SP, decidiu que no caso de vícios de construção o prazo prescricional para reclamar inicia-se a partir do momento em que ficar evidenciado o dano e, sendo o artigo 27 do CDC exclusivo para as hipóteses de fato do produto ou serviço, à falta de prazo específico no CDC que regule a hipótese de inadimplemento contratual, aplica-se o prazo geral de 10 anos previsto no art. 205 do CC/2002.

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    Qual o prazo para construtora fazer reparos?

    Como não há prazo específico no CDC que regule a pretensão de indenização por inadimplemento contratual, deve incidir o prazo geral decenal previsto no artigo 205 do Código Civil. Com esse entendimento, a 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou uma construtora a efetuar reparos na estrutura de um condomínio.

    O condomínio ingressou com ação contra a construtora alegando vícios construtivos identificados menos de cinco anos após a entrega da obra e pedindo que a empresa fosse obrigada a providenciar os reparos. Mas, em primeiro grau, o magistrado reconheceu a decadência e julgou extinto o processo, com base nos artigos 354 e 487, II, do CPC.

    A sentença foi reformada, por unanimidade, em segunda instância. O relator, desembargador Augusto Rezende, disse que o Superior Tribunal de Justiça tem entendido que o prazo do artigo 26 do CDC não prejudica a ação em que se pretende a reparação do dano, aplicando-se, neste caso, o prazo prescricional previsto no artigo 205 do CC.

    “Não se está diante de ação que enseja sentença unicamente de natureza constitutiva, havendo pretensão de cunho condenatório (reconhecimento de responsabilidade civil com pedido de obrigação de fazer passível de conversão em perdas e danos). Com maior razão a incidência do artigo 205 do CC em se tratando de reparação dos vícios ocultos”, afirmou.

    Nesse ponto, disse o relator, o prazo do artigo 618 do CC é apenas de garantia da solidez da obra e da responsabilidade do empreiteiro, não se confundindo com prazo decadencial ou prescricional: “Cuidando-se de defeito verificado no período de cinco anos, como no caso, corre a partir daí a prescrição decenal, prevista no artigo 205 do CC, à falta de prazo legal específico”.

    Rezende citou precedente do STJ no sentido de que a responsabilidade civil decorrente de inadimplemento contratual não se assemelha àquela advinda de danos causados por fato do produto ou do serviço (acidente de consumo). O relator também afirmou que, nos termos do artigo 12 do CDC, a responsabilidade da construtora é objetiva, dispensando a comprovação de culpa.

    “Nada aponta para a culpa exclusiva do autor ou dos condôminos pelo comprometimento da segurança da edificação. O apelante, desde a entrega do imóvel buscou técnicos e engenheiros para demonstrar os vícios, não tendo a ré comprovado de que forma simples manutenção, que não se confundisse evidentemente com obra de reparo, poderia evitar o surgimento de trincas, infiltrações e descolamento de partes da fachada em pouco tempo de vida útil da construção”, acrescentou.

    Dessa forma, Rezende concluiu pela responsabilidade da construtora em corrigir as falhas apontadas no laudo pericial anexado aos autos. “Para tanto, julgo procedente o pedido inicial, sem prejuízo da possibilidade de conversão da obrigação de fazer em perdas e danos”, finalizou o magistrado.

    Clique aqui para ler o acórdão 1067311-87.2020.8.26.0002.

    Como notificar uma construtora?

    Comprar um imóvel pode ser um desafio. Exige planejamento, esforço e coragem, principalmente em um cenário econômico desfavorável e que pode comprometer o orçamento pessoal com um gasto tão alto e normalmente de longo prazo. Mas e se, após todo o esforço, o imóvel apresentar defeitos de construção? Para você resolver esse problema, vou apresentar um panorama dos seus direitos e como exigi-los. Então, fique bem atento às informações a seguir!

    Nesse artigo, você vai ver:

    • Os defeitos de construção são falhas na construção de uma casa ou prédio, incluindo desconformidades com projeto, descumprimento de normas técnicas, erros de planejamento, supervisão, inspeção ou observação, entre outros.

    Dentre as queixas mais comuns de defeitos de construção em imóveis, é possível destacar:

    • Além dos defeitos de construção, também existem os vícios, que são problemas relacionados a quantidade e qualidade.

    Podem ser classificados em três espécies:

    1. Ficar atento aos vícios e defeitos de construção é fundamental. Eles podem trazer várias consequências negativas, incluindo a desvalorização do imóvel, comprometimento estrutural e estético, redução da expectativa de vida do bem e crescimento dos custos da manutenção.

    Em algumas situações graves, eles até impedem a própria finalidade principal do imóvel: habitação.

    Todo imóvel possui uma garantia obrigatória de obras por força de lei. Os defeitos de construção que forem constatados dentro desta garantia devem ser reparados pela construtora. Esse é um direito de quem adquire um imóvel, que começa a surtir efeitos a partir de quando o imóvel é entregue.

    A garantia é diferente para vícios e defeitos de construção. Os vícios dizem respeito a qualidade e quantidade. Podem ser impróprios ou inadequados para o fim que se destinam, bem assim diferente daquele que deveria ser entregue. Um exemplo de vício de qualidade é um item de qualidade inferior ao mencionado no memorial descritivo. A quantidade, no caso do imóvel, pode ter relação com a metragem.

    Os vícios devem ser reclamados sempre em 90 dias, a partir da constatação, conforme o Código de Defesa do Consumidor. Porém, se aplicado o Código Civil, esse prazo pode ser aumentado para um ano. É muito importante que os problemas sejam formalmente informados ao construtor/incorporador, para que esse prazo não corra até a resposta definitiva.

    Em 30 dias, o vício deverá ser consertado. Se isso não ocorrer, o consumidor pode exigir, alternativamente, a substituição do produto, a restituição ou abatimento proporcional do preço.

    Os consumidores devem prestar muita atenção em relação aos vícios aparentes, aqueles que se apresentam logo no início, constatados na vistoria. Por exemplo uma porta quebrada. O prazo é o mesmo, 90 dias.

    Um detalhe interessante, pouco falado, é que o CDC utiliza o critério da vida útil, que é o tempo de expectativa de utilização do item, sendo determinado por normas específicas da ABNT. Exemplo: um vaso sanitário deve durar entre 20 e 30 anos, cabendo ao incorporador/construtor informar.

    Como fazer uma notificação de obra?

    OUTROS NOMES

    Comunicação extrajudicial de construção irregular

    Reclamação extrajudicial sobre obra indevida em imóvel

    Aviso de modificações irregulares no imóvel

    Notificação extrajudicial de reforma não autorizada

    Uma notificação extrajudicial, de maneira simples, tem a finalidade de informar alguém sobre determinada reclamação ou informação necessária, sem que possua caráter judicial. Este modelo específico de notificação pode ser utilizado quando o locador possui a necessidade de formalizar sua queixa ao inquilino em razão da realização de obras irregulares no imóvel, isto é, sem notificação prévia. Embora frequentemente empregado para notificar o destinatário sobre reclamações ou possíveis pendências, na verdade, esse documento muitas vezes atua como um meio amigável de comunicação, buscando evitar um processo judicial futuro.

    Este documento será necessário nas seguintes situações:

    • Este documento foi preenchido diversas vezes
    • Juridicamente válido e vinculante entre as partes.
    • Em conformidade com as leis aplicáveis.
    • Tire suas dúvidas sobre o documento com um de nossos especialistas.
    • Assine este documento digitalmente e de forma gratuita com a RocketSign®.

    NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL, Ref.: Obra irregular no imóvel, por meio da presente Notificação Extrajudical, pleiteia o que se segue:

    O(A) Notificante e o (a) Notificado(a) em função da relação contratual celebrada em , referente a locação do imóvel localizado na , com a finalidade , por tempo . Ressalta-se que foram estabelecidos diretos e obrigações, dentre esses a obrigação de notificar previamente o(a) Notificante a respeito de qualquer obra que fosse necessária no imóvel, a fim de obter o consentimento/autorização do proprietário do imóvel, ora Notificante, para que então fosse posse permitido/viabilizada a realização da obra.

    Ocorre que chegou ao conhecimento do(a) Notificante por meio de terceiros que o(a) Notificado(a) iniciou uma obra para , sem que tenha sido concedida qualquer autorização ou ajustada alguma condição entre as partes.

    Considerando que esse comportamento por parte do(a) Notificado(a) caracteriza descumprimento contratual capaz de resultar na rescisão desta relação contratual.

    Em decorrência disso, a presente Notificação Extrajudicial tem como objetivo formalizar ao(à) Notificado(a) que deverá interromper as obras em até após o recebimento desta.

    Ademais, no mesmo prazo supramencionado o(a) Notificado(a) deverá apresentar o projeto ao(à) Notificante a fim de

    Como notificar uma empresa por descumprimento de contrato?

    Os contratos são como “guias” importantes nas compras e negociações. São documentos que mostram o que cada pessoa ou empresa deve fazer ao vender algo, ou oferecer um serviço.

    No contrato, você encontra informações fundamentais, tais como os direitos e responsabilidades de cada parte, as condições de pagamento, os prazos estabelecidos e as diretrizes para a rescisão do acordo, quando necessário.

    É um documento que ajuda a evitar mal-entendidos. Ao estabelecer claramente os direitos e deveres, há um entendimento mútuo, reduzindo o risco de disputas, fornecendo uma base sólida para a execução bem-sucedida do acordo.

    Ou seja, o contrato oferece segurança jurídica, de forma confiável e transparente. Assim, a elaboração cuidadosa de um contrato é essencial para assegurar os interesses das partes envolvidas.

    O descumprimento de um contrato ocorre quando uma das partes não atende às obrigações estabelecidas. Para lidar com essa situação, é essencial seguir algumas etapas específicas durante a revisão do contrato:

    • Analise minuciosamente todo o contrato para compreender as obrigações específicas descritas.
    • Entre em contato com a outra parte para tentar entender a situação e procurar uma solução. Lembre-se que pode ser um mal-entendido que pode ser resolvido por meio de comunicação direta.
    • Não deixe de documentar todas as comunicações, incluindo datas, horários e formas de contato.

    Se a comunicação não surtiu resultados, siga para o próximo passo:

    A “Notificação Formal” conhecida também como notificação extrajudicial, é um documento por escrito que deverá ser enviado para a parte que está em descumprimento de um contrato, seja ele oral ou escrito, especialmente no caso de descumprimento de contrato de prestação de serviço que violou alguma cláusula específica.

    Essa notificação é uma forma de oficializar a comunicação sobre a situação, onde mostrará de maneira clara e detalhada os termos do descumprimento e as ações necessárias para corrigir a situação.

    Lembre-se de estabelecer um prazo para que a outra parte entre em contato e resolva a pendência. Também é possível explorar outras abordagens, se descritas em contrato, tais como:

    • A mediação é um processo no qual um terceiro imparcial, o mediador, facilita a comunicação entre as partes para chegar a um acordo mutuamente aceitável.
    • Já a arbitragem é como uma espécie de julgamento, sem precisar ir ao tribunal. Ambas partes concordam em ter uma pessoa que seja imparcial (um árbitro) para decidir sobre o problema. A decisão tomada é obrigatória para todos.

    E falando sobre o assunto, você conhece a Câmera Empresarial de Mediação e Arbitragem da Associação Comercial de São Paulo? O CEMAAC é uma excelente solução para seu conflito empresarial! Esses métodos são mais rápidos e.

    Qual o prazo de responsabilidade da construtora?

    A garantia de 5 anos em imóveis, concedida por lei, é um excelente motivo para os brasileiros optarem pela compra de um imóvel novo, algo que já faz parte de nossa cultura que valoriza a casa própria como cenário ideal. Surpreendentemente, muitos, inclusive no meio das construtoras e incorporadoras, desconhecem essa garantia. Ignorar uma legislação tão fundamental pode acarretar prejuízos significativos para as empresas do setor imobiliário. Felizmente, estamos aqui para eliminar essa lacuna de conhecimento.

    Neste artigo, vou detalhar tudo o que você precisa saber sobre a garantia de 5 anos na construção civil e como sua empresa pode se preparar para gerenciá-la em seus empreendimentos. A garantia dada para quem compra um imóvel está no código civil há mais de 100 anos, desde 1916! Então, se você não conhecia essa garantia até hoje, é preciso ficar bem atento, pois não se trata de uma novidade que ainda precisa ser consolidada.

    O novo código civil, reformulado em 2002, trouxe uma proteção maior para as construtoras. Enquanto a garantia atual é de 5 anos, a versão de 1916 previa uma cobertura de 20 anos contra defeitos aparentes e não aparentes. Apesar disso, vou te mostrar agora como funciona cada ponto desta lei, e como você tem de agir para evitar problemas com clientes que reclamem esse direito.

    Apesar do prazo de garantia de 5 anos contra vários tipos de defeitos construtivos, é importante que o dono do imóvel respeite os prazos estabelecidos por lei para reclamar. Como assim? Os códigos que regem essa garantia determinam que existem dois cenários possíveis para que o dono de um imóvel acione a construtora. O primeiro é no caso de danos aparentes e fáceis de identificar. Já o segundo é quando os defeitos não são aparentes e, portanto, mais difíceis de avaliar.

    Em qualquer desses casos, se o prazo for respeitado, é direito do consumidor acionar a construtora responsável pela obra. Ela deve, então, realizar todos os reparos necessários sem cobrar nada do cliente por isso. Entenda o que cada tipo de dano envolve:

    Os danos aparentes são aqueles que você consegue encontrar rapidamente, apenas com uma inspeção visual ou uso superficial das instalações do imóvel. Eles incluem coisas como:

    • Problemas nas instalações elétricas;
    • Problemas nas instalações hidráulicas;
    • Problemas nas esquadrias;
    • Vazamentos de água;

    Alguns problemas são mais difíceis de encontrar, pois são de nível estrutural ou ficam escondidos no forro e instalações internas. Isso os torna, muitas vezes, até mais perigosos que os danos aparentes. Eles podem incluir falhas de projeto que comprometam a solidez e a segurança do imóvel. É comum que esse tipo de problema só apareça quando já está grande e precisa de reparo imediato.

    Então, quais são os prazos que o dono do imóvel precisa respeitar ao encontrar danos na propriedade? Segundo o Código de Defesa do Consumidor, é assim:

    1. Para danos aparentes, o proprietário tem 90 dias para declarar o problema;
    2. Para danos não aparentes, o prazo é de 180 dias.
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    Bus accident lawyer

    Can you claim whiplash from a bus crash? Bus and coach travel in the UK is generally very safe. However, accidents involving buses and coaches can and do happen. Importantly, if they are caused by the negligence of the bus driver, the transport provider, another road user, or even a pedestrian, you may be eligible to make a bus accident claim for compensation. We specialise in personal injury claims including those made for road traffic accidents. If you contact our claims advisors, you’ll get free legal advice about your options during a no-obligation telephone consultation. If your advisor concludes a bus accident claim is viable, they could refer you to a personal injury solicitor from our team. We are ready to help you claim compensation for an accident on a bus or with a bus, so please get in touch on 0800 6524 881 if you’d like to start the ball rolling today. To learn more about bus accident compensation claims before contacting us, please continue reading. Anyone who has been involved in a bus accident and suffered an injury, as a result, could file a claim. This includes passengers on the bus, pedestrians, cyclists, drivers of other vehicles, and passengers in other vehicles involved in the crash. If the accident resulted in the death of a loved one, then the family or dependents of the deceased person may also make a fatal accident claim. If you approach a personal injury solicitor to claim compensation after a bus accident or bus crash, they will need to verify that there’s a chance your claim will be won before accepting it. To check that you have the grounds to make a bus accident claim, they’ll assess whether: The process of proving who is liable for a bus accident can be tricky. Therefore, in a later section, we’ll provide details of what evidence could be used to support your bus accident claim. Yes, if a child has been injured in an accident on a school bus through no fault of their own, a responsible adult such as their parent, guardian or carer can make a claim on their behalf. In the UK, children are not legally allowed to make a claim themselves, but an adult can act as their litigation friend in the claim process. If you contact us about your child’s accident on a school bus we’ll be happy to advise on what action against the bus company could be taken. As you may be aware, there are personal injury claims time limits when you seek compensation for a bus accident. In most cases, this will be a 3-year period starting from the date of the accident. One instance where the 3-year limit doesn’t apply is if your child is injured on a bus. In this case, you could make a claim for your child thanks to the litigation friend process so long as you begin before their 18th birthday. If you don’t, a claim is still possible but they will need to seek damages themselves before their 21st birthday. We believe it is best to start your claim as soon as you can regardless of the time limit. That’s because solicitors need to conduct various tasks before sending the claim to the court. What is the meaning of bus accident? busuk Your browser doesn’t support HTML5 audioYour browser doesn’t support HTML5 audio a large vehicle in which people are driven from one place … crashuk Your browser doesn’t support HTML5 audioYour browser doesn’t support HTML5 audio an accident involving a vehicle, usually a serious one in which the vehicle is damaged or someone … These examples are from corpora and from sources on the web. Any opinions in the examples do not represent the opinion of the Cambridge Dictionary editors or of Cambridge University Press or its licensors. Some reps would knock on doors after a bus crash and recruit claimants by getting them to sign forms and filling in the details later. If a man of about 30, earning about £10,000 a year, loses his life in a bus crash, his dependent wife and three children might expect to receive damages of about £100,000. The case was over a bus crash during the early years of the school. They are involved in a bus crash, which leads to her death. In 1970, a bus crash considerably damaged the outer fence and cracked an exterior wall. None of the subsequent posts, though, were reported to the extent that the above-mentioned bus crash was, until 2005. Akash soon receives the news of her death caused by a bus crash. The bus crash will be a disaster no one will ever forget. In the restroom, some have heard the young victims of a nearby school bus crash. What is another name for personal injury law? Personal injury law, or sometimes referred to as tort law, covers cases where a person is hurt or injured, as a result of someone else’s negligence. This is a form of civil law, which means one private party is suing another, unlike criminal law where the government prosecutes someone. What is defined as a personal injury? Personal injury means physical injuries, mental injuries, or property damage caused to you by another party’s negligence. This type of injury may allow you to file a personal injury lawsuit against the at-fault party to recover compensation for the negative financial consequences of their actions. Examples of personal injury claims include: If you decide to pursue the at-fault party for compensation in a personal injury insurance claim or lawsuit, you or your lawyer typically must be able to prove the at-fault party: If you can prove that the at-fault party’s negligence caused your injuries, they may owe you compensation for your damages. This compensation may be available to you via a personal injury claim with the at-fault party’s insurance company or a personal injury lawsuit. You may be entitled to recoup the cost of any medical care you received to treat

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    Sexual harassment lawyer

    What is the first step if you are sexually harassed? If you are a victim of harassment, your first step toward resolving the problem should be to tell the responsible party to stop their offensive behavior. In some cases, if the responsible party is a reasonable person, they will stop such conduct and take corrective action. Which type of lawyer is best? Interested in a high-paying legal career? Learn about the highest-paid types of lawyers, their roles, and how our programs can help you achieve your career goals. In the wide range of legal professions, certain specializations stand out for their substantial financial rewards. The Colleges of Law is committed to training dedicated, ethical, and hardworking lawyers, skills required for success in these and other careers in law. The field of law is diverse, offering a multitude of specializations, each with its unique challenges and rewards. While all legal fields hold the potential for financial success and personal fulfillment, there are certain areas where lawyers, on average, tend to see higher earnings per year. As of 2024, the top five highest paid types of lawyers are: 1. Patent Attorneys 2. IP Attorneys This variation in earnings is influenced by factors such as specialization, geographic location, the complexity of the legal field, and the demand for specialized expertise. Some areas of law have emerged as particularly lucrative due to their complexity, the high stakes involved, or the specialized knowledge required. Patent attorneys are involved in protecting the intellectual property rights of inventions. Their work spans drafting and filing patent applications, advising on patent law, and representing clients in patent litigation. This field is ideal for those who are fascinated by law and technology, offering an exciting blend of innovation and legal expertise. Patent attorneys will find the Technology Professional Certificate program from The Colleges of Law highly beneficial. This program offers deep insights into areas like data security and blockchain technology, which are increasingly relevant in the rapidly evolving field of patent law. IP attorneys play an important role in protecting rights related to artistic and inventive creations. Their responsibilities include negotiating deals, drafting licensing agreements, and representing clients in IP disputes. As the digital and creative landscapes continue to expand, IP attorneys find themselves in a constantly evolving and high-demand field. IP attorneys will find our Entrepreneurship Professional Certificate to be invaluable. The program focuses on topics like emerging technology and the law, and building legal applications is crucial for IP attorneys working with startups and innovative companies. This certificate offers IP attorneys additional expertise to advise clients on the legal intricacies of launching and growing technology-driven businesses. How to charge someone with harassment in Ontario? This charge is becoming more commonplace than ever before in Ontario courts and carries a stigma that people will want to avoid. A criminal harassment conviction can make a person unattractive to potential employers and cause difficulty in trying to enter the United States. A finding of guilt for criminal harassment also carries with it a mandatory ten-year weapons prohibition. Prosecutors will routinely request DNA from criminal offenders to put on the Canadian DNA data bank. The consequences of a finding of guilt are severe, and it is recommended that people consult with an experienced criminal lawyer to determine the best course of action when faced with this type of charge. The Law Society of Upper Canada deemed Adam Weisberg to be a certified specialist in criminal law. High-profile cases featured in over 8 Canadian media publications. Specialized in defending 12 different practice areas in criminal defense. Services Toronto, Brampton, and Newmarket locations. Successfully defended repeated criminal offenders with each accused offense. There is a certain “creep” factor associated with the charge of criminal harassment. The media has generated an environment where people think “stalking” will always lead to killing or sexual abuse. Often the behaviour that leads to the charge falls short of the actual criminal definition. Sometimes it’s just “teenage angst” or other times it’s a complainant exaggerating what actually happened. Weisberg Law understands that not everyone charged with criminal harassment is a “stalker”. The following information has been prepared to give people a general understanding of criminal harassment law in Canada. It is recommended that a lawyer is hired whenever facing this type of charge to ensure that the advice given and received is current. Do not try to defend this charge without hiring a lawyer. The following activities will be considered criminal harassment (or “stalking”) by the courts: Following a person from place to place Repeatedly communicating with a person Watching or besetting the dwelling-house, or place where the other person resides, works, carries on business or happens to be Engaging in threatening conduct directed at a person To be found guilty of criminal harassment, the accused must either know or be reckless as to whether the complainant is harassed by one or more of the above-mentioned forms of conduct. Further, the complainant must reasonably in the circumstances have been fearful of their safety or the safety of someone known to them as a result of the conduct.

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    Employment law attorney free consultation

    How do I get a free consultation with employment law in Virginia? Employment Law Lawyers and Attorneys in Virginia Call 800-672-3103 for a Free consultation. How do I get free advice from California Labor Law? Everyone always mentions employees need more rights, but little attention is placed on what rights employers are violating under California and federal law on a consistent basis. Employee rights are of course more important than ever in this economy. With fewer and fewer small business employing workers in California, big companies seem to have gained leverage and the ability to violate employee rights. One type of employee rights that are often at issue relates to wages and hours. In particular, the issue of labor law breaks has found its way to court in many recent employment law cases. Employees are entitled to a 30 minute uninterrupted meal break for every 30 hours of work performed for the employer. However, what if the employees waives this right to a meal break by signing a meal break waiver? Or what if the employee clocks out for a meal break but continues to work through the break because the company requires the employee to do so? These employee rights are currently hot topics in California employment law and the answers to these questions are uncertain as of now. Another hot topic about employee rights deals with discrimination in the workplace. What happens if a company fires an employee but gives a false reason for the termination? Is this considered a wrongful termination? Does this give rise to a viable claim for discrimination in the workplace? Under California discrimination laws, if employees prove that an employer gave a false reason for firing the employee, this does not necessarily mean that the employee rights were violated by the company. However, the company has to present another reason for why the employee was fired. If this reason is deemed discriminatory, the employee may have a viable discrimination claim. Employee rights relating to working conditions is another current topic in California employment law. In particular, the issue of whether employees are required to stand up for long periods of time without the ability to sit down in a chair. Recently, several lawsuits have been filed against employers who require employees to stand up in the retail industry. Do employee rights entitle the workers to sit down or are the workers required to stand up all day? At Blumenthal, Nordrehaug & Bhowmik, our lawyers have obtained more than $1.3 billion in judgments and settlements for employees and consumers whose rights have been violated by companies of all sizes, with a substantial portion of that amount recovered through class action litigation throughout California. Our experience with the identification and pursuit of workplace rights claims can help you recover compensation on an individual basis or as a member of a defined plaintiff class. For additional information about your litigation options under California labor laws, contact our employment lawyers in San Diego, labor attorneys in San Francisco or Los Angeles employment law lawyers for free legal advice. Blumenthal, Nordrehaug & Bhowmik enjoys a statewide reputation for excellence. How do I get a free consultation with employment law in Virginia? Employment Law Lawyers and Attorneys in Virginia Call 800-672-3103 for a Free consultation.

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