Quais são os tipos de controle internos?
O intuito deste breve artigo e esclarecer dúvidas sobre a vantagem da implementação de controle interno nas empresas, com intuito de desafogar o judiciário com ações propostas neste sentido.
As unidades de negócios têm diferentes maneiras de monitorar e proteger os ativos de suas empresas. A realização de check-ins diários para saber que tipo e quantas ferramentas estão disponíveis para uso. As unidades administrativas podem atualizar seu estoque atual de material de escritório a cada semana.
O departamento financeiro de uma empresa é responsável por garantir que suas informações fiscais sejam precisas e confiáveis. Essas salvaguardas que protegem os ativos físicos e garantem a integridade das práticas contábeis são chamadas de controles internos. Neste artigo, definimos controles internos, discutimos como eles funcionam, exploramos as vantagens e desvantagens de usar controles internos e listamos exemplos deles.
O que são controles internos?
Controles internos são os elementos físicos, políticas e práticas que uma empresa implementa para proteger a integridade de seus ativos e informações financeiras e contábeis, promover a responsabilidade e prevenir fraudes. Os controles internos também incluem as medidas que uma empresa toma para garantir que seus funcionários cumpram todas as leis e regulamentos e não roubem ativos da empresa. Controles físicos como fechaduras de portas, restrições de área, cofres e equipamentos de vigilância também são controles internos.
Uma empresa normalmente supervisiona seus próprios controles internos. Entidades não gerenciadas pela empresa gerenciam controles externos como auditorias e investigações regulatórias.
Como funcionam os controles internos
Os controles internos funcionam de duas maneiras: responsabilizam individualmente os gerentes da empresa pelos inventários físicos e pela precisão e regularidade dos relatórios financeiros e exigem que as empresas criem trilhas de auditoria para suas transações fiscais. As trilhas de auditoria são registros que fornecem detalhes passo a passo para rastrear os dados contábeis até sua origem. Trilhas de auditoria são necessárias para que todos os empreendimentos comerciais estejam livres de práticas fraudulentas de contabilidade.
Tipos de controles internos
Existem dois tipos de controles internos:
- Controles preventivos: são práticas e políticas destinadas a interromper os problemas antes que eles ocorram.
- Controles de detecção: Esses procedimentos são projetados para identificar problemas já existentes.
Ambos os tipos de controles internos são baseados na proteção de ativos materiais, separação de funções, autorização de transferências de dinheiro de conta para conta, aprovação de negócios externos e verificação de cada etapa das transações financeiras.
Vantagens e desvantagens dos controles internos
Como em qualquer sistema de negócios, há vantagens e desvantagens nos controles internos:
Vantagens
Algumas vantagens dos controles internos podem incluir:
O que são controles internos de uma empresa?
O controle interno está ligado a toda área da empresa e isso permite que, o comprometimento de cada colaborador, seja eficiente e seguro, dessa forma o empreendedor obtem resultados positivos e confiáveis. Com a certeza que as normas e procedimentos fornecidos pela gestão estão sendo seguidas.
É um exemplo de controle interno?
Exemplo: o alarme de seu carro e de casa, disparando, permite evitar que o fato ocorra; termômetros em fornalhas permitem corrigir a temperatura quando necessário; tinta vermelha próxima ao final das bobinas de papel nas máquinas, permitem a substituição antes que chegue totalmente ao fim.
Quais são os tipos de controle?
Controle ou controlo é uma das funções que compõem o processo administrativo. A função controlar consiste em averiguar as atividades (projetos atividades) efetivas, se estão de acordo com as atividades e seus projetos originais, que foram planejadas.
Oliveira (2005, p. 427) explica que controlar é comparar o resultado das ações, com padrões previamente estabelecidos, com a finalidade de corrigi-las se necessário.
Segundo a obra original de Jules Henri Fayol, é no controle que se resulta a função administrativa, conhecida pela sigla “POCCC”, onde é identificado no primeiro “C(da sigla)”, ou seja, parte da resultante desenvolvida a partir do terceiro “C(da sigla)”. Onde sempre o administrador, partindo do necessário planejamento e organização estabelecidos, tem a possibilidade de então, identificar, analisar, avaliar e controlar a resultante de sua obraplanejada.
Em contabilidade, o controle é uma das funções básicas de um sistema contábil. Difere do controle administrativo, que tende a aplicar preceitos subjetivos (controle interno e externo) ou então de conteúdo cibernético, vinculado a comunicação e a automação.
O controle contábil (de uma administração contábil e/ou de uma contabilidade, apareceu dessa forma como uma ciência derivada). Da mesma forma tem seu planejamento, segundo entendimento de Fayol. E da mesma forma, deriva das características do método de escrituração conhecido como método das partidas dobradas, para seu controle. Seu princípio é a oposição conta contra conta: o controle do custo é dado pela receita, o do capital de terceiros pelo ativo circulante, e assim por diante. Historicamente, existiu a escola do pensamento contábil conhecida como controlismo ou “comando geral/auditoria – fiscalização”, que definia a contabilidade como a ciência do controle econômico e estatístico por excelência, na econometria.
No contexto das organizações podemos identificar diversos tipos de controle[1]:
Quais as principais ações de controle interno?
Diante de infinitas oportunidades comerciais e riscos aumentados do mundo corporativo, as exigências de controles internos e compliance vêm aumentando a cada ano, e é indispensável que as empresas assegurem a conformidade dos seus negócios a partir de políticas internas estabelecidas de maneira adequada.
Uma característica importante dos controles internos é a capacidade de garantir que a empresa atinja os objetivos traçados pela administração de forma segura.
No entanto, manter-se em compliance é um desafio enorme, mesmo para empresas que possuem times especializados e programas de integridade bem estruturados. São muitos os controles internos envolvidos para que a área alcance seus objetivos, que precisam ser bem delineados a fim de evitar falhas, desvios e vulnerabilidades.
Neste artigo, vamos conhecer o que são controles internos, como eles podem ajudar a sua empresa e 7 exemplos que você pode aplicar no seu programa de compliance. Acompanhe!
Controles internos em compliance são medidas e práticas implementadas pelas organizações para garantir o cumprimento das leis, regulamentos e políticas internas.
Esses controles têm como objetivo identificar, prevenir e mitigar riscos relacionados a questões legais, éticas e de conformidade. A função dos controles internos é estabelecer um ambiente de governança e gestão adequado para garantir que a organização esteja em conformidade com leis, regulamentos e políticas internas aplicáveis.
De forma geral, podemos dizer que o papel dos controles internos no compliance é reduzir os riscos em todas as operações e procedimentos, garantindo segurança nas relações com funcionários, clientes e fornecedores. A adoção dessas práticas de maneira adequada, reduz o grau de vulnerabilidade da empresa, ou seja, reduz os riscos dos impactos negativos causados pelo descumprimento de alguma regra e por qualquer ato ilícito praticado por um terceiro.
Os controles internos ajudam a identificar os riscos específicos aos quais a organização está exposta em termos de conformidade legal, ética e regulatória. Eles estabelecem medidas preventivas para evitar violações das leis, regulamentos e políticas internas, garantindo que as atividades da organização sejam conduzidas de acordo com as regras estabelecidas.
Além disso, os controles internos visam identificar prontamente qualquer violação ou irregularidade que ocorra, possibilitando uma resposta rápida e a implementação de medidas corretivas necessárias. Para isso é necessária a implementação de um processo contínuo de monitoramento das operações e atividades da organização, a fim de garantir que estejam alinhadas com as políticas e regulamentos estabelecidos.
Os controles internos ajudam ainda a mitigar os riscos identificados, implementando medidas e procedimentos adequados para reduzir a probabilidade de ocorrência de violações ou infrações. A implementação adequada dos controles internos deve estar focada na aderência às leis, regulamentos e políticas internas aplicáveis.
O que faz uma pessoa que trabalha no controle interno?
Análise crítica, avaliação das medidas implementadas, capacidade de síntese, comunicação escrita, consolidação de dados.
Qual é a função do controle interno?
O Controle Interno desempenha papel relevante na administração, principalmente, pela orientação e vigilância em relação às ações dos administradores, visando assegurar eficiente arrecadação das receitas e adequado emprego dos recursos públicos, sendo assim, uma eficaz ferramenta no combate ao erro e à fraude, se …
O que faz o setor de controle interno?
Graduada em Administração de Empresas e MBA em Gestão da Qualidade
“Qualidade é o resultado de um ambiente cultural cuidadosamente construído. Tem que ser o tecido da organização, não parte do tecido.” Phil Crosby
Uma dúvida comum entre nossos clientes e leitores é ‘porque implantar controles internos na minha empresa?’ Normalmente a resposta é simples: ter os processos mapeados facilita o processo de gestão dos negócios. Mas como isso funciona na prática? É sobre isso que vamos refletir neste artigo, boa leitura!
Controle interno é o conjunto de atividades administrativas (planos, rotinas, métodos e procedimentos interligados) e consiste em um conjunto de políticas e procedimentos desenvolvidos e operacionalizados para “proteger” a empresa de riscos que possam comprometer desde a gestão até o alcance dos objetivos fixados.
Todas as empresas necessitam de controles internos, segundo a AICPA – Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados:
“Controles internos compreendem o plano de organização e todos os métodos e medidas adotadas na empresa para salvaguardar seus ativos, verificar a exatidão e fidelidade dos dados contábeis, desenvolver a eficiência nas operações e estimular o seguimento das políticas executivas prescritas.”
Em poucas palavras podemos dizer que o controle interno é uma ferramenta eficaz de gestão organizacional, que demanda:
- Planejamento
- Organização
- Coordenação
- Controle
Não existe “receita de bolo” para guiar um processo de controle interno de sucesso, eles devem ser criados conforme a necessidade de cada empresa considerando os riscos e ter como principais objetivos:
- Garantir a eficiência operacional
- Assegurar a confiabilidade das demonstrações financeiras
- Assegurar conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis
Para essa formatação, pode contar com a governança corporativa, ou seja, uma equipe de alta gerência para implementar princípios de governança que assegurem a eficiência dos processos da organização. Afinal de contas, a Governança corporativa garante que os processos e as estratégias sejam seguidos corretamente, promovendo uma cultura de prestação de contas na empresa.
Pode-se dizer que os principais benefícios de um sistema bem estruturado de controles internos são promover:
- Transparência
- Responsabilidade corporativa
- Conformidade com políticas e regulamentos
Enfim, ele vai ajudar a garantir a aderência dos processos internos e das ações em geral aos objetivos do planejamento estratégico, evitando desvio de diretrizes. E ainda, salvaguardar o patrimônio da empresa, dando suporte ao gerenciamento de riscos e minimizando eventuais perdas financeiras decorridas de má gestão.
Para que boas práticas de governança sejam desenvolvidas em uma organização devemos garantir que os pilares da governança corporativa estejam em vigor. Contudo, como garantir isso? Por meio de controles internos, pois, eles são como engrenagens essenciais para a prática da governança corporativa e tem como premissa:
Análise de custo-benefício e priorização de determinados controles internos, fazendo com que os recursos consumidos, com a execução deles, não sejam maiores que os ganhos obtidos.
Enfim, vou deixar aqui uma sugestão que aborda a temática controles internos, gestão e qualidade.