Como fazer um contrato de aluguel de uma casa?
Nada mais animador do que sair da casa dos pais e ter seu próprio espaço. Nesse momento, também surgem muitas dúvidas como os móveis ideias, qual local morar e como fazer um contrato de aluguel, caso não vá comprar um imóvel. Seja para morar sozinho ou com companheiros, a hora de organizar a documentação necessária é muito importante. Afinal, nem todas as pessoas têm boas intenções. Então, para evitar cair em ciladas, confira o que é fundamental ter no seu contrato de aluguel.
Conquistar o primeiro apartamento traz muitas alegrias, mas também desafios como lidar com toda a burocracia de uma locação de imóveis. Até mesmo os mais experientes podem ter surpresas desagradáveis caso não prestem atenção aos detalhes do contrato de aluguel.
Por isso, veja 8 pontos que são essenciais na hora de firmar a negociação. Sempre lembre de checar bem esses itens. Veja também se não tem nenhuma letra pequena com condições que você não aceitaria.
- Os dados pessoais das partes são obrigatórios no documento. Ou seja, locador e locatário devem ter as informações de identificação claras no contrato.
- Segundo a Lei 8245/1991, a Lei do Inquilinato, e o Código Civil, eles são:
- Se contar com a ajuda de uma imobiliária quando estiver negociando em nome do proprietário, há um dado a mais. Nesse caso, é preciso preencher o nome da empresa locadora e seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).
Esse é um ponto essencial para fazer um contrato de aluguel de imóvel. O termo de vistoria pode ser feito à parte do documento. Nele, é preciso descrever o estado de conservação inicial da propriedade.
Também é indicado colocar fotos e relatórios especializados, além da descrição. Dessa maneira, caso o locatário danifique o local de alguma forma, é possível mostrar que o imóvel foi entregue nas condições descritas.
O mesmo vale para a proteção do inquilino, já que ele pode comprovar o que estava no local e se havia algo a ser reparado antes de sua entrada.
Quando for referenciar o preço, é importante que conste tanto em números, quanto por extenso o valor do aluguel. Além disso, deve estar em moeda nacional.
Aponte a forma de pagamento escolhida. Caso seja feita por transferência ou depósitos bancários, coloque os dados da conta também.
Nesse item deve estar a data para quitação e o valor a ser pago se houver atraso. No que diz respeito ao reajuste de aluguel, é indicado ter uma cláusula específica para a correção monetária, sempre respeitando o reajuste para 12 meses.
Aqui é preciso descrever todas as despesas que ficam por conta do locatário, como: condomínio, IPTU, contas básicas (luz, água e internet), entre outras que forem acordadas. Fora isso, também é preciso ter uma cláusula sobre gastos com a manutenção do imóvel.
Para quem for alugar um apartamento, o custo com condomínio deve ser especificado. Por isso, indique as atividades e locais nos quais o valor será investido.
Conhecer a garantia de locação é imprescindível para quem quer saber como fazer um contrato de aluguel sem e.
O que escrever no contrato de locação residencial?
Um modelo de contrato de aluguel, também conhecido como contrato de locação, é um documento jurídico essencial para formalizar a relação entre proprietários e inquilinos no mercado imobiliário. Nesse documento, são estabelecidos os direitos e deveres de ambas as partes, as condições de pagamento do aluguel, a duração do contrato e as cláusulas específicas acerca do imóvel em questão. Em um cenário em que o aluguel de imóveis é uma opção comum tanto para quem busca um lugar para morar quanto para quem deseja investir, compreender a importância e os detalhes de um modelo de contrato de aluguel é fundamental. Neste post do blog uCondo, vamos te explicar os principais aspectos desse documento e como ele pode ser utilizado de maneira adequada e benéfica para proprietários e inquilinos. Além disso, vamos trazer um modelo de contrato de aluguel gratuito e editável para você utilizar.
Índice:
- Um contrato de aluguel é um acordo legal entre um proprietário e um inquilino, que define os termos e condições de um acordo de locação de uma propriedade.
- O contrato estabelece as obrigações e responsabilidades do proprietário e do inquilino, incluindo a duração do contrato, o valor do aluguel, a data de vencimento do aluguel, os depósitos de segurança, as regras para a manutenção da propriedade, o uso permitido da propriedade, entre outros termos importantes.
- Este documento é legalmente vinculativo e pode ser usado em tribunal se houver disputas entre o proprietário e o inquilino.
Para criar um modelo de contrato de aluguel, é preciso conhecer as regras da Lei do Inquilinato. A lei fornece um direcionamento para gerar o documento ideal para a sua necessidade e evitar qualquer tipo de transtorno.
Existem vários tipos de contratos de aluguel ou locação. Os mais utilizados são:
- Contrato de aluguel residencial;
- Contrato de aluguel comercial;
- Contrato de aluguel por temporada;
- Contrato de aluguel de temporada por temporada.
O contrato deve incluir detalhes como o valor do aluguel, o período de tempo para o qual o imóvel será alugado, as responsabilidades do inquilino e do proprietário, e as condições para renovação ou rescisão do contrato. Ele também pode incluir informações sobre a utilização do espaço, as condições de manutenção, e os termos de garantia de aluguel.
Confira as informações que um contrato de aluguel deve trazer:
Nome completo do locador e do locatário;
Descrição completa do imóvel;
Valor do aluguel;
Forma de pagamento do aluguel;
Período de vigência do contrato;
Responsabilidades do locador e do locatário;
Condições para rescisão do contrato;
Condições para renovação do contrato;
Termos e regras específicas;
Termos de garantia de aluguel;
Outras cláusulas adicionais.
No Brasil, não há uma lei federal que determine um período mínimo para um contrato de aluguel residencial. Isso significa que a duração do contrato é livremente negociada entre as partes envolvidas. De acordo com a Lei do Inquilinato (Lei nº8.245/91), que é principal documento referente às regras para contratos de aluguel, o prazo mínimo geralmente é fixado em 30 meses. Esse período garante a renda para o locador e a moradia para o locatário. O artigo 46 da Lei do Inquilinato fala sobre o tema: “Art. 46: Nas locações ajustadas por escrito e por prazo igual ou superior a trinta meses, a resolução do contrato ocorrerá findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso.” Para o locatário, é possível optar por um período de permanência menor, a partir de 3 meses, dep.
Qual a Lei do inquilino 2023?
Você já teve um problema com o imóvel alugado e não sabia de quem era a responsabilidade de resolver? Para deixar essas informações mais claras existe a Lei do Inquilinato, criada para regulamentar todos os aluguéis residenciais ou comerciais em solo brasileiro.
Para te ajudar a entender melhor sobre os seus direitos e deveres, preparamos este texto em que você pode ler sobre:
A Lei 8.245, conhecida como Lei do Inquilinato, foi sancionada em 1991 para garantir que os contratos de aluguel, bem como a quebra de contrato de aluguel, ocorram sem surpresas e em total transparência por ambos. O conhecimento da Lei é essencial para ter ciência de suas obrigações e dentro da lei podemos conferir todos os direitos e deveres do proprietário ou inquilino. Ambas as partes devem estar cientes dos seus direitos e deveres. Com isso, as principais obrigações de cada um no processo de locação são:
Responsabilidades do proprietário
A Lei do Inquilinato estabelece as responsabilidades do proprietário em relação à manutenção e conservação do imóvel durante o período de locação. É importante que os proprietários conheçam essas responsabilidades para garantir um ambiente habitável e adequado aos inquilinos. As principais são:
- Realizar as obras necessárias para manter o imóvel em boas condições de uso;
- Garantir o fornecimento adequado de água, luz e energia elétrica;
- Manter as instalações sanitárias em perfeito estado de conservação e funcionamento;
- Responsabilizar-se pelas despesas ordinárias de condomínio, como pagamento de funcionários, limpeza e conservação das áreas comuns;
- Responder por vícios ou defeitos anteriores à locação, exceto se o inquilino tiver conhecimento prévio;
- Permitir o uso do imóvel pelo inquilino conforme estabelecido em contrato;
- Restituir o imóvel ao término da locação nas mesmas condições em que foi recebido, salvo desgaste decorrente do uso normal.
Responsabilidades do inquilino
O inquilino possui direitos, mas também deve arcar com deveres e responsabilidades durante o uso de um imóvel sob contrato de locação. Essas responsabilidades estão previstas no artigo 23 da Lei do Inquilinato, seção IV:
- Pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação no prazo estipulado;
- Zelar pela conservação do imóvel, realizando pequenos reparos que sejam de responsabilidade do inquilino;
- Não modificar a estrutura do imóvel sem autorização prévia do proprietário;
- Utilizar o imóvel de acordo com o estabelecido em contrato e com a destinação prevista, sem prejudicar a vizinhança;
- Restituir o imóvel no estado em que foi recebido, salvo desgaste natural ou decorrente do uso regular;
- Comunicar ao proprietário sobre eventuais problemas ou necessidade de reparos;
- Pagar as despesas ordinárias de condomínio, como pagamento de funcionários, limpeza e conservação das áreas comuns;
- Pagar as despesas extraordinárias de condomínio, quando previstas em acordo ou convenção.
Em relação às despesas de condomínio, o inquilino é responsável por arcar com as despesas rotineiras e necessárias relacionadas à manutenção do condomínio. Isso inclui:
- Pagamento de salários e encargos trabalhistas dos funcionários;
- Limpeza e conservação das áreas comuns;
- Manutenção e reparos nas áreas comuns;
- Consumo de água, luz e gás das áreas comuns;
- Rateio de despesas especiais, quando previsto.
Outros custos extras são de responsabilidade do proprietário. É recomendado consultar a convenção de condomínio específica para obter informações adicionais.
Uma das principais seções diz respeito à quebra de contrato e aqui não estamos falando apenas do não cumprimento dos deveres, mas também a ausência de direitos em plena execução.
A maioria dos itens obrigatórios, para ambas as partes, pede uma conciliação antes da quebra, mas podem servir como prerrogativas para a suspensão do contrato de locação.
E isso compreende, também, a plena qualidade habitacional do imóvel para o inquilino, bem como as obrigações financeiras para com o proprietário. É por isso que, ao conhecer suas obrigações, quebras de contrato podem ser evitadas.
A Lei do Inquilinato sofreu modificações em 2023, com a entrada em vigor da Lei nº 12.112/2009, conhecida como Nova Lei do Inquilinato. As principais mudanças dizem respeito à agilidade no processo de despejo do inquilino inadimplente. Antes, o tempo médio para despejo era de 12 a 14 meses, enquanto agora será reduzido para cerca de seis meses. Além disso, a nova lei permite que o locador entre com a ação de despejo contra o inquilino e o fiador simultaneamente, ao contrário do procedimento anterior em que era expedida contra o inquilino primeiro e, somente após a perda do processo, era enviada ao fiador.
A nova lei também concede maior autonomia.
Como fazer um contrato residencial simples?
Descrição das partes interessadas: Nome, Nacionalidade, Profissão, Documentos (CPF e RG) e Endereço da atual residência. Para os casos em que uma das partes for Pessoa Jurídica, é necessário incluir a Razão Social, CNPJ, Endereço e os dados do responsável pela mesma.
Como montar um contrato simples de aluguel?
MAS, ANTES DE COMEÇAR…
1
Passo 01: Entenda qual o tipo de contrato você irá realizar.
2
Passo 02: Defina o prazo do aluguel.
3
Passo 03: Defina o valor do aluguel.
4
Passo 04: Defina quais os tipos de garantia você irá exigir.
5
Passo 05: Monte o esqueleto do contrato.
6
Passo 06: Revise o contrato.
Como é feito um contrato de aluguel?
O contrato de locação é um documento fundamental e comum dentro do mercado imobiliário, pois garante que toda a negociação ocorra formalmente e com segurança. Contudo, os contratos possuem diversas especificações e particularidades que costumam deixar locatários, locadores e até mesmo profissionais da área com algumas dúvidas. E para que você esteja totalmente antenado sobre o assunto, este guia completo abordará pontos como o que são contratos de locação, quais são suas peculiaridades, a importância desse documento, quais dados são obrigatórios para que ele seja criado e muito mais. Então continue a leitura e acompanhe.
O que você vai ler neste artigo
Como o próprio nome sugere, o contrato de locação é um documento que registra de modo formal a negociação entre locador e locatário permitindo o uso de determinado imóvel dentro de um período e mediante ao pagamento de aluguel (geralmente mensal). A Lei 8245 de 18 de outubro de 1991 é a que cuida de aluguéis e estabelece que todas as partes envolvidas na negociação cumpram integralmente com seus deveres, seguindo o que está prescrito em contrato.
Portanto, cabe ao locador formular juntos aos seus advogados um contrato preciso e ao locatário, ler atentamente as cláusulas e assinar somente se estiver de acordo.
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O contrato é extremamente importante durante uma negociação porque garante e defende os direitos do proprietário do imóvel à medida em que assegura também os interesses de um inquilino. Desse modo, ambas as partes são obrigadas a seguir o que está no contrato – sem que ninguém seja pego de surpresa ou algo do tipo. Do contrário, quem infringir as normas contratuais estará passível de processos judiciais.
Indo além, a realização da gestão de contratos de locação é primordial para:
- Assegurar o pagamento do aluguel e demais obrigações financeiras por parte do locatário;
- Garantir as responsabilidades do locador em relação à manutenção do imóvel;
- Oferecer segurança jurídica para ambas as partes;
- Evitar conflitos e litígios judiciais.
Alugar um imóvel nos dias de hoje não é algo tão difícil, ainda mais considerando as mais variadas opções que um inquilino possui disponível no mercado. Porém, o ideal é que toda a transação seja efetuada da maneira mais segura possível e para isso um contrato é indispensável. Por isso, existem diferenças entre pessoa física e jurídica.
Quem responde pelo próprio CPF e está procurando uma casa para morar, precisa apresentar os seguintes dados em contrato:
- Nome completo;
- CPF;
- Estado Civil;
- Profissão;
- Endereço residencial;
- RG;
- Órgão expedidor do RG;
- Nacionalidade;
- Data de nascimento;
- Telefone de contato.
Já quem irá alugar um espaço para fins comerciais precisa apresentar os seguintes dados para formulação do contrato:
- Razão social da empresa;
- CNPJ;
- Endereço comercial;
- Nome completo e número do RG dos representantes legais da empresa;
- Telefone de contato.
O ordenamento jurídico brasileiro prevê a locação nos artigos 565 a 578 do código civil. Em resumo, a locação de coisas decorre de um ato onde um locador coloca à disposição de outrem (locatário) o uso e a fruição de um bem por um determinado período (mediante pagamento do preço estipulado entre as partes), vejamos:
Art. 565. Na locação de coisas, uma das partes se obriga a ceder para a outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de coisa não fungível, mediante certa retribuição.
Ocorre que a aplicação das normas relativas à locação pode variar de acordo com o tipo de imóvel (residencial, comercial, rural, entre outros) e com o regime a que está submetido o imóvel (urbanização, condomínio, etc).
Como fazer um contrato de aluguel a mão?
Segundo os indicadores sociais divulgados pelo IBGE, somente 48,6% das locações residenciais são formalizadas com contrato de aluguel. Como resultado, são comuns os conflitos decorrentes da falta de um documento que estabeleça as regras e limites entre proprietário e inquilino, principalmente quando é necessário fazer reforma no imóvel. Por isso, o contrato é uma das principais ferramentas para evitar prejuízos para todas as partes envolvidas. Confira agora o conteúdo completo sobre como fazer um contrato de aluguel, bem como as obrigações dos locadores e locatários.
O contrato de aluguel é o documento que oficializa a locação de um imóvel e suas condições, como os indicadores de reajuste. As informações contidas no contrato devem sempre respeitar a legislação brasileira, como o Código Civil e leis especiais. Por exemplo, os imóveis urbanos particulares devem seguir a Lei Federal nº 8.245, também conhecida como Lei do Inquilinato, cuja função é estabelecer os direitos e deveres dos locatários e proprietários, bem como informações específicas sobre o imóvel. Veja a seguir como funciona a dinâmica de um contrato de aluguel.
Após ser assinado, o contrato impõe diversas regras: o período de locação, multas para rescisão contratual, valores mensais, índices de reajuste de aluguel e as condições gerais para a entrega do imóvel. Confira agora as principais informações incluídas em um contrato de aluguel.
Uma das principais funções do contrato é evitar que o proprietário cobre valores que não foram combinados ou que realize reajustes abusivos. Portanto, além do valor mensal, a documentação contempla uma cláusula que informa qual será o indicador inflacionário de reajuste após determinado período. A Lei do Inquilinato não estabelece regras para o percentual aplicado ou período para reajuste, apenas ressalta que as partes envolvidas precisam concordar com o estabelecido. Historicamente, o índice IGP-M é o mais usado como referência para a atualização do aluguel. No entanto, diante dos altíssimos percentuais atingidos pelo IGP-M no período da pandemia, muitos proprietários aceitaram a renegociação do aluguel para contemplar outros índices mais estáveis, como o IPC-A.
A legislação brasileira não determina uma duração fixa para contratos de aluguel. Inclusive, se for do interesse dos envolvidos, o contrato nem precisa ter prazo determinado. Atualmente, o mais comum é que os acordos imobiliários sejam feitos por 12 ou 30 meses corridos. Contudo, isso não impede que durações diferentes sejam adotadas. Vale ressaltar que, mesmo não sendo necessário, definir a duração do aluguel serve de resguardo tanto para o locador quanto para o locatário. Isso porque o período informado no documento evitará conflitos de interesse, principalmente no que se refere a como calcular multa de quebra de contrato de aluguel.
Em geral, os contratos determinam que o imóvel seja devolvido nas mesmas condições em que foi entregue. Para estabelecer uma referência, os locadores costumam documentar a vis.
Qual o tempo de contrato de aluguel?
Ao alugar um imóvel, é preciso prestar bastante atenção no que o contrato de locação prevê. Junto com a Lei nº 8.245/41 (“Lei do Inquilinato”), este documento irá determinar as condições de contratação da moradia. É nesse documento que estarão determinados o tempo da locação, o valor do aluguel e demais encargos, os direitos e obrigações das partes e as consequências de uma rescisão antecipada. Junto ao contrato de locação, é importante analisar também o laudo de vistoria que descreve, em detalhes, o estado do imóvel – o qual deverá ser devolvido ao locatário nas mesmas condições em que foi entregue. Assim, é muito importante esclarecer todas as dúvidas antes de assinar o contrato. Alugar um apartamento ou casa é um processo muito importante, afinal, além de ser o local onde irá morar, você assumirá um compromisso por um longo período. Portanto, tudo deve ser feito com transparência e atenção ao que a legislação prevê.
Usualmente, o tempo mínimo de um contrato de aluguel é de 30 meses. Se você já alugou um imóvel, é provável que já esteja acostumado com esse prazo. Nesse aspecto, a Lei do Inquilinato (Lei nº8.245/91) prevê que:
“Art. 46. Nas locações ajustadas por escrito e por prazo igual ou superior a trinta meses, a resolução do contrato ocorrerá findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso.”
Ou seja, o prazo se extinguirá ao final dos 30 meses. No caso do locador, ele só pode solicitar o imóvel se comprovar que ele ou um parente necessitam de um lugar para morar, pois não possuem outro local para viver e não têm nenhuma moradia em seu nome. Já o locatário pode devolver o imóvel a qualquer tempo, mas o contrato impõe uma multa de rescisão proporcional.
Se você deseja alugar um imóvel, mas gostaria de fazer um contrato com um tempo de locação inferior a esse período, saiba que é possível. Existem empresas que oferecem prazos diferentes, inclusive com soluções menos burocráticas para a locação.
Na Yuca, por exemplo, os contratos de locação possuem o prazo de vigência de 30 meses, mas você pode escolher um período mínimo de permanência no imóvel, a partir de 3 meses. Passado este período mínimo, é possível rescindir o contrato antecipadamente sem incidência de multa. Também não há necessidade de garantia locatícia (fiador, seguro-fiança ou depósito caução) e o valor do pacote de aluguel já inclui as contas de consumo básicas – água, luz, gás, condomínio, IPTU e internet.
Além do prazo mínimo do aluguel, o contrato também estabelece os direitos e deveres de ambas as partes que fazem parte do acordo – locador e locatário. No contrato, devem constar as seguintes informações:
- Dentre os direitos do locatário estão: receber o imóvel em boas condições para habitação, indenização no caso de reformas estruturais essenciais e preferência de compra do imóvel, caso o proprietário decidir vendê-lo.
- O locatário também tem deveres a serem cumpridos. Cabe a ele pagar o aluguel pontualmente, preservar o imóvel, reparar danos causados durante.