Quais as principais complicações no pós operatorio?
Em grande parte das vezes, uma cirurgia envolve uma série de preocupações. Afinal, exceto no caso de procedimentos estéticos, o objetivo costuma ser resolver um problema de saúde. Portanto, tanto no pré quanto no pós-operatório, é importante que o paciente tenha a assistência adequada para favorecer sua recuperação.
Neste artigo, vamos falar sobre alguns riscos e cuidados essenciais para o período pós-operatório e como eles podem contribuir para a cicatrização e recuperação global da saúde. Confira!
É importante destacarmos que, durante o pós-operatório, o paciente passa por um processo longo até sua recuperação. Depois de uma cirurgia, nós geralmente vemos uma cicatriz externa, ou seja, um corte na pele. Em muitos casos, esta ferida tende a cicatrizar rápido. Porém, abaixo desta superfície de cicatrização rápida, o corpo precisa reconstituir tecidos internos. Para isso, ele produzirá diferentes tipos de células e acionará sistemas diversos.
Um dos sistemas que atuam nesse processo é o sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo. Entre outras funções, ele elimina toxinas, repara tecidos e fica em alerta para combater eventuais bactérias que podem entrar no corpo por meio da incisão e infectar o organismo.
Devido a todas as necessidades do organismo neste período, o pós-operatório pode ter algumas complicações como:
- Infecções da ferida cirúrgica
- Trombose venosa profunda
- Retenção urinária e constipação intestinal
- Deiscência dos pontos
As infecções da ferida cirúrgica estão entre os maiores riscos para os pacientes que passam por um procedimento. Quando acontece ainda no hospital, pode aumentar o tempo de internação, causar transtornos físicos e emocionais. No entanto, alguns pacientes têm uma infecção durante seu período de recuperação, já em casa.
O risco de uma trombose acontecer após uma cirurgia é maior do que em uma situação normal, em que a pessoa não passa por nenhum procedimento. No entanto, ela acarreta sérias consequências e traz até mesmo risco de morte.
A retenção urinária e constipação intestinal também são frequentes no pós-operatório. Isso acontece, mais uma vez, por imobilidade durante o período de recuperação e também devido ao uso de anestésicos e medicamentos.
A abertura dos pontos depois de uma cirurgia recebe o nome de deiscência. Esta complicação pode acontecer por vários motivos, mas o principal é a pressão.
Quais as complicações mais comuns durante o período operatório?
As complicações infecciosas foram as mais comuns, com destaque para infecção do sitio cirúrgico, pneumonia e infecção urinária. A presença de complicações esteve ligada ao aumento na mortalidade, necessidade de reoperações e pior sobrevida.
Quais são as 3 fases do Pós-operatório?
Pós-operatório é o período compreendido entre o momento em que o paciente sai da sala de operações e o retomo às suas atividades normais. Alguns autores encerram o período no momento em que se observa a cicatrização normal dos tecidos lesados. Sua duração, por conseguinte, varia com o tipo de intervenção praticada e o estado prévio do paciente, não se podendo precisá-lo cronologicamente.
O período pós-operatório é classicamente dividido em três etapas especiais: imediato, mediato e tardio.
Pós-operatório imediato – Compreende as primeiras 12 ou 24 horas após o término da cirurgia. Sua real duração depende do porte ou gravidade da cirurgia e do estado em que se encontra o paciente ao seu término. Em suas primeiras horas, essa etapa geralmente se desenvolve em um ambiente especial, que é a sala de recuperação, prosseguindo depois no próprio quarto ou enfermaria, caso não surjam complicações.
Pós-operatório mediato – Inicia-se após as 24 primeiras horas e se desenvolve por um período variável até o dia da alta hospitalar. Sua duração….
Quais são as principais complicações que podem ocorrer em um paciente no Pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca?
O pós operatório da cirurgia cardíaca consiste em repouso, preferencialmente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nas primeiras 48 horas após o procedimento. Isso porque na UTI há todos os equipamentos que podem ser utilizados para monitorar o paciente nessa fase inicial, na qual existem maiores chances de ocorrer distúrbios eletrolíticos, como o de sódio e potássio, arritmia ou parada cardíaca, que é uma situação de emergência em que o coração deixa de bater ou passa a bater lentamente, podendo levar à morte. a parada cardíaca.
A cirurgia cardíaca é um Grande procedimento cirúrgico, com peculiaridades no pré, intra e pós-operatório que fazem dela uma subespecialidade na cardiologia e anestesiologia.
Principais complicações do pós-operatório
As cirurgias cardíacas apresentam algumas complicações típicas, sendo algumas mais prevalentes do que outras. Complicações cardíacas (infarto agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca congestiva), hipertensão arterial pulmonar, doenças cerebrovasculares, complicações neurológicas, infecciosas e renais são frequentes.
Complicações pós-operatórias. A resolução desses problemas pode ser fator determinante na manutenção ou perda de um implante. As complicações precoces mais comuns são: hemorragia, hematoma, edema, infecção e deiscência de sutura. Para a prevenção das mesmas, o paciente deve ser visto no máximo 48 horas após a cirurgia.
Complicações respiratórias
O mais comum é a presença de derrame pleural e atelectasia. A extubação precoce e a fisioterapia respiratória são as principais ferramentas para minimizar e/ou reverter estes processos, lesão pulmonar aguda e SARA no pós-operatório.
Complicações Hemodinâmicas
A hipotensão e/ou má perfusão sistêmica após cirurgia cardíaca é um fenômeno comum, principalmente no paciente com CEC prolongada e/ou disfunção sistólica do VE antes da cirurgia síndrome vasoplégica no pós-operatório imediato, com necessidade de suporte hemodinâmico.
Quais são as principais complicações pós-operatório?
A complicação geral é aquela que pode acontecer com qualquer paciente independentemente do tipo de procedimento cirúrgico, sendo as mais comuns as hemorragias, a atelectasia pulmonar, doença tromboembólica e insuficiência renal aguda.
Quais as complicações mais comuns durante o período operatório?
As complicações infecciosas foram as mais comuns, com destaque para infecção do sitio cirúrgico, pneumonia e infecção urinária. A presença de complicações esteve ligada ao aumento na mortalidade, necessidade de reoperações e pior sobrevida.
O que pode acontecer após uma cirurgia?
Muitos podem pensar que uma cirurgia considerada simples pode exigir menos cuidados a depender do caso, mas isso não é verdade. Os cuidados no pós operatório, na verdade, são praticamente os mesmos para todas as cirurgias que envolvem anestesias e incisões (cortes).
É claro, cirurgias mais complexas exigem um tempo maior de recuperação. Igualmente, os tratamentos e tempo de internação também variam muito a depender do caso. Mas a verdade é que alguns cuidados são essenciais para qualquer tipo de cirurgia, seja ela simples como uma uma vasectomia, ou mais complexa, como cesarianas, alguns tipos de cirurgias plásticas ou de transplante de órgãos, por exemplo.
Neste artigo, falaremos sobre os cuidados mais importantes para acelerar a recuperação e cicatrização e também para evitar complicações, como as infecções, por exemplo. Continue a leitura e saiba tudo sobre o tema.
Qualquer tipo de cirurgia que deixa um corte para trás, oferece risco de complicações, sendo a principal e mais comum os casos de infecções.
É importante deixar claro que não pretendemos de forma alguma assustar nossos leitores que estão se preparando para um cirurgia ou que acabaram de passar por uma, muito pelo contrário, nosso objetivo é informar e auxiliar. Saiba que buscar informações sobre como se cuidar corretamente e, é claro, colocar essas dicas em prática, certamente fará toda a diferença para uma recuperação muito mais saudável e com uma probabilidade muito diminuída de complicações.
Agora, sem mais delongas, vamos às dicas?
Independentemente da técnica utilizada para fechar a incisão, existe um risco alto de ocorrer uma infecção simplesmente pelo fato de a pele estar rompida. Para evitar infecções, você deve manter a ferida seca, trocar o curativo de acordo com as instruções do seu médico e ficar de olho para saber identificar quando uma ferida não está cicatrizando corretamente.
Após a cirurgia, você pode sentir dor, coceira, formigamento e dormência ao redor do local do corte. Também pode notar algum inchaço ou um pouco de secreção. Essas são reações normais e não devem ser motivo para preocupação ou alarde.
Por outro lado, informe seu médico se houver pus, sangramento excessivo, febre, dor persistente ou intensa, aumento de inchaço, vermelhidão ou qualquer alteração no odor proveniente da ferida. Frequentemente, esses são sinais de desenvolvimento de uma infecção que requer atenção imediata.
Muitas pessoas podem pensar que a recomendação médica de não dirigir é apenas por conta dos efeitos das anestesias, mas não é bem por aí. É claro, as anestesias podem sim prejudicar temporariamente as habilidades motoras e o julgamento de uma pessoa, mas isso é apenas parte do problema.
Se você tem um corte de uma cirurgia recente que precisa cicatrizar, movimentar-se não vai ajudar. Isso inclui os movimentos de trocar de marcha, pisar no acelerador, etc. Todos esses movimentos podem romper um ferimento, bem como as suturas, grampos cirúrgicos, fitas adesivas ou cola cirúrgica que tenham si.
Quais os desconforto no Pós-operatório?
RESUMO
Objetivo verificar os desconfortos esperados e vivenciados por pacientes no pós-operatório imediato.
Método: estudo descritivo, quantitativo, pré e pós-teste, realizado em dois hospitais públicos. No pré-operatório, os pacientes enumeraram os desconfortos que esperavam vivenciar, dentre dez desconfortos mais comuns citados em literatura. No pós-operatório imediato indicavam quais desconfortos realmente vivenciaram e atribuíram valores monetários fictícios para evitá-los. A coleta de dados foi realizada de agosto a outubro de 2016.
Resultados: participaram da pesquisa 160 pacientes. Os desconfortos esperados, vivenciados e com maiores valores monetários fictícios para preveni-los foram dor (5.870), sede (2.255) e fome (2.125). Estes desconfortos apresentaram correlação significativa entre seu ranqueamento e o valor distribuído para sua prevenção.
a dor foi o desconforto mais antecipado e o mais vivenciado, assim como o que teve maior valor atribuído para sua prevenção. Os desconfortos vivenciados sede, fome, fraqueza e frio ultrapassaram as expectativas de desconfortos esperados no pós-operatório imediato.
RESUMEN
Objetivo verificar las incomodidades esperadas y vividas por pacientes en el posoperatorio inmediato.
Método: estudio descriptivo, cuantitativo, pre y post-prueba, desarrollado en dos hospitales públicos. En el preoperatorio, los pacientes enumeraron las incomodidades que esperaban vivir, entre diez incomodidades más comunes citados en la literatura. En el posoperatorio inmediato indicaban cuales incomodidades realmente vivieron y atribuyeron valores monetarios ficticios para evitarlas. Los datos fueron recolectados de agosto a octubre del 2016.
Resultados: participaron de la investigación 160 pacientes. Las incomodidades esperadas, vividas y con mayores valores monetarios ficticios para prevenirlas fueron dolor (5.870), sed (2.255) y hambre (2.125). Estas incomodidades presentaron correlación significativa entre su ranking y el valor distribuido para su prevención.
Conclusión: el dolor fue la incomodidad más anticipada y la más vivida, y también tuvo el mayor valor atribuido a su prevención. Las incomodidades vividas sed, hambre, debilidad y frío ultrapasaron las expectativas de incomodidades esperadas en el posoperatorio inmediato.
ABSTRACT
Objective verify the discomfort patients expect and experience in the immediate postoperative period.
Method descriptive and quantitative study, pre and post-test developed at two public hospitals. In the preoperative period, the patients listed the discomfort they expected to experience among the ten most common sources of discomfort cited in the literature. In the immediate postoperative period, they indicated which discomfort they actually experienced and attached fictional amounts to avoid them.