Como saber se o inquilino é bom?
Depois de investir em um imóvel alugado, você quer ter certeza que irá procurar um bom inquilino para alugar seu imóvel. Ao criar uma lista de qualidades para procurar um locatário, você pode evitar despejos dispendiosos, falta de pagamento e possíveis danos à sua propriedade. Por isso, criamos uma lista para você. Essas são 7 questões que você deve consultar ao procurar um bom inquilino.
Em primeiro lugar, você deseja escolher um inquilino com bom crédito. Ter uma pontuação de crédito alta indica que eles devem ser financeiramente responsáveis, para que você saiba que eles pagarão o aluguel a tempo. Durante o processo de inscrição, execute uma verificação de crédito para verificar se eles estão como pagamento de suas contas em dia.
Para pagar o aluguel a tempo, um bom inquilino deve ter uma renda estável. Você pode verificar a renda solicitando cópias de seus recibos de pagamento. Idealmente, a renda mensal de um locatário é aproximadamente três vezes a renda mensal. No entanto, mesmo que a renda deles seja três vezes o aluguel, você deve considerar qualquer dívida que eles tenham.
A estabilidade é um bom indicador para determinar se um inquilino será ou não confiável para efetuar pagamentos pontuais de aluguel e para ser um arrendatário de longo prazo. Observando os históricos anteriores de aluguel e trabalho, você pode ver se o inquilino tem vida ou renda estáveis. Mudar por várias vezes ou ser inconsistente com o emprego em um curto período de tempo pode levantar uma bandeira vermelha. Um bom inquilino tem uma vida estável.
O histórico de aluguel permite que você tenha uma ideia de se a pessoa fez um bom inquilino no passado. Peça informações sobre de onde eles estão se mudando e por que eles estão se mudando. Você também pode solicitar informações de contato para falar com pelo menos dois dos proprietários anteriores do inquilino.
Uma das melhores maneiras de saber se um indivíduo é um bom inquilino é se é respeitoso. Um bom inquilino não paga apenas o aluguel e outras contas em dia, mas também cuida de questões de manutenção que são de sua responsabilidade. Se eles o respeitarem como proprietário, eles o alertarão se algo precisar de sua atenção. Você pode indicar se eles são inquilinos respeitosos, perguntando a seus proprietários anteriores se e como eles cuidaram da propriedade. Eles causaram danos? Houve queixas de vizinhos? Um inquilino que não seja respeitoso provavelmente tentará tirar vantagem de você fazendo pagamentos atrasados de aluguel, apresentando desculpas por danos ou simplesmente negligenciando a propriedade. Você pode dizer se eles o respeitam pela profissionalidade deles quando entraram em contato com você em relação à propriedade. Eles chegaram a tempo de visitar a propriedade? Eles foram úteis durante o processo de inscrição? Lembre-se de que um inquilino respeitoso brilhará no futuro como um bom inquilino.
Um bom inquilino é uma pessoa honesta que não mente sobre a renda, o status de emprego e os danos que ocorreram durante o tempo em que alugaram propriedades anteriores. Ter um inquilino honesto é fundamental para construir uma relação de confiança e evitar problemas futuros. Durante o processo de inscrição, verifique se todas as informações fornecidas são precisas. Você também pode solicitar referências de empregadores anteriores para verificar o status de emprego do locatário.
O que fazer com inquilino problemático?
Se o problema persiste, o proprietário deve notificá-lo imediatamente, sob pena de rompimento de contrato. A advertência ao inquilino é importante, pois a Justiça já entendeu que é possível tanto o inquilino, quanto o proprietário serem responsáveis solidários, por uma penalidade (multa) condominial.
O que fazer para o inquilino sair?
ASSIM, SEGUNDO A MESMA, CASO O INQUILINO DESEJE SAIR DO IMÓVEL É PRECISO:
1
Comunicar a administradora do imóvel com 30 dias antecedência;
2
Entregar o imóvel nas mesmas condições que recebeu. …
3
Apresentar quitação de água, luz, gás e condomínio – se houver;
4
Entregar as chaves.
Tem alguma Lei que protege o inquilino?
Quando opta por alugar um imóvel, o inquilino assume uma série de deveres e responsabilidades. A Lei do Inquilinato surgiu justamente para definir quais são essas obrigações, demandas e garantias. Entenda neste texto como surgiu a Lei do Inquilinato, qual é o papel das imobiliárias no processo de locação e os compromissos, embargos e atribuições dos inquilinos e locatários.
A Lei Federal nº 8.245, de 1991 – mais conhecida como Lei do Inquilinato –, é a norma que regulamenta os aluguéis residenciais e comerciais no Brasil. É ela que define todos os direitos e deveres, tanto por parte do inquilino quanto por parte do locador – e por isso é fundamental entender seu conteúdo antes de assinar um contrato de locação.
A Lei do Inquilinato é uma ferramenta que protege os locadores e locatários de imóveis em quase todos os cenários usuais de contrato. No entanto, por se tratar de uma lei que atua diretamente na locação de imóvel urbano, algumas situações não estão plenamente regulamentadas.
Em seu primeiro parágrafo, a norma esclarece que determinados imóveis não são abraçados pela lei. São eles:
- Imóveis de propriedade da União, dos Estados e dos Municípios, excluídos os casos de cessão de uso para terceiros;
- Imóveis de uso exclusivamente residencial com até três unidades, independentemente de serem alugados ou ocupados pelo proprietário;
- Imóveis residenciais com aluguel mensal superior a trinta vezes o valor do salário mínimo;
- Imóveis não residenciais com aluguel mensal superior a quarenta vezes o valor do salário mínimo;
- Imóveis de propriedade de pessoa física com até dois imóveis.
Ao assumir o compromisso de um contrato de aluguel, o locatário de um imóvel passa a ter uma série de direitos e deveres que são estipulados pela Lei do Locatário. E essas orientações se aplicam a todas as fases do período de moradia.
O locatário deve receber o imóvel em perfeitas condições para morar. O que se aplica a pisos, revestimentos, vidros, interruptores, pintura, funcionamento de instalações elétricas e hidráulicas e outros itens essenciais para sua habitação. É por isso que etapas como a vistoria de entrada e a vistoria de saída do imóvel — quando um profissional avalia e registra com imagens o estado de conservação do imóvel — são procedimentos importantes na jornada de locação. São recursos que garantem que a Lei do Inquilinato seja cumprida de forma eficiente.
O inquilino não deve ser obrigado a arcar com despesas que estejam além daquelas essenciais, como a taxa mensal de condomínio, salário e encargos trabalhistas dos porteiros, profissionais da limpeza e zelador, serviços de limpeza e manutenção das áreas de uso comum, reparos fundamentais para o funcionamento diário do prédio. Pagamentos para realizar reformas na estrutura do empreendimento, compra de elementos de decoração para o prédio ou mesmo a construção de uma praça na área de lazer do prédio não são responsabilidades financeiras do condômino.
Desde que o locatário siga as regras estipuladas em contrato e não fuja dos objetivos para os quais o imóvel foi alugado, ele deve ser livre para utilizar o espaço da forma como bem entender, sem a interferência do proprietário. O artigo 27 da Lei do Inquilinato explica que em caso de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de direitos ou dação em pagamento, o locatário tem preferência para adquirir.
Qual é a atual Lei do Inquilinato?
LEI No 8.245, DE 18 DE OUTUBRO DE 1991. Dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes. Art. 1º A locação de imóvel urbano regula – se pelo disposto nesta lei: Parágrafo único.
Qual a Lei do inquilino 2023?
Você já teve um problema com o imóvel alugado e não sabia de quem era a responsabilidade de resolver? Para deixar essas informações mais claras existe a Lei do Inquilinato, criada para regulamentar todos os aluguéis residenciais ou comerciais em solo brasileiro.
Para te ajudar a entender melhor sobre os seus direitos e deveres, preparamos este texto em que você pode ler sobre:
A Lei 8.245, conhecida como Lei do Inquilinato, foi sancionada em 1991 para garantir que os contratos de aluguel, bem como a quebra de contrato de aluguel, ocorram sem surpresas e em total transparência por ambos. O conhecimento da Lei é essencial para ter ciência de suas obrigações e dentro da lei podemos conferir todos os direitos e deveres do proprietário ou inquilino. Ambas as partes devem estar cientes dos seus direitos e deveres. Com isso, as principais obrigações de cada um no processo de locação são:
Responsabilidades do proprietário
A Lei do Inquilinato estabelece as responsabilidades do proprietário em relação à manutenção e conservação do imóvel durante o período de locação. É importante que os proprietários conheçam essas responsabilidades para garantir um ambiente habitável e adequado aos inquilinos. As principais são:
- Realizar todas as obras necessárias para manter o imóvel em condições de uso;
- Garantir a segurança e higiene do imóvel;
- Reparar os danos causados por vícios ou defeitos anteriores à locação;
- Manter em pleno funcionamento os serviços e instalações essenciais, como água, luz, esgoto, etc.;
- Permitir que o inquilino utilize o imóvel conforme o contrato de locação.
Responsabilidades do inquilino
O inquilino possui direitos, mas também deve arcar com deveres e responsabilidades durante o uso de um imóvel sob contrato de locação. Essas responsabilidades estão previstas no artigo 23 da Lei do Inquilinato, seção IV:
- Pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação;
- Utilizar o imóvel de acordo com o contrato de locação;
- Zelar pela conservação e limpeza do imóvel;
- Realizar pequenos reparos e consertos necessários;
- Comunicar ao proprietário sobre eventuais problemas no imóvel;
- Restituir o imóvel ao final da locação nas mesmas condições recebidas, salvo desgaste natural decorrente do uso normal.
Em relação às despesas de condomínio, o inquilino é responsável por arcar com as despesas rotineiras e necessárias relacionadas à manutenção do condomínio. Isso inclui:
- Pagamento das taxas condominiais;
- Contribuição para o fundo de reserva, quando houver;
- Pagamento das despesas extraordinárias, como obras de melhoria, por exemplo.
Outros custos extras são de responsabilidade do proprietário. É recomendado consultar a convenção de condomínio específica para obter informações adicionais.
Uma das principais seções diz respeito à quebra de contrato e aqui não estamos falando apenas do não cumprimento dos deveres, mas também a ausência de direitos em plena execução. A maioria dos itens obrigatórios, para ambas as partes, pede uma conciliação antes da quebra, mas podem servir como prerrogativas para a suspensão do contrato de locação. E isso compreende, também, a plena qualidade habitacional do imóvel para o inquilino, bem como as obrigações financeiras para com o proprietário. É por isso que, ao conhecer suas obrigações, quebras de contrato podem ser evitadas.
A Lei do Inquilinato sofreu modificações em 2023, com a entrada em vigor da Lei nº 12.112/2009, conhecida como Nova Lei do Inquilinato. As principais mudanças dizem respeito à agilidade no processo de despejo do inquilino inadimplente. Antes, o tempo médio para despejo era de 12 a 14 meses, enquanto agora será reduzido para cerca de seis meses. Além disso, a nova lei permite que o locador entre com a ação de despejo contra o inquilino e o fiador simultaneamente, ao contrário do procedimento anterior em que era expedida contra o inquilino primeiro e, somente após a perda do processo, era enviada ao fiador. A nova lei também concede maior autonomia.
O que diz a Lei do inquilino?
Quando opta por alugar um imóvel, o inquilino assume uma série de deveres e responsabilidades. A Lei do Inquilinato surgiu justamente para definir quais são essas obrigações, demandas e garantias. Entenda neste texto como surgiu a Lei do Inquilinato, qual é o papel das imobiliárias no processo de locação e os compromissos, embargos e atribuições dos inquilinos e locatários.
A Lei Federal nº 8.245, de 1991 – mais conhecida como Lei do Inquilinato –, é a norma que regulamenta os aluguéis residenciais e comerciais no Brasil. É ela que define todos os direitos e deveres, tanto por parte do inquilino quanto por parte do locador – e por isso é fundamental entender seu conteúdo antes de assinar um contrato de locação.
A Lei do Inquilinato é uma ferramenta que protege os locadores e locatários de imóveis em quase todos os cenários usuais de contrato. No entanto, por se tratar de uma lei que atua diretamente na locação de imóvel urbano, algumas situações não estão plenamente regulamentadas.
Em seu primeiro parágrafo, a norma esclarece que determinados imóveis não são abraçados pela lei. São eles:
Esses empreendimentos continuam sendo regulados pelo código civil, conforme já acontecia antes da Lei Federal nº 8.245 ser aprovada em 1991.
Ao assumir o compromisso de um contrato de aluguel, o locatário de um imóvel passa a ter uma série de direitos e deveres que são estipulados pela Lei do Locatário. E essas orientações se aplicam a todas as fases do período de moradia.
O locatário deve receber o imóvel em perfeitas condições para morar. O que se aplica a pisos, revestimentos, vidros, interruptores, pintura, funcionamento de instalações elétricas e hidráulicas e outros itens essenciais para sua habitação. É por isso que etapas como a vistoria de entrada e a vistoria de saída do imóvel — quando um profissional avalia e registra com imagens o estado de conservação do imóvel — são procedimentos importantes na jornada de locação. São recursos que garantem que a Lei do Inquilinato seja cumprida de forma eficiente.
O inquilino não deve ser obrigado a arcar com despesas que estejam além daquelas essenciais, como a taxa mensal de condomínio, salário e encargos trabalhistas dos porteiros, profissionais da limpeza e zelador, serviços de limpeza e manutenção das áreas de uso comum, reparos fundamentais para o funcionamento diário do prédio. Pagamentos para realizar reformas na estrutura do empreendimento, compra de elementos de decoração para o prédio ou mesmo a construção de uma praça na área de lazer do prédio não são responsabilidades financeiras do condômino.
Desde que o locatário siga as regras estipuladas em contrato e não fuja dos objetivos para os quais o imóvel foi alugado, ele deve ser livre para utilizar o espaço da forma como bem entender, sem a interferência do proprietário. O artigo 27 da Lei do Inquilinato explica que em caso de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de direitos ou dação em pagamento, o locatário tem preferência para adquirir.
O que diz o artigo 42 da Lei do Inquilinato?
Art. 42. Não estando a locação garantida por qualquer das modalidades, o locador poderá exigir do locatário o pagamento do aluguel e encargos até o sexto dia útil do mês vincendo.