O que acontece depois que o imóvel é leiloado?
Quando ocorre a situação extrema de um imóvel ser levado a leilão, ele é vendido pelo valor da dívida, no segundo leilão. No primeiro leilão, ele deve ser arrematado pelo valor da avaliação.
Como regularizar imóveis adquiridos por leilão?
Nesse sentido, é necessário, contratar um advogado de leilão para mover uma ação de imissão de posse do imóvel em caso de leilão extrajudicial ou solicitar diretamente ao juízo em caso de leilão judicial. Tudo vai depender, também, do tipo de leilão por meio do qual o imóvel foi adquirido.
O que fazer quando um imóvel de leilão estiver ocupado?
Isso significa que você pode solicitar judicialmente a desocupação do imóvel. No entanto, para evitar dores de cabeça, o diálogo pode ser uma solução. Para isso, um advogado pode ajudar você e iniciar uma negociação para que a desocupação ocorra de maneira rápida.
Quais os riscos de comprar um imóvel no leilão?
Encontrou um apartamento no mesmo bairro em que já residia, em Santo André (SP). Elaine Cristina Fontino de Lima, 51, empresária e farmacêutica, diz que enxergou no leilão uma oportunidade financeira. Ela se cadastrou em empresas conceituadas, além de buscar orientação com corretores imobiliários conhecidos.
Ela já sabia que o imóvel estava ocupado e que poderia ter desafios para desocupá-lo. A farmacêutica teve que lidar com a resistência da proprietária anterior, que utilizou diversos recursos jurídicos para continuar no apartamento. O processo judicial para assegurar definitivamente a posse e reintegração do imóvel levou sete meses.
Antiga proprietária depredou o imóvel e levou até a privada. “A proprietária anterior retirou tomadas, fios, interruptores, louças sanitárias, torneiras, arrancou papéis de parede e tentou até levar a porta de entrada”, afirma.
Mesmo assim, acredita que valeu a pena e que conseguiu economizar. Comprou o apartamento por R$ 600 mil. Gastou R$ 60 mil com custos do leilão e de advogados e R$ 30 mil na reforma. O imóvel, no entanto, estava avaliado em mais de R$ 1 milhão. No total, a economia foi estimada em 30%.
Depois de ter morado no imóvel por alguns anos, vendeu com lucro. Mudou-se para Mauá (SP) por conta do trabalho.
Comprar em leilão é um processo burocrático e requer acompanhamento jurídico para evitar problemas. Por isso, achar que irá enriquecer rapidamente por meio dessas vendas é um equívoco, dizem especialistas.
Tem como recuperar um imóvel que foi a um leilão?
Meu nome é Romeu Carvalho, já fui advogado de grandes bancos e agora dedico a minha vida a ajudar mutuários em casos de retomada de imóvel pela Caixa Econômica Federal. Em mais de 30 anos de atuação, minha equipe e eu acumulamos muita experiência nesta área. Escrevi este post porque quero compartilhar um pouco deste conhecimento, dando uma orientação preliminar gratuita pra quem se encontra nesta triste situação.
Com a crise que abateu o Brasil nos últimos anos, muitas pessoas estão ficando desempregadas e, consequentemente, com dificuldade de arcar com seus compromissos financeiros. Um dos corolários mais lamentáveis deste cenário é a escalada dos casos em que os mutuários perdem suas casas, que são cruelmente retomadas pelos bancos — o vulgo “distrato de contrato de compra e venda de imóvel”. Nos últimos dez anos, o total de contratos de financiamento imobiliário da Caixa Econômica que estão em risco por inadimplência saltou de R$1,2 bilhões para R$8 bilhões.
O instituto da “alienação fiduciária” no SFH — Sistema Financeiro De Habitação — dá aos bancos o poder de retomar os imóveis a partir do não pagamento da terceira parcela consecutiva. E os bancos são implacáveis ao cobrar essas dívidas, contando com departamentos jurídicos poderosíssimos pra isso. E não ache que este processo se arrasta por longos anos: as ações de retomada têm durado apenas de 45 a 60 dias! Portanto, caso esteja com dificuldades pra pagar seu financiamento, é necessário agir rápido!
Porém, muitas vezes os bancos acabam realizando atos absolutamente ilegais e abusivos ao levar a leilão imóveis financiados.
Se você estiver com parcelas do financiamento da sua casa própria atrasadas e ela está indo a leilão ou até se já foi leiloada, não desista!
Existem chances reais de recuperar boa parte do seu dinheiro ou até o imóvel todo de volta!
Tomar a moradia de alguém é muito sério e, pra que este procedimento tenha validade legal, é necessário cumprir todas as formalidades que a lei determina, que visam proteger o direito de defesa dos cidadãos e equilibrar a diferença de poder entre os bancos e os mutuários. Assim, dependendo da maneira como o leilão é executado, o processo inteiro pode ser ilegal, totalmente nulo. Ou seja: o imóvel leiloado pode retornar pra você.
Para o banco poder executar a dívida e leiloar o imóvel, a lei exige que o mutuário seja intimado pessoalmente tanto para pagar a dívida quanto da data do leilão. Contudo, os bancos normalmente não intimam da forma correta o mutuário do dia, hora e local do leilão, o que fere a lei, tanto para Execução Hipotecária como para Alienação Fiduciária.
Neste caso, se o imóvel estiver em vias de ser leiloado, ou até se já tiver sido leiloado e adjudicado, podemos pedir a nulidade desse leilão, e, uma vez declarado nulo, o pagamento da dívida pode ser renegociado. Isto é: até se o imóvel já tiver sido vendido a outra pessoa, podemos propor, na Justiça, a nulidade deste negócio. Dependendo do caso, pode até ser possível um pedido de.
É possível devolver um imóvel financiado pela Caixa?
02 – POSSO DEVOLVER O IMÓVEL FINANCIADO PARA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL? Desde que tenha sido adquirido pelo Programa Minha Casa Minha Vida, sim, é possível a devolução do imóvel.
Como recuperar imóvel retomado pela Caixa?
Perder um imóvel para a Caixa Econômica Federal pode ser uma situação difícil e estressante. No entanto, existem algumas medidas que você pode tomar para tentar recuperar a propriedade. Neste artigo, vamos explorar algumas opções e dicas para ajudá-lo nesse processo.
Antes de iniciar qualquer ação, é importante entender seus direitos como proprietário. Consulte um advogado especializado em direito imobiliário para obter orientação sobre as leis e regulamentos aplicáveis ao seu caso.
Entre em contato com a Caixa Econômica Federal para discutir a possibilidade de negociação. Eles podem estar dispostos a oferecer opções de pagamento ou renegociação da dívida. Explique sua situação financeira e demonstre seu interesse em resolver a questão de forma amigável.
Contrate um advogado especializado em casos de retomada de imóveis pela Caixa. Eles poderão analisar seu caso, identificar possíveis irregularidades no processo de retomada e ajudá-lo a tomar as medidas legais adequadas para recuperar a propriedade.
É importante investigar se houve alguma irregularidade no processo de retomada do imóvel. Se a Caixa não seguiu todos os procedimentos legais ou se houver falhas na documentação, você pode ter uma chance maior de recuperar a propriedade.
Se todas as tentativas de negociação falharem e você acreditar que há fundamentos legais para contestar a retomada do imóvel, pode ser necessário entrar com uma ação judicial. Seu advogado poderá orientá-lo sobre os procedimentos e prazos necessários.
Acompanhe as notícias e atualizações relacionadas a casos de retomada de imóveis pela Caixa. Fique atento a possíveis mudanças nas leis e regulamentos que possam afetar seu caso. Manter-se informado é essencial para tomar as melhores decisões durante o processo de recuperação do imóvel.
Recuperar um imóvel retomado pela Caixa Econômica Federal pode ser um desafio, mas não é impossível. Conhecer seus direitos, negociar com a Caixa, buscar assistência jurídica e estar informado sobre o processo são etapas importantes para aumentar suas chances de sucesso. Lembre-se de que cada caso é único, portanto, é fundamental consultar um advogado especializado para obter orientação personalizada.
Esperamos que este artigo tenha fornecido informações úteis sobre como recuperar um imóvel retomado pela Caixa. Boa sorte em sua jornada de recuperação!
Quando a Caixa toma um imóvel o que acontece?
O atraso no pagamento das prestações tem feito muitos mutuários perderem seus imóveis. Na Caixa Econômica Federal, que controla cerca de 70% do crédito imobiliário do país, o número de compradores que perderam o imóvel saltou 53% no ano passado.
Em 2015, foram 13.137 unidades ofertadas em leilão por inadimplência nos financiamentos, contra 8.541 nos 12 meses anteriores, informou o banco ao G1. Desde 2010, esse aumento foi de 93%.
Compradores que financiaram imóveis por outros bancos também passam pela mesma situação. No ano passado, a técnica em edificação Clarissa (o nome foi trocado a pedido da entrevistada), de 36 anos, ficou seis meses sem pagar as parcelas do imóvel que comprou na zona leste de São Paulo, financiado pelo Itaú. “Eu queria pagar até o fim, mas tive problemas financeiros porque trabalho no setor de construção civil”, conta.
Sem receber contato para negociar a dívida, Clarissa recebeu uma notificação de um escritório que cuida das cobranças do banco e, depois de 15 dias, o imóvel foi retomado e seguiu para leilão. “Tentei negociar o pagamento, mas não consegui. Eu tinha o dinheiro para quitar as parcelas em aberto, mas eles não aceitaram”, diz.
Para tentar impedir que o imóvel fosse vendido em leilão, Clarissa pediu uma liminar, que foi negada em primeira instância, mas concedida depois pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) após o imóvel ter sido ofertado, mas o caso ainda não foi resolvido. “Eu sabia que existia o risco de perder o imóvel se eu deixasse de pagar, mas não tinha ideia de que fosse tão rápido”, diz.
O aumento de calotes do imóvel financiado foi acompanhado de um volume 33% menor do crédito imobiliário no país em 2015, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Os preços, por sua vez, recuaram 8,48% no ano passado em termos reais (descontada a inflação), de acordo com o índice FipeZap.
“Ninguém compra um imóvel pensando em não pagar. O principal motivo para essa inadimplência foi o desemprego e a perda da capacidade de compra do brasileiro”, avalia o advogado Marcelo Tapai, especializado em direito imobiliário.
Casos na justiça
No primeiro trimestre, a procura por opções de desistência do financiamento bancário subiu 12% na Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (Amspa). Marco Aurélio Luz, presidente da entidade, diz que boa parte dos compradores desconhece que, ao contrário do contrato com a construtora, não é possível desfazer o financiamento com o banco.
O direito de arrependimento na compra, previsto no artigo 49 do Código do Consumidor, não se aplica ao financiamento bancário. “Se o cliente não conseguir pagar as prestações nem negociar, ele tem duas opções para evitar a retomada: vender o imóvel e pagar a dívida com o banco ou transferir a dívida para outra pessoa”, explica Luz.
Segundo Tapai, do Tapai Advogados, a maior parte dos contratos de crédito com o banco é de alienação fiduciária, que permite tomar automaticamente o imóvel sem precisar passar.