O que é o agronegócio?
Você sabe o que é agronegócio? Ele diz respeito a todas as atividades econômicas que se relacionam com a produção e comercialização de produtos agrícolas. Constituindo um mercado amplo e bastante presente no dia a dia das pessoas, seu impacto atinge diversos segmentos de mercado, já que é praticamente a base da Supply Chain.
É um dos setores que mais gera empregos no mundo e possui importância vital não apenas para a economia, mas para o desenvolvimento humano. Aliás, o agro (como é popularmente conhecido) é também sinônimo de inovação e tecnologia, sendo um dos setores que mais investe em tendências para aprimorar seus processos.
Desde a inteligência artificial na agricultura até o uso de sistemas de gestão completos, que auxiliam na automação de toda operação. É por isso que, para o seu sucesso, o mercado agro depende de desenvolvimento, de modo a equalizar os impactos da produção com a demanda crescente.
E isso é algo que se conquista com inovação, tecnologia e qualificação profissional. Bom, para entender o que é agronegócio, é preciso compreender que o setor tem diversas características e desdobramentos em sua atuação. Se você deseja saber mais sobre esse ramo de negócio e conhecer seus detalhes, continue a leitura deste guia completo! Exploramos tudo sobre o mercado agro, confira!
O agronegócio é o conjunto de atividades econômicas que derivam ou estão conectadas à produção agrícola e seu comércio. Trata-se de um importante pilar da economia brasileira. Aliás, engana-se quem pensa que o agro restringe-se à fazenda e à colheita. Existem vários exemplos de organizações do agro, como empresas de fabricação de máquinas agrícolas, fornecimento de sementes e produtoras de agroquímicos.
A agricultura é um dos setores econômicos que mais emprega pessoas no mundo. No Brasil, de acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgados no portal Uol, o mercado agro brasileiro registrou a abertura de mais de 61 mil vagas em 2020. Trata-se do melhor resultado nos últimos 10 anos!
Com a crise e a pandemia, a produção agrícola brasileira ganhou destaque, sendo a válvula de escape para vários países. Especialmente no Brasil, onde o agronegócio familiar é a principal fonte de alimentos e renda para muitas pessoas que vivem na pobreza. Assim, investir na agricultura não é apenas uma das estratégias mais eficazes para melhorar a segurança alimentar e promover a sustentabilidade, mas também é essencial para o desenvolvimento econômico de muitos países.
O agronegócio trata os diferentes aspectos da criação de produtos agrícolas como um sistema integrado. Os agricultores criam animais e colhem frutas e vegetais com a ajuda de técnicas sofisticadas de colheita, incluindo o uso de geolocalização para direcionar as operações. Por outro lado, os fabricantes da agroindústria desenvolvem máquinas cada vez mais eficientes. Inclusive, equipamentos autônomos, um exemplo são as colheitadeiras com piloto automático. Já as fábricas de alimentos, em especial de orig
Qual é o principal objetivo do agronegócio?
OBJETIVO DO AGRONEGÓCIO: Gerar desenvolvimento, renda e emprego para cada uma das regiões do Brasil. Buscar alternativas para diversificar a fonte de renda do produtor agropecuário brasileiro. Nas últimas décadas passamos de um importador de alimentos para o grande celeiro do mundo.
Quais são os tipos de agronegócio?
O senso comum costuma acreditar que o agronegócio está restrito a zonas rurais e cidades de interior; contudo, a enorme variedade de setores envolvidos faz que a atividade esteja presente em todo o Brasil e tenha uma influência significativa na economia nacional. De acordo com dados divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2019 o agronegócio foi responsável por 21,4% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do País, gerando mais de R$ 1,55 trilhão para nossa economia.
Os números de 2020 ainda não foram consolidados, mas a CNA estima que o PIB do setor deve crescer 9% no ano, mesmo com a crise causada pela pandemia. Os bons resultados foram possíveis pelo aumento dos preços de várias commodities, pela alta na produção e pelas exportações proporcionadas pela desvalorização do real.
O mercado externo é um dos pontos que mais merecem destaque quando falamos do agronegócio no Brasil. “A cada US$ 10 exportados pelo Brasil, US$ 5 foram do agronegócio”, afirma Lígia Dutra, superintendente de relações internacionais da CNA. Isso corresponde a 58% das exportações brasileiras, segundo os últimos dados divulgados em 2020.
O agronegócio vai muito além das atividades desenvolvidas diretamente no campo. Segundo definições compartilhadas pela Fundação Instituto de Administração (FIA), da Universidade de São Paulo (USP), é possível dividir o agronegócio em três níveis principais:
Em cada um desses níveis, é possível encontrar uma infinidade de setores, e não há limitações exatas, já que essas divisões podem ser diferentes para cada especialista ou entidade e muitos negócios englobam mais de uma atividade. De modo geral, é possível fazer uma primeira divisão no setor primário entre agricultura e pecuária: de acordo com a CNA, a primeira corresponde a 68% do PIB do agronegócio e a segunda, aos 32% restantes.
Na agricultura, é possível dividir os setores produtivos por culturas, e o plantio de grãos é, por uma larga margem, o carro-chefe desse mercado: só a soja é responsável por R$ 1 em cada R$ 4 gerados pelo agronegócio brasileiro, com o milho em terceiro lugar no ranking. O segundo lugar é ocupado pela carne bovina, que é o setor mais importante quando se trata de pecuária.
Além dos três produtos de maior destaque mencionados, pode-se destacar outros 15 setores cujos indicadores são acompanhados continuamente pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura da USP:
- Café
- Canade-açúcar
- Carnes
- Citros
- Lácteos
- Leguminosas
- Olerícolas
- Ovinos e caprinos
- Peixes
- Produtos florestais
- Proteína animal
- Proteína vegetal
- Raízes e tubérculos
- Sucroalcooleiro
- Vitivinícolas
Naturalmente, cada um desses setores necessita de uma cadeia produtiva completa para que o resultado de seu trabalho vá do campo ao consumidor final — retornando aos três níveis mencionados.
Nesse sentido, as agroindústrias que transformam as matérias-primas do campo estão entre os setores mais importantes; segundo dados divulgados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), elas geram 5,9% de todo o PIB do País. Também é possível destacar o setor das agrotechs, que estão levando o mundo da tecnologia e das startups.
O que faz uma pessoa que faz agronegócio?
Se você está pensando em se tornar um profissional Técnico em Agronegócio, saiba que este é um dos setores que mais cresce no país. Em 2019, por exemplo, a soma de bens e serviços gerados pelo agronegócio chegou a 21,4 % do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro — segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O principal desafio do Técnico em Agronegócio é aumentar a eficiência do mercado agrícola e industrial. Por meio de técnicas de gestão e de comercialização, este profissional atua na execução de procedimentos para planejar e auxiliar na organização e controle das atividades de gestão do negócio rural.
Diferente do técnico agrícola, que trabalha focado na produção, o técnico em agronegócio é voltado à gestão das empresas agrícolas. Mas, sua atuação não se limita aos processos internos de uma fazenda, pode trabalhar em empresas comerciais, estabelecimentos agroindustriais, serviços de assistência técnica, extensão rural e pesquisa, revendas, consultorias e em empresas de fomento.
Além de identificar os segmentos das cadeias produtivas do setor agropecuário e avaliar os custos de produção e aspectos econômicos para a comercialização de novos produtos e serviços, esse especialista pode idealizar ações de marketing aplicadas ao agronegócio.
Este profissional também é responsável por executar ações sociais e ambientais visando à sustentabilidade dos negócios rurais, tendo em vista que se faz cada vez mais necessário produzir de forma consciente, garantindo a preservação dos recursos naturais, para que as futuras gerações consigam suprir suas necessidades e o planeta não tenha sua qualidade de vida prejudicada.
Sendo assim, o Técnico em Agronegócio é um agente de transformação que atua como parceiro do produtor rural, utilizando técnicas inovadoras e sustentáveis, na conquista pela produtividade e lucratividade, com visão empreendedora para a melhoria da qualidade de vida do meio rural.
Qual é a situação do agronegócio no Brasil?
No acumulado dos últimos 12 meses, houve alta de 29,6% nas exportações e de 15,1% nas importações do agronegócio. Com isso, o saldo da balança comercial do setor aumentou para US$ 142,66 bilhões nesse período, desempenho mais que suficiente para compensar o déficit acumulado pelos demais setores (US$ 78,46 bilhões).
Qual a importância do agronegócio para o Brasil?
O agronegócio no Brasil tem se mostrado um dos segmentos econômicos de maior evolução e capacidade de gerar riquezas e reduzir as disparidades sociais. Hoje, a cadeia produtiva é responsável por mais que a metade das exportações e por cerca de 25% do produto interno bruto brasileiro.
Os dados do agronegócio no Brasil são surpreendentes. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a taxa de crescimento do PIB agropecuário, publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm sido também elevadas nos últimos anos, impulsionado pelo protagonismo da soja nas demandas dos principais países importadores, especialmente China e Estados Unidos.
O superávit do setor foi maior do que o da própria balança comercial, que registrou US$ 50,9 bilhões em receita líquida, enquanto o agronegócio excedeu a marca de US$ 100 bilhões (CEPEA).
A atividade agrícola para exportação tem sido um importante propulsor para o crescimento do produto interno brasileiro. O agronegócio hoje é responsável por 50,8% de tudo exportado no Brasil, e este resultado está ligado à alta produtividade motivada por incrementos tecnológicos usados no campo.
Percebe-se que o agronegócio no Brasil tem sido o propulsor da economia. O setor contou com uma participação de 25% do produto interno bruto no ano de 2022, segundo estudo do CEPEA.
O agronegócio é um dos setores econômicos mais dinâmicos no Brasil, levando a debates sobre como sua expansão pode oferecer oportunidades para o desenvolvimento local, superando a atual estratégia simplificada de expansão para novas fronteiras agrícolas com altos custos sociais e ambientais.
Com a perda relativa da participação industrial na economia, o agronegócio tornou-se fundamental para a balança comercial e um dos principais dinamizadores da economia brasileira, inclusive da indústria relacionada à produção agropecuária.
Em 2019, o agronegócio como um todo foi responsável por 21% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (incluindo a produção agropecuária e a indústria a montante e à jusante da fazenda), enquanto a produção agropecuária apenas representou 5% do PIB nacional.
Já em 2022, o agronegócio foi responsável por 25% do PIB brasileiro, com destaque para a safra agrícola de 2021/22, por exemplo, estimada em 271,2 milhões de toneladas, representando um recorde para o setor e uma alta de 5,6% em relação à safra anterior.
O avanço é decorrente do uso intensivo de tecnologia e transformação digital associadas a técnicas inovadores de cultivo de solo, insumos e sementes melhoradas, georreferenciamento e uso de drones.
A atual situação de um ambiente de negócios liberal e globalizado em que o país se insere resulta na necessidade de um novo paradigma de desenvolvimento baseado em oportunidades criadas por setores econômicos dinâmicos como é o caso do agronegócio.
Um desafio crucial é a consolidação de empresas de capital doméstico ao longo das cadeias produtivas do agronegócio feito n.
Qual é o estado do agronegócio no Brasil?
Agrofy Brasil
Publicado em 23 de nov. de 2023
A produção agropecuária brasileira gera valores bilionários em praticamente todas as unidades da federação.
Ainda assim, algumas delas têm destaque especial de acordo com dados oficiais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Do total do Valor Bruto da Produção (VBP) estimado em R$ 1,150 trilhão em 2023, cinco estados respondem por quase 60% de toda a riqueza produzida dentro das fazendas.
Por ordem, Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás formam o Top 5 do agro brasileiro entre os estados.
Somadas, estas unidades da federação geram um faturamento de R$ 689,74 bilhões, que corresponde a 59,97% do VBP da agropecuária do país.
Além deles, outros estados importantíssimos para o setor vêm na sequência como Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia e Pará.
Vale dizer que existe uma variação neste ranking a cada ano, segundo as cotações agropecuárias e o volume produzido a cada temporada.
Em relação ao ano passado por exemplo, os produtores paranaenses ultrapassaram os paulistas, bem como os catarinenses superaram os baianos.
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O que falar sobre o agronegócio?
O agronegócio é um setor econômico bastante importante para a sociedade mundial, pois envolve uma cadeia de produção alimentar que interliga vários setores, como a agricultura, a pecuária e a indústria, além do comércio que consome seus produtos.
Nesse setor, o emprego de tecnologia é intenso, não sendo restrito ao campo rural, estando também presente no campo industrial, com indústrias de sementes, adubos, agrotóxicos e outros insumos agrícolas.
O agronegócio, também conhecido por agrobusiness, compreende as atividades econômicas ligadas à agropecuária, ao manejo de florestas para comércio e serviços (silvicultura) e ao extrativismo vegetal. Esse termo foi cunhado na década de 1950, mas popularizou-se na década de 1970, no auge da Revolução Verde.
Todas as empresas que fornecem insumos agrícolas aos agricultores, remédio ao gado e máquinas para a agricultura e os bancos que fornecem empréstimos financeiros aos grandes empresários do campo também estão relacionados com o agronegócio.
Além desses segmentos, podemos citar como integrante no agronegócio o comércio, seja varejista, seja atacadista, que lida com os produtos voltados para o meio rural. Armazenamento, logística, distribuição e até o marketing dessas atividades comerciais também estão agrupados no agronegócio. Com isso, podemos perceber que vários setores da economia estão relacionados ao agronegócio, o que mostra sua força e importância socioeconômica.
Como características do agronegócio, podemos citar as médias e grandes propriedades rurais que conseguem alta produtividade em seus respectivos ramos de produção, tanto na agricultura quanto na pecuária. Na agricultura, é frequente a prática da monocultura, ou seja, a produção de um tipo de plantio apenas. Em muitos casos, há propriedades que praticam as duas modalidades, criando gado e plantando algum tipo de vegetal.
As médias e grandes propriedades rurais desempenham um papel importante para outra característica do agronegócio: a modernização do campo. Esta é resultado de intensas transformações científicas e tecnológicas a partir da década de 1950, com maior intensidade na década de 1970, com o surgimento dos Organismos Geneticamente Modificados (OGM), por exemplo.
Essa modernização engloba máquinas, sementes modificadas, técnicas de cultivo e criação de animais avançadas e desenvolvimento de produtos que aceleram o ciclo natural de plantio e crescimento de plantas e gados. Existem laboratórios especializados em aprimorar espécies de animais ou para cultivos, a fim de melhorar e aumentar a produção.
Esses fatores (extensão das propriedades e modernização) contribuem para elevada produtividade do solo, o que faz com que haja uma agropecuária modernizada. Tudo isso é fruto de grandes investimentos de capital, sendo esta mais uma característica marcante do agronegócio: a concentração de renda e riquezas.