O que precisa para conseguir um advogado gratuito?
O atendimento da Defensoria Pública é gratuito e prestado a pessoas que não tenham condições financeiras para contratar advogado.
O agendamento é feito pelo assistente virtual DEFI, disponível das 8h às 18h, em dias úteis.
Assista aqui ao vídeo explicativo sobre o agendamento.
Se tiver dificuldade com o agendamento online, você também pode agendar ligando gratuitamente para 0800 773 4340. Disponível das 7h às 19h, em dias úteis.
O agendamento é feito pelo assistente virtual DEFI, que você encontra no canto inferior direito da sua tela. Ele está disponível em dias úteis das 8 às 18 horas.
Nos finais de semana e feriados, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo presta atendimento somente para casos URGENTES, no horário das 7 às 12 horas.
Caso tenha dúvidas se seu caso é urgente, clique aqui para saber mais.
Qual o valor do salário de um advogado?
A média salarial de Advogado é de R$ 4.600 por mês nessa localidade (Brasil). A remuneração variável de Advogado em Brasil é de R$ 600, variando entre R$ 175 e R$ 1.875.
Como saber se eu seria um bom advogado?
Gosta de assistir filmes e séries sobre julgamentos e tribunais, sonhando em ser protagonista de histórias de sucesso como aquelas do cinema, mas tem dúvida se a carreira jurídica é para você? Essa insegurança é normal, na hora de escolher um curso superior.Afinal, o que faz um advogado ser bem-sucedido não é só tirar boas notas na faculdade e vestir-se com sobriedade e elegância. A função exige qualidades que não são avaliadas por exames acadêmicos e nem pela aparência física.
Então, como saber se você tem perfil para seguir carreira jurídica? Que sinais indicam que você pode se sair bem no mundo das leis? Comece lendo o nosso post e saiba o que observar antes de tomar uma decisão tão importante para o seu futuro profissional.A função de um advogado é encontrar soluções para problemas complexos. Para isso, você precisa ser metódico e analítico, e abordar os desafios com racionalidade. Muito de seu tempo será gasto com leituras, observações e pesquisas, até encontrar a melhor saída para o seu cliente.
Se você não desiste facilmente diante dos problemas e se sente realizado ao descobrir a melhor solução para um caso, isso é um bom sinal de sucesso na futura carreira.Quando vê alguém ser acusado injustamente, sofrer humilhação ou preconceito, você sente vontade de interferir ou de denunciar o caso à polícia? Esse é outro sinal de que pode se tornar um bom advogado.
Ao contrário do que alguns possam pensar, advogados não são pessoas frias e sem coração. Exatamente porque se importam com os outros, eles dedicam anos de estudos na faculdade para garantir que a justiça seja feita e que os julgamentos aconteçam sempre dentro da lei.
Você entra em pânico e não consegue raciocinar direito quando está sob pressão? Tem dificuldades ao lidar com críticas ou argumentações contrárias ao seu ponto de vista? Então, talvez seja melhor pensar duas vezes antes de optar pela carreira jurídica.Para ser bem-sucedido, o advogado precisa ser autoconfiante e manter a calma em situações desfavoráveis. A parte contrária ao que você defende estará atuando para destruir seus argumentos. Conseguir manter a cabeça fria em situações desfavoráveis será fundamental para a defesa de seus representados.
Você se sai bem em português, interpretação de textos, literatura e outras disciplinas relacionadas ao nosso idioma? Gosta de analisar as obras literárias e de “descobrir o assassino” em livros de suspense?Isso também será útil na carreira jurídica. O advogado precisa de uma mente analítica para interpretar a lei, e também de se expressar bem em português escrito ou falado, para conduzir uma argumentação convincente.
Outra qualidade fundamental para quem quer seguir a carreira jurídica é a capacidade de pesquisar. É preciso se debruçar sobre livros e mais livros, para preparar estratégias legais na defesa dos interesses de seus clientes.Portanto, é bom se preparar para pesquisar, absorver e interpretar informações com rapidez e eficiência. Se você já gosta de trabalhos de pesquisa em sua.
Como se defender de um processo sem advogado?
A Lei 9.099/95 vai completar 25 anos em 2020. Desde o início de sua vigência a sociedade passou por diversas transformações e tem sido um desafio manter os juizados especiais do país céleres, ágeis e simplificados, conforme preconiza a norma.
A necessidade de modernização e atualização da atual legislação foi um dos temas abordados na entrevista com o juiz Aiston Henrique de Sousa, da 1ª Turma Recursal do TJDFT, que falou, ainda, sobre a importância do trabalho desenvolvido pelo Fórum Nacional de Juizados Especiais*, que foi presidido pelo magistrado no período 2018/2019.
Os juizados especiais foram criados pela Lei nº 9.099/95 e, portanto, existem há quase 25 anos no Brasil. Como estes juízos contribuíram para o aumento do acesso à Justiça no país?
Eu considero que o aumento do acesso à Justiça se deu em três principais áreas. A primeira foi a implementação da conciliação, que antes era uma previsão normativa que nem sempre era levada à prática. A segunda foi a facilitação do acesso mediante um procedimento simples, que permite até mesmo à parte leiga postular perante os juizados. Isso representou a consciência do cidadão de que ele pode defender os seus direitos de forma rápida. Não precisa de muito dinheiro, não precisa de um advogado. Qualquer cidadão é apto a procurar o Poder Judiciário e fazer a defesa dos seus direitos. E a terceira foi a criação de um espaço de consenso no âmbito da justiça criminal, que antigamente não era prevista. Até a vigência da Lei 9.099, quando se praticava um crime, o Estado tinha que, necessariamente, punir. E com essa lei se permitiu a transação penal e a suspensão do processo criminal como forma de evitar punição, desde que a parte assuma determinados compromissos perante o Estado.
De 1995 para cá muita coisa mudou na sociedade.
O senhor considera que a atual legislação precisa ser revisada? Atualmente, existe algum movimento neste sentido?
Em 95 a gente vivia em outro mundo. As relações sociais eram presenciais, basicamente. O processo era físico. Hoje em dia você vive em uma sociedade em que as relações se dão online. É muito comum encontrarmos consumidores que estão comprando na China, na Europa, nos EUA e o processo é virtual. Não há o encontro direto entre as partes, a não ser nas audiências. Além disso, há uma demanda muito grande por prestação jurisdicional que não era prevista naquela época. Hoje nós temos cerca de 5 milhões de processos por ano em todo o Brasil nos juizados especiais. Então, toda essa realidade é diferente da realidade de 95. Além disso, há uma pressão muito grande por mudanças, principalmente no âmbito do Parlamento. Existem dezenas de projetos de lei tentando modificar a Lei 9.099. Nesse quadro, o FONAJE tomou a iniciativa de promover a discussão de uma reforma ampla que possa trazer as mudanças necessárias para o âmbito da lei. Assim, uma sugestão de revisão da legislação, proposta que engloba o pensamento dos juízes dos juizados especiais, foi entregue ao Senado Federal em novembro.